O dia 18 de janeiro de 2024 amanheceu na Base Aérea de Anápolis com sol, calor e o pátio operacional cheio de aeronaves, um cenário perfeito para mais um dia de conquistas na história do 1º GDA: o voo solo de mais quatro pilotos da Força Aérea Brasileira no F-39E Gripen.
Os majores Ivan Campos Braga Júnior e Raphael Hassin Kersul, juntamente com os capitães Luca Centurione Scotto e Gabriel Souza Dixini, decolaram com as suas aeronaves para uma missão de aproximadamente uma hora de duração nas áreas de instrução próximas à Base Aérea de Anápolis. Nesse primeiro voo solo, os pilotos exploraram as características básicas de pilotagem do caça e realizaram diversos exercícios, como velocidade reduzida e aproximação para pouso por instrumentos.
“O dia de hoje representa um marco não apenas na vida pessoal e profissional dos quatro pilotos que fizeram o voo solo no F-39E Gripen, mas simboliza o esforço de uma Força Aérea, de uma Base Aérea, de uma unidade de caça e de diversos profissionais que trabalharam diuturnamente para que isso acontecesse. Estamos muito felizes por este momento de conquista e celebração”, comemorou o Tenente-Coronel Aviador Ramon Lincoln Santos Fórneas, comandante do 1º GDA.
Antes de solar no F-39E, esses pilotos realizaram o Conversion Training e Combat Readiness Training no Gripen C/D, na F7 Wing em Såtenäs, na Suécia, no primeiro semestre de 2022.
De volta ao Brasil, os pilotos iniciaram o processo de conversão operacional para o F-39E. Na fase 1, com oito semanas de duração, o curso foi composto por aulas teóricas e missões no simulador como forma de ambientar o piloto com o funcionamento dos sistemas da aeronave e o treinamento de emergências.
“A partir do voo solo, nós iniciamos a fase 2 do treinamento. Essa fase tem aproximadamente seis semanas de duração. Nela, além das missões no simulador, o aluno continua a sua progressão operacional no sistema Gripen, realizando voos por instrumentos, voos noturnos e voos de formatura com duas aeronaves. Ao término dessa fase, eles serão declarados pilotos operacionais no F-39E”, explicou o comandante do 1º GDA.
Além de ser um marco no processo de implantação operacional do Gripen na FAB, essa turma foi a primeira formada, no Brasil, com a participação de pilotos instrutores brasileiros. Esses primeiros instrutores brasileiros realizaram a formação básica no Gripen E em 2022, no Flight Test Center, em Linköping – Suécia, incluindo o atual Comandante da Unidade, o Tenente-Coronel Aviador Fórneas.
Atualmente, seis pilotos do 1º GDA já passaram pelo processo de conversão e foram declarados operacionais no F-39E Gripen. O grupo iniciou os treinamentos para a capacitação dos pilotos para participarem do exercício multinacional CRUZEX no final de 2024, na Base Aérea de Natal.
Complementando meu comentario anterior, entendo que são necessarios no minimo dois pilotos por aeronave, garantindo com que haja disponibilidade suficiente para suprir férias e evetuais problemas pessoais/saude. Além disso, esses quatros formandos fizeram apenas o seu primeiro voo solo no GRIPEN E, certo? Devem ainda “bater muita asa ” até estarem aptos para um combate real e, pelo visto, voltados pelo menos a princípio, apenas para cenário ar-ar, correto?
De qualquer forma gostaria de parabenizar a todos, em especial aos recem formados. Estamos orgulhosos de voces, principalmente considerando o quanto deve ser dificil dominar essa máquina em todos os seus limites operacionais, os quais extrapolam em muito o voo propriamente dito. Sou um defensor do GRIPEN e considero este vetor muito adequado ao BRASIL! Forte abraço e felicidades!
Muito bom! Quer dizer, entao, que por enquanto temos apenas seis pilotos qualificados para operar seis aernaves?
Boa tarde Padilha vc sabe quantos cacas Gripen a FAB vai receber esse ano?Padilha teremos outro caça fora o Gripen na FAB?
Obrigado
Abs
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