Por Guilherme Wiltgen
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil, completou 15 anos no último dia 23 de dezembro de 2023, e segue revolucionando a tecnologia e a indústria naval brasileira, consolidando-se como um dos principais Programas Estratégicos de Defesa do Brasil.
Já o ano de 2024 iniciou com um marco significativo no PROSUB com a entrada em serviço do segundo submarino da Classe Riachuelo, o Humaitá (S41).
O objetivo do programa visa contribuir para a garantia do controle marítimo das áreas estratégicas de acesso marítimo ao Brasil e permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacidade de construção desses meios navais no Brasil, com a entrega quatro submarinos convencionais com todos os seus sistemas integrados e em operação.
Cronograma de entrega atualizado pelo Ministério da Defesa até Dez/23:
Previsto em 2024:
• SBR-2: Submarino Humaitá – Entrega ao Setor Operativo (12/01/2024);
• SBR-3: Submarino Tonelero – Lançamento ao mar em março (27/03/24), imersão estática em maio, saída ao mar em julho e 1ª Imersão em Grande Profundidade (IGP) em setembro, lançamento de armas em novembro e entrega em dezembro
• SBR-4: Submarino Angostura – Embarque de baterias em setembro e 1ª carga completa em dezembro.
Previsto em 2025:
• SBR-4: Submarino Angostura – Lançamento ao mar em abril, 1ª saída de mar em julho, 1ª Imersão em Grande Profundidade (IGP) em setembro, lançamento de armas em novembro e entrega em dezembro.
Ao final do PROSUB, a Marinha do Brasil passará a contar com quatro submarinos convencionais no estado da arte, os mais modernos e capazes da América Latina, prontos para cumprir a missão de patrulhar as águas jurisdicionais brasileiras, a Amazônia Azul e as áreas de importância estratégica para o Brasil.
Tem que ter o segundo lote, sim. O mais difícil já foi feito: Ir na França, aprender as técnicas e absorver os conhecimentos, construir todo o complexo industrial e fazer os submarinos aqui. Sem falar no dinheiro investido: Até agora mais de R$ 40 bilhões. Aí agora que chega final da primeira etapa, a produção dos Scorpenes, a gente vai deixar o chão de fábrica sem emprego? Não! Encomenda mais 4 e continua fazendo o que puder do nuclear. O importante é manter os empregos e aumentar a capacidade de dissuasão.
Seria ótimo se a MB pudesse contar com 8 Scorpenes BR, 2 IKL’s modernizados, para serem usados apenas em exercícios com outros marinhas, e assim preservar os Riachuelos e os 6 nucleares originalmente previstos.
Mas essas coisas dependem muito da economia nacional e mundial e das ambições daquela nesta.
Na minha opinião a MB deveria se dar por satisfeitas com 12 Scorpenes BR, 2 IKL’s modernizados e 6 nucleares. Garantiria emprego construtivo à ICN por pelo menos 20 apos 2025.
6 nucleares ? Nem países com economia maiores e militarmente mais poderosos que o nosso conseguem manter isso aí em operação. Tirando China, EUA e Rússia e talvez a Índia, esqueça, o resto não consegue
Na década de 1980, a França manteve a paridade de um submarino nuclear tático, para cada nuclear estratégico
O Brasil deveria fazer o mesmo: construir um nuclear, para cada Scorpene Br, feito.
Com esses 40 bilhões a gente poderia ter comprado 10 Scorpene de prateleira.
Aguardando o tão necessário segundo lote destes submarinos.
Somente 5 submarinos para uma costa imensa que temos é insuficiente.
Não se pode perder o conhecimento técnico. Buscar vendas externas e m segundo lote, com melhorias,
é um das formas de manter a proficiência e o Know How sobre estes equipamentos.
Vc acredita q terá um segundo lote, cada vez mais tá tendo cortes da defesa
Lembrando Klesson que o Scorpené é francês, então em se tratando de vendas envolve mais o interesse dos franceses do brasileiro, a não ser que haja um acordo de que algum seja construído no Brasil.
Boa tarde amigo Guilherme você sabe o estaleiro de Itaguaí pode construir navios patrulha?Os Npa BR 500 serão construidos no AMRJ?
Obrigado
Abs.
Fábio,
Poder Itaguaí pode, precisa aguardar a definição de onde serão construídos.
Abs
Pode construir sim tq fazer algumas anotações, mais o principal erro é que estão perdendo mão de obras, trabalho lá e quando não estão demitindo, profissionais extremamente competente estão saindo, pois não tem perspectiva de crescimento devido a falta de projetos futuro!