Por Rayane Bueno
Brasília (DF), 28/03/2024 – Durante cerimônia realizada nesta quinta-feira (28), no Ministério da Defesa (MD), foi assinada carta de intenções entre Brasil e França para ampliar a participação brasileira no mercado francês. O instrumento de cooperação estabelece a criação de um Comitê de Armamento entre as partes, com o objetivo de ampliar a parceria estratégica no segmento de defesa e identificar novos projetos conjuntos de interesse. O acordo ocorreu na semana em que o Presidente da França, Emmanuel Macron, cumpre agenda oficial no Brasil.
“Daremos mais um passo nessa profícua relação. O comitê irá proporcionar a continuidade dos avanços da cooperação bilateral e o intercâmbio de informações na área da política industrial de defesa, buscando a identificação de possíveis sinergias dos projetos conjuntos”, disse o Secretário de Produtos de Defesa do MD, Rui Chagas Mesquita.
O comitê sobre armamento será composto por representantes dos Ministérios da Defesa das duas nações. A copresidência do órgão será ocupada pela Secretaria de Produtos de Defesa do Brasil e pela Direção Internacional de Cooperação e Exportação da Direção-Geral do Armamento da França. Ainda este ano, está previsto ocorrer a primeira reunião entre as partes.
Parcerias comerciais
No setor de defesa, Brasil e França já desenvolvem projetos como a construção de helicópteros, submarinos e satélites. Na última quarta-feira (27), a Marinha do Brasil lançou ao mar o 3º submarino convencional do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que faz parte de parceria entre os países firmada em 2008.
Participaram do evento, também, o Secretário-Geral do MD, Luiz Henrique Pochyly da Costa; o Diretor de Desenvolvimento Internacional da Direção Geral de Armamento da França, General Gael Diaz de Tuesta; o Assessor de Assuntos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Flávio Marega; o Diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, General de Divisão José Luis Araújo dos Santos; o Diretor do Departamento de Financiamentos e Economia de Defesa do MD, Contra-Almirante Ricardo Yukio Iamaghuchi; o Diretor do Departamento de Promoção Comercial do MD, Contra-Almirante João Batista Barbosa; e o entre outras autoridades.
FONTE: MD
Sei lá, entende…, mas estes acordos estão com cara de segundas intenções, como enfiar goela abaixo os Rafales, os Ceaser ou “César”, os scopene p pagar marcas e patentes ou comicao p os franceses se tiver 2 lotes ou se o Brasil conseguir vender p outros o submarino, e por aí vai…
A Siatt com parceria com o grupo Edge, vejo com grande esperança, a Embraer recebendo financiamento dos arabes p os aviões de patrulha e guerra naval, a união, parceria, convênio com os países do grupo brics seria bem interessante pois são países q querem caminhar p frente, e agora o Brasil fazendo acordos com os franceses…, só o tempo dirá.
O bom seria os franceses desse “aquele tapinha ” p o desenvolvimento final do sub nuclear tupiniquim, mas parece q eles estão fazendo charme p o Brasil comprar mais “coisas deles”, ou se os eia “fizeram tal ligação ” e proibiram tudo como sempre…
Agora vamos ver o q acontece, mas o q eles fazem ou falam em portas fechadas nós nunca saberemos.
A França é o maior país do mundo q mais faz magia branca ou bem, é também o q mais faz magia negra ou mal do mundo, e ao relacionar com um militar francês, vc não saberá se ele é do bem ou do mal, digo pois existem muitos ingênuo…, e se tomar uma rasteira, ou punhalada pelas costas, já foi orientado.
Abraço
No auge da minha ignorância: faz sentido ter a França como aliado militar? Continuar comprando material francês de defesa?
França sempre teve posturas e decisões contra o Brasil. Sempre foi a pedra no sapato para entrada do Mercosul na UE. Sempre relativizou nossa soberania, sobre a Amazônia em particular.
Na minha opinião, deveríamos procurar outros parceiros.
Esse aperta sua mão com a faca apontada nas suas costas.
Sim faz sentido, sim continuar comprando material militar francês. Ser contrário aos interesses do Brasil não significa ser contra o Brasil, acho que você não percebeu essa diferença. Cada país defenderá seus interesses, não se diz sim para tudo. Essa atitude em relação a Amazônia, João, tem mais a ver com ideologia política e não programa de Estado francês e as pessoas não percebem isso! Outros parceiros também defenderão seus próprios interesses nacionais João, ou seja, quando você diz procurar outros parceiros você está dizendo trocar 6 por meia dúzia. As relações internacionais João são assim mesmo, por mais que se encontre um mínimo múltiplo comum entre os países envolvidos sempre terá um detalhe que uma das partes não aceitará porque isso compromete o país. Foram comprados 4 submarinos novos, o que aumenta o percentual do comércio de armas para a França e ao mesmo tempo renovamos nossa frota de submarinos. Ambos se beneficiam! Já a França não participa da parte nuclear do reator porque isso é algo estratégico para eles: está defendendo os interesses franceses sobre esse tipo de tecnologia. Não me parece ser tão difícil assim entender essas relações internacionais.