A ação, com a qual a Bolívia vinha fazendo ameaças nos últimos dois anos, será apresentada em meio a uma forte tensão entre La Paz e Santiago que, inclusive, afetou o traçado de um corredor bioceânico que também envolve Brasil e Peru.
Em discurso pelo Dia do Mar, celebração anual da Guerra do Pacífico que deixou o litoral boliviano nas mãos do Chile, Morales disse que a Bolívia é um Estado pacífico, mas firme em sua intenção de “integração marítima”.
“Estamos preparados para ir aos tribunais internacionais, razão pela qual decidi que nos próximos dias uma comissão viaje a Haia para apresentar a ação para voltar ao mar com soberania”, afirmou.
A decisão final de apresentar o processo foi apoiada por cinco ex-presidentes bolivianos que se reuniram com o mandatário indígena, segundo a mídia local.
“Com a força da razão e com o calor da unidade do povo boliviano faremos valer diante do mundo nosso direito de ter um acesso soberano ao mar”, afirmou o presidente, quem acusa o país vizinho de não ter vontade de diálogo.
FONTE: Reuters – Por Carlos A. Quiroga