O 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx) surgiu de uma necessidade de pronta resposta à agressão realizada contra o Brasil e contra integrantes do Exército Brasileiro (EB), por elementos da Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARC), no início de 1991.
No dia 26 de fevereiro de 1991, quarenta guerrilheiros das FARC, durante uma incursão em território brasileiro, atacaram tropas do EB que se encontravam em instalações semipermanentes às margens do Rio Traíra, que demarca a fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
Em resposta a esse ataque, foram mobilizados dois helicópteros HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera para auxiliar a defesa dos militares brasileiros.
Essa força de helicópteros se deslocou para a Região do Traíra e atuou, lado a lado, com as demais tropas que neutralizaram os agressores. Desde então, a máxima “O preço da liberdade é a eterna vigilância” vem sendo permanentemente empregada, pois parte daquele efetivo de aeronaves, suas tripulações e especialistas não retornou a Taubaté, permanecendo, desde então, na região Amazônica.
O Exército Brasileiro, vendo a necessidade de uma força de helicópteros como peça de manobra de combate, apoio ao combate e apoio administrativo e logístico ao Comando Militar da Amazônia (CMA), resolveu criar, no ano de 1993, uma Unidade de Aviação do Exército nessa que é a maior, e mais inóspita, área do território nacional.
Assim, helicópteros da Aviação do Exército permaneceram na região Amazônica, mediante rodízio de tripulações, ficando inicialmente acolhidos nas instalações do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, por períodos de trinta dias, quando retornavam à sua sede no Comando de Aviação do Exército, sediado até os dias atuais na cidade de Taubaté-SP.
Criação
O atual 4º BAvEx foi inicialmente composto por um grupo de militares transferidos da então Brigada de Aviação do Exército, sediada em Taubaté-SP. Constituiu o que passou a ser chamado de Destacamento Amazônia. Naquele mesmo ano de 1993, recebeu a denominação de 1ª Companhia do 2° Batalhão de Helicópteros.
Em 17 de agosto de 1993, foi extinta a denominação anterior e foi criado o 1° Esquadrão do 2° Grupo de Aviação do Exército, tendo sido ativado como Unidade Aérea a partir de 15 de dezembro de 1993. Por algum tempo, a Força Aérea Brasileira cedeu um espaço e o Batalhão ali permaneceu, até que o atual aquartelamento fosse ocupado.
Desde sua criação, a Unidade sofreu diversas ampliações dos quadros de pessoal, material e instalações, visando atender às crescentes necessidades operacionais do Comando Militar da Amazônia.
Em 1º de setembro de 1997, passou a ser denominado como 4° Esquadrão de Aviação do Exército e, em 2005, 4° Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx).
Esta Organização Militar mantém as tradições de eficiência e operacionalidade, como a primeira Unidade Aérea do Exército Brasileiro a operar na Amazônia.
Batalhão Coronel Ricardo Pavanello
A atual estrutura física, orgânica e humana desta Unidade Aérea foi forjada nas mais críticas circunstâncias, com todas as dificuldades e as adversidades possíveis.
O então Coronel Pavanello, com todo seu empenho, força, suor, fé, abnegação e crença no futuro desta Organização Militar, convenceu todos a sua volta, não mediu esforços e tornou possível a atual estrutura que hoje é o 4º BAvEx.
Inúmeras outras personalidades, integrantes, veteranos e autoridades também acreditaram, contribuíram, e ainda contribuem, para que este Batalhão de Aviação do Exército possa cumprir sua nobre missão de prover aeromobilidade ao Comando Militar da Amazônia e, quando necessário, ao Comando Militar do Norte.
A missão do 4º BAvEx é conduzir operações terrestres na terceira dimensão do combate, cumprindo missões de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico em situações de defesa da Pátria, de garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e em ações subsidiárias. Além de permacer em condições de participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do país.
As aeronaves
O 4º BAvEx conta hoje com dezenove helicópteros para cumprir a sua missão, sendo nove HM-1A Pantera (AS365K2), quatro HM-2 Black Hawk (UH-60L) e seis HM-4 Jaguar (H225M).
As últimas aeronaves recebidas foram as do modelo Airbus Helicopters/Helibras H225M, adquiridas através do programa H-XBR, e que substituíram o HM-3 Cougar (AS532UE), transferidos para o 3º BAvEx, em Campo Grande.
O primeiro HM-4 Jaguar (EB 5009) foi transferido do 1º BAvEx em 17/01/19, antecipando em um ano o planejamento, por entender as prementes demandas operacionais do Exército na região.
Seu atual Comandante é o Tenente-Coronel Adilson Inácio de Oliveira.
FONTE E FOTOS: 4º BAvEx/CAvEx
ADAPTAÇÃO: DAN
Parabéns valoroso Exército brasileiro! Nos, povo brasileiro, temos orgulho de vocês!
Pra quando uns Chinooks?
19 helicopteros para proteger a amazonia e nossa população local, esse numero e ridiculo, tinha que ter no minimo 50 ( tendo em vista o indicie de disponibilidade) e 10 CH47. no AM se não e as assas da fab sobre nos vidas sao perdidas por questoes bestas como mobilidade