Santiago, Chile, 10 de abril de 2024 — A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram o início de estudos colaborativos para identificação de potenciais adaptações de plataformas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). As plataformas a serem utilizadas já são operacionais na Força Aérea Brasileira, como o C-390 Millennium.
“A Força Aérea Brasileira monitora constantemente sua capacidade de pleno atendimento das missões no contexto atual, ao mesmo tempo que olha para os desafios futuros e a evolução das tecnologias. Estudar a aderência e adaptabilidade de plataformas da Embraer aos desafios futuros das missões IVR é um caminho natural para maximizar comunalidade e autonomia tecnológica”, aponta o Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica.
“A Embraer tem um histórico bem-sucedido na adaptação de suas plataformas para diferentes objetivos. Os estudos conjuntos permitirão a ampliação do portfólio de soluções para atendimento das necessidades operacionais em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento da FAB e de potenciais clientes internacionais. Este é mais um passo importante na relação de longo prazo entre Embraer e FAB.”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O anúncio ocorreu na Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE), contando com a presença de Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança; e do Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica.
FONTE: Constant Contact
Excelente notícia!
O kc390 tendo outras capacidades transforma essa aeronave em um sucesso ainda maior.
Parabéns a Embraer e vida longa aos brasileiros envolvidos!
Apenas para colaborar ocm o debate, o KC390 já foi projetado/produzido com sonda de reabastecimento, o que, além de dispensar a necessidade de utlização de tanques externos apara almentar o alcance, torna sua permanencia on station limitada apenas pelo limite físico da tripulação. Além disso, já é uma aeronave pensada e desenvolvida para utlização militar, sendo mais robusta que os E-Jets 190 e 195, demandando, por isso, menos “adaptações”. Mas… com a palavra, a mãe das crianças… a EMBRAER.
Plataforma e forças erradas…
O correto seria o 190 (ou o 195) e a Marinha.
Será que não poderia desenvolver kits em contêineres. De modo que os consoles estariam dentro destes. E de acordo com a missão seria só embarcar estes container na aero nave?
Deviam pensar também em um KC-390 com a fuselagem alongada, com maior capacidade de carga
Só esqueceram de um detalhe: a Embraer não projetou a asa do C-390 com pontos duros, apenas com a sonda de acoplamento para reabastecimento.
Seria uma oportunidade de lançar uma nova asa? Sei que ainda é cedo, mas um KC-390 que pudesse receber tanques subalares ou armas, até mesmo drones suicidas ou de vigilância que poderiam ser lançados das asas para acompanhar uma equipe que eventualmente saltaria ou estivesse em solo requisitando suporte em operações especiais, seria incrível.
Ser a Embraer que lança essa versão, então é porque ela tem um plano mesmo e inclusive essa empresa tem uma fama de aeronaves convertidas com sucesso que não me faz dúvida da empresa ela é bem consagrada.
A Embraer vai fazer um estudo em qual a melhor plataforma a se utilizar…, é o caminho !!!…
Na minha ótica o c390 é bem maior q os E190 e E195, mas se forem construídos com materiais iguais ao radome do radar vai diminuir a assinatura do radar, e aí a fab usa aquela tinta q faz milagre, q é furtiva ao radar, o c390 vai parecer uma andorinha no radar inimigo.
Os bombardeiros dos eia e russos estão usando carocel giratório de armas e aí seria uma boa, ao girar o carrocel o piloto do c390 por exemplo, escolheria torpedos, mísseis, bombas. E na outra parte os sistemas de sono boias, e como ficaria o espaço interno p a tripulação e operadores de sistemas?!, mas vão estudar isso também.
Qualquer modelo da Embraer, bem estudado e projetado seria bem vindo, o auxílio da fab nos estudos é bom, mas se as futuras aeronaves fossem da marinha, seria melhor ainda, como aviacao aero naval.
O conjunto da obra poderia ser acompanhado com os preator 600 com radar israelemse fazendo as funções dos antigos banderulhas, drones navais, gripe, tudo como força aero naval, visto q a marinha tem bastante pilotos sem aviões, desativação de alguns skyhawks…
Abraço
Como base de estudos utilizar as mais variadas plataformas é um caminho natural, assim conseguem analisar e contrapor desempenho e as mais amplas possibilidades que no final vai gerar um modelo mais viável e consequentemente o investimento digamos mais pesado será feito.
Olhando o C-390 como plataforma de patrulha marítima é ok mas ao mesmo tempo penso que os E-Jets tem um maior potencial, uso como base o mercado onde hoje reina soberano o P-8A da Boeing e sem nenhuma grande ameaça. A escolha por uma plataforma como o 737 foi acertada e de menor custos do que adaptar um outro modelo militar para tal função, peças e suporte em todo o mundo e assim por diante.
Os E-Jets em especial os de primeira geração estão gradativamente saindo de operação e os valores de aquisição tornam estes bem atrativos, agora vai da Embraer selecionar a plataforma mais adequada e ver no que isso vai dar. Espero que em breve mais notícias sobre o Sea Sultan da marinha do Paquistão venham á tona para nos dar uma visão mais ampla do programa e os seus potenciais, isso pode ajudar a entender melhor os caminhos a serem seguidos.
Hoje o mercado tem uma demanda interessante para a substituição do P-3 em especial dado o volume destas aeronaves comercializadas ao longo dos anos, e as opções de substituição são poucas com Boeing dominando o segmento de maior porte e Airbus/ATR os medianos leves. A chegada da Embraer no chamado “entry level” pode da uma agitada no mercado e fica a torcida para que a melhor plataforma seja selecionada.
A plataforma ideal não seria E190, e deixar o millenium para o que ele foi criado.
E o E190 não foi criado para transporte de passageiros?
Notar que trata-se de estudos para identificação de potenciais adaptações de plataformas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR).
O P8 da Boeing atinge 85 toneladas de peso máximo. Possui 6 pilones externos, transporta até 4 Harpoons, possui uma baia interna de armamentos onde pode levar torpedos Mk-54, sonoboias (mais de 100), kits de sobrevivência no mar, etc, tudo dentro da aeronave, possui 5 cabines para os operadores, com telas, consoles, computadores, etc, além dos sensores e 6 tanques de combustível auxiliares para ampliar seu alcance para mais de 8.000 km de alcance ou poder permanecer 4 horas em missão sobre uma área a mais de 2.000 km de distãncia da base.
O C-390 possui 81 toneladas de peso máximo. Cerca de 6.000 km de alcance. O seu grande espaço para transporte pode ser “configurado/convertido” para colocar tanques de combustível adicionais, ampliando o alcance para algo semelhante ao P8 ou até mais, esse mesmo espaço seria utilizado para consoles, operadores, sonoboias, torpedos, kits de salvamento, etc e mísseis antinavio carregados externamente.
O E190 é uma aeronave menor com peso máximo na faixa de 55 toneladas. Não teria o mesmo espaço para acomodar tantos armamentos e ainda tanques de combustível adicionais. As vastidões dos oceanos indicam uma preferência por aeronaves que possam permanecer horas em missão e uma aeronave de patrulha marítima armada, precisa ter capacidade de carga razoável ou boa para levar os armamentos.
Eu acho muito mais acertada a escolha do C-390 para esta missão.
Claro que estão apenas estudando e outras questões como custos podem definir qual plataforma será a escolhida.
Escolha acertada. Avião com alta capacidade de carga e limite de voo.
Precisa tirar do papel logo, não sabemos por mais quanto tempo os P3 vão aguentar o tranco.
Eu sempre pensei que se isso fosse acontecer um dia, seria utilizando o E-190 ou o 195.
Muito interessante a escolha do C-390. Tomara que renda muitos frutos!