Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil (MB) inicia o ano de 2024 atingindo mais um marco significativo no seu ambicioso Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), com a entrada em serviço do segundo submarino da Classe Riachuelo, o Humaitá (S41).
O Submarino Humaitá (S41) já concluiu o período de manutenção chamado RANAE (Remise à Niveau Après Essais), onde cada detalhe é trabalhado de forma minuciosa, e com o máximo de atenção possível, pelas equipes da Itaguaí Construções Navais (ICN), responsável pela construção dos quatro submarinos negociados com a francesa Naval Group.
O RANAE é uma grande manutenção realizada no submarino antes de sua entrega, que tem uma duração estimada em pouco mais de dois meses. Ela foi realizada no Main Hall do ESC (Estaleiro de Construção), para onde o SBR-2 foi levado e que agora se prepara para os últimos testes antes do seu comissionado na Marinha do Brasil.
O Humaitá cumpriu um extenso e rigoroso calendário de Testes de Aceitação no Porto e no Mar e está pronto para iniciar a preparação para sua fase operativa.
A tradicional Cerimônia de Mostra de Armamento, marco oficial da transferência de um meio naval ao Setor Operativo da Marinha, está agendada para ser realizada nesse mês de janeiro, no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), localizado no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro.
Dessa forma, a Marinha do Brasil passará a contar com mais um submarino no estado da arte para cumprir a missão de patrulhar as águas jurisdicionais brasileiras, a Amazônia Azul e as áreas de importância estratégica para o Brasil no Atlântico Sul.
Boa tarde amigo Guilherme você sabe quando o Tonelero será lançado ao mar e o Angostura terá suas seções unidas?
Obrigado
Abs.
André,
Percebo ódio arrogância, orgulho, ego… nas suas palavras e pensamento.
Lê quantas vezes forem necessário o q eu deixei de comentário e o q vc deixou nos comentarios meus e de outros p ter um maior entendimento.
E o q penso sobre sua atitude é o q escrevi, e o q vc respondeu….
André, vc precisa aprender a fazer críticas e a saber lidar em grupo, pois já li seus comentários de outras ocasiões.
Paz e Luz
Namaste
Sua percepção sobre mim está equivocada Roberto, defender ideias não tem nada a ver com ódio e orgulho, é apenas visão de mundo. Mas já que você se sentiu ofendido peço desculpas! Perceba que em nenhum momento você debate o tema, o que significa que o que é exposto não é debatido e sim moralismo. Em outras palavras não há uma troca de ideias: por exemplo quando eu disse que os porta-aviões nucleares não fazem parte de nossas pretensões era para você responder esse argumento desenvolvendo um entendimento sobre o tema.
Enfim, paz e luz para você também e que Deus o abençoe!
Como ex-oficial da MB acompanho há DÉCADAS esta discussão dos submarinos da classe Riachuelo com ou sem AIP.
Sumarizando o PORQUÊ dos nossos Submarinos serem cascos estendidos e SEM AIP…
Primeiro como um comentador prévio já explicou o nosso extenso litoral, a PRIORIDADE OPERACIONAL de se ter de executar extensas missões de PATRULHA e somado a realidade que ainda nas próximas décadas continuaremos a ter uma MINÚSCULA frota de submarinos para o tamanho do país e sua Amazônia Azul é a razão MAIOR.
Eu tinha uma vã esperança que o Brasil pudesse receber a nova classe e manter os melhores IKLs numa PROTO BASE NAVAL da Segunda Esquadra Norte mas está ficando CLARO que isso não vai ocorrer.
NADA impede que no futuro, SE ISTO FOR DESEJADO, seja elaborado um PROJETO NACIONAL DE AIP e simplesmente a seção adicional de baterias seja RETIRADA E SUBSTITUÍDA.
Até onde sei outro fator que foi DECISIVO para a MB não optar pelo AIP é a consciência que o sistema de AIP francês não é a melhor tecnologia do mercado, é cara e complexa e que (mesmo em pesquisa básica) temos outros caminhos de projeto mais indicados para pesquisar e produzir.
Outro fator POLÍTICO é que adotar neste ponto (ou de início) um projeto de submarino convencional com AIP resultaria no REFORÇO do time dos contra o submarino nuclear com os BOCÓS que defendem que ao se ter submarinos convencionais com AIP não haveria “necessidade” de submarinos nucleares.
Nunca se sabe se o indivíduo em questão é um ignorante militar ou um agente a serviço da empresa dos cinco olhos…
No planejamento militar só após o segundo ou terceiro submarino nuclear (o Álvaro Alberto é um PROTÓTIPO como era o Nautilus americano) e o programa esteja consolidado TALVEZ essa possibilidade de se projetar um AIP nacional e substituir a seção extra dos Riachuelo’s paulatinamente no meio de seus planos de Manutenção de grande porte NORMAIS este desenvolvimento possa ser RETOMADO sem ameaçar a obtenção dos Submarinos Nucleares.
De qualquer forma continuaremos a nossa realidade de melhor força de submarinos da América do Sul mas TREMENDAMENTE AQUÉM da necessidade real da nossa imensa costa e totalmente concentrada no RJ…
Mas pelo menos não mais totalmente “ENGARRAFADA” na Baía da Guanabara…
“MB, DÉCADAS, AIP, PORQUÊ, SEM AIP,” até “BOCÓ”. Mas nunca VERBA!
Aí quando eu falo em senso de realidade sou antiético, a carapuça tem que estar sob medida, tem que ter maturidade etc. Que tenhamos sistema AIP mesmo em patrulhas costeiras que sirva de apoio tático para os MECs e Fuzileiros por exemplo dependendo da necessidade, mas tem que ter dinheiro! É bom sonhar, mas tem que ter o meio para por em prática esse objetivo: dinheiro. Já que aqui tem que se explicar no primeiro comentário minuciosamente para depois não ter que explicar o mesmo argumento vamos começar pelo principal, Gilberto, dinheiro. Algo que a Marinha nunca teve, não tem e pelo visto nunca terá. NÃO ESTOU TE CRITICANDO, estou apenas dizendo que nossa cultura não permite evolução bélica considerável. Entendeu? Não fique nervoso! Eu também sou a favor de tecnologias que favoreçam nosso arsenal mas na prática é difícil. Só isso!!! Tem que explicar né?
Pessoas que defendem submarinos com AIP em detrimento dos nucleares certamente acham que é o mesmo que trocar 6 por meia dúzia. Assim como existem os navios patrulha de baixo custo em relação a uma fragata também existem submarinos nucleares caros mas que se justificam em operações de longo curso já que a extensa área operacional do território exige uma plataforma mais autônoma.
Quero LEMBRAR ao comentador André que apesar das limitações o PROSUB é uma ENORME REALIDADE!!!
BASE NAVAL NOVA, 2 submarinos convencionais ENTREGUES e dois outros em fases adiantadas de construção, LABGENE em fase final de instalação e o início da construção da parte de prova do Álvaro ALberto…
E TUDO ISSO por causa da visão de estadista lá atrás do atual presidente que tirou o Programa NUCLEAR da MB que ficou no limbo interno por DÉCADAS.!!!
Caro AIP não é conveniente e nem necessário NO MOMENTO. Custo benefício militar e POLÍTICO…
Se não queres ENTENDER, problema seu…
A MB sabe o FAZ e o que PODE FAZER.
.
Porque tirou do limbo o projeto dos subs é razão de controvérsia, não de visão estratégica…
Eu quero reforçar ao comentador Gilberto que é uma importante realidade e que de fato o projeto foi colocado em prática no governo Lula. Mas quero lembrar que o Prosub, assim como outros importantes projetos em andamento, são projetos de Estado e não de Governo. Ou seja, eles devem alcançar seu objetivo independente de quem estiver no cargo presidencial. Os aviões KC30 também foram um projeto de Estado comprado no governo Bolsonaro, mas tanto ele não fez mais do que a obrigação como chefe de estado adquirir essas aeronaves como o Lula também teve a mesma tarefa com os submarinos. Simples assim! As fragatas Tamandaré foram iniciadas na gestão Bolsonaro mas será o Lula quem os lançará. Entendeu? É o Estado Brasileiro e não o presidente brasileiro.
André,
Eu te conheço?!, não!!!…
Para o André e outros q a carapuça servir…
O site ou espaço é do Luiz e Guilherme, e eles abrem p q as pessoas possam deixar seus comentários de forma q possa agregar conhecimento e unir pessoas em laços de amizades, e por isso o mímico de respeito e educação, ética e consideração é necessário p uma vivência harmoniosa.
Cada ser tem seu grau de evolução ou crescimento da consciência e da espiritualidade, e o respeito e educação é necessário sempre.
Algumas notícias, reportagens e informações q o ” Dan “, fez ou fará deixe o seu comentário de forma madura e construtiva p ensinar, sugerir principalmente os mais novos de idade ou q estão começando no tema e assunto.
Acredito q muitos gostariam de participar, e o certo é participar, estar junto, mas não fazem por timidez, falta de iniciativa ou medo de deixar uma mensagem ou comentário, e “alguns q gostam de cair de para quedas” e criticar os comentários de outros q por vezes deixou de fazer outra atividade, para participar ou dividir conhecimentos…
A falta de ética e maturidade são grandes em certo indivíduos…
Paz e Luz
Namaste
Abraço
Calma Roberto, não entre em pânico! Eu só discordei de você, faltou maturidade que você exigiu ao me responder desse jeito. Nem sempre o mundo vai dizer “sim” para tudo o que você pensa, ou seja, críticas é normal desde que sejam respeitosas. Em nenhum momento te faltei com respeito, não é pessoal, apenas não expliquei com precisão o que manifestei. E que história é essa de cair de paraquedas? Comento no DAN a mais de 10 anos.
Quando falei em falta de senso de realidade quis apenas dizer que do ponto de vista de nossa Marinha adquirir porta-avião nuclear é caro e desnecessário já que o uso de um navio dessa categoria é para projeção de poder global, tanto é que os EUA tem mais de 10 desses navios. Senso de realidade é sinônimo de noção da realidade em que o Brasil está inserido no mundo em se tratando de poder naval. Entendeu agora? A tecnologia nuclear é uma evolução científica muito cara não apenas do ponto de vista financeiro mas também do poder dissuasório que ele emana, não sendo necessário nem mesmo que um país possua arma nuclear apenas tendo navios com essa capacidade já passa um recado bem claro ao inimigo. Portanto não é algo que um país transfere para outro.
Agregou conhecimento Roberto? Ninguém é seu inimigo aqui, discordar não é o mesmo que desrespeitar. Apontar o dedo para falar em ética é fácil mas e o preconceito por alguém discordar de você onde fica? Olha os desafios em se construir navios como o Humaitá, Roberto, aí você vem com reator chinês e russo e porta-avião nuclear, caça Rafale etc. O tema militar é complicado na prática, por isso falei em senso de realidade. E por falar verdades como essa sou antiético, imaturo, tenho que te conhecer para debater um tema dessa importância, a carapuça tem que servir, não pode criticar (ou seja mostrar a realidade). Espero que as pessoas só te escrevam o que você quer ler Roberto, que elas não te critiquem, que sejam só pessoas que te conheça mas isso não quer dizer que serão éticos.
Boa tarde amigos Guilherme é possivel que a MB
lance ao mar o Tonelero e una as seçoes do Angostura no
dia da incorporaçao do Humaiata?
abraço
obrigado
Não.
Na minha ótica, a marinha e seus engenheiros e até escritórios especializados, deveriam fazer projetos de futuros submarinos convencionais, já q tem conhecimentos e técnicas novas aprendidas das transferências de tecnologias dos submarinos e fragatas.
Se for usar os projetos do Reachuelo e Tamandare, vai pagar propriedade intelectual, marcas e patentes e com novos projetos vão utilizar os operários das construções, caso não, vão ter demissão em massa e perda de mão de obras especializadas de alto valor agregado.
O submarino nuclear, sempre reconheci a dificuldade de desenvolver a tecnologia nuclear q é muito cara e perigosa, por isso acredito q a França está fazendo charme ou tentando barganhar os caças rafales, q se por no pacote eles vendem as tecnologias do reator, ou a própria oposição dos eia, pois uma parte da França é capacho, submisso aos eia, mas outra não, principalmente com o caso das vendas de submarinos p a Austrália.
Penso q o certo seria pagar o q os russos pedirem e comprar a tecnologia do sistema deles, vai sair mais barato do q até o Brasil desenvolver o sistema por definitivo, pois terá q fazer muitos testes até aprová-lo e vai gastar muitos em salários estudos e tempo…
A opção chinesa é válida, pois o sistema completo nuclear chinês, depois de feito e colocado no submarino brasileiro, a marinha poderá fazer dicotomia e alteração ainda no projeto ou depois de pronto com os futuros submarinos e embarcações.
Existe estudos e grupos q querem q os grande navios porta container sejam movidos a energia nuclear p poluir menos o planeta e gastar mesmos petróleo.
É algo de se pensar melhor!
Se fizer uma boa reforma, mudar mentalidades, vai surgir dinheiro e aplicaria no sistema nuclear, primeiro numa embarcação tipo catamara de patrula com muitos radares e sonares p gastar e avaliar o uso do reator e depois de muitos teste e avaliações instalaria no submarino, sai mais barato em caso de erros.
Penso q o Brasil deveria ter fragatas grandes ou ” boi “, porta helicopteros e até um futuro porta aviões todos movidos a energia atômica, outra temos grandes jazidas no Brasil.
Primeiro fazer reformas estruturais, p não ter perdas ou gastos desnecessários.
Pensar grande para ser grande.
Abraço
O que a MB deveria era suspender a construção do Álvaro Alberto, manter o LABGENE com um menor orçamento e iniciar a construção de mais dos modelos convencionais, num ritmo de produção mais lento.
Da forma como está andando, temos o reator ainda em desenvolvimento, sem previsão real de entrega (uma vez que está na etapa de P&D).
Este modelo de embarcação está consumindo o orçamento da MB (previsão de R$ 25 bilhões – no mínimo – pelos próximos 7 anos) e deixando a linha de produção é profissionais especializados ociosa.
Depois vem Almirantado reclamar de verba.
Nossa Roberto! Falta um senso de realidade em sua opinião que impressiona. Barganha dos caças sendo que o FX2 já está colhendo seus frutos, reator russo e chinês, porta-avião nuclear brasileiro etc. Uma série de projetos caros em um momento que o presidente veta projetos que estão em andamento. Ao invés de comprar navios logísticos o Estado Brasileiro prejudica o que já está acontecendo.
Até o advento da AUKUS não existia “BARGANHA” para se ceder propulsão NUCLEAR a um terceiro país.
O Projeto de propulsão do submarino nuclear Brasileiro SEMPRE foi de responsabilidade única da MB e seus engenheiros.
Hoje, JUSTAMENTE pela exceção da AUKUS e a prosaica rasteira que os Franceses levaram no evento, existe a POSSIBILIDADE que os Franceses possam ser seduzidos a colaborar também na parte de propulsão enquanto sua irritação perdurar
Nosso propulsor no Álvaro Alberto É DO TIPO MAIS SIMPLES (QUE OS FRANCESES E AMERICANOS NÃO USAM MAIS QUE É O DE VARETAS (ELES USAM MODERADORES DE REAÇÃO DE PLACAS), portanto uma ajuda neste tipo de projeto acadêmico/protótipo sequer chega a ser producente. E não há possibilidade nesta altura do projeto refazer tudo para um reator de placas de moderação.
No máximo uma consultoria que no estágio geopolítico atual seria mais indicado com a Federação Russa.
P.S. sobre barganha com Refales nada mais maluco uma vez que a FAB nipônica chegou a passar o limite da INSUBORDINAÇÃO para não aceitar a opção civil pela aeronave francesa em 2008 e não há relação MILITAR mais tensa e desconfortável no Brasil que a da FAB e a MB. Amigos HOSTIS na melhor hipótese. Portanto ESQUECE ISSO CAMARADA…
Respeitosamente discordo. Se todas as principais marinhas adotam AIP, e sua maior autonomia e segurança de operação submersa, não me parece como algo “opcional” para ser considerado como na vanguarda tecnologica, o chamado estado-da-arte. O programa prosub é positivo, mas não significa que seja perfeito ou que com ele estamos em pé de igualdade com outras marinhas e suas forças de submarinos.
Na verdade o AIP não aumenta a autonomia de um submarino, ele aumenta o tempo em imersão e até onde eu conheço normalmente as marinhas que optaram por operar submarinos nucleares, não operam submarinos com AIP.
Um Scorpene padrão tem uma autonomia de uns 55 dias mesmo usando o AIP enquanto que a classe Riachuelo, tem uma autonomia de uns 70 dias, por usar a seção aonde ficaria o AIP, para aumentar a quantidade de víveres e combustível transportado.
Mas é da autonomia submersa que eu estou falando mesmo. Todas as grandes marinhas que tem submarinos convencionais tem sistemas AIP. nestes.
Mas qual é a prioridade da MB na questão da autonomia dos submarinos?
Tem mais tempo em imersão ou ter mais dias de patrulha? Posso afirmar que a MB prefere submarinos com uma autonomia geral maior se tiver que escolher entre os 2, e é por isso que a MB insiste no submarino nuclear, pois esse combina uma grande autonomia com um longo tempo em imersão.
Ao invés de sistema AIP, deveria buscar fazer a MB adotar as novas baterias de Lítio que estão sendo colocadas nos submarinos mais novos, só isso já aumentaria o tempo de imersão, sem prejudicar a autonomia total do submarino.
Podem falar mal. mais sem o dedo do Lula. Não saia nem da prancheta.
Obrigado presidente
Este site não tem espaço para gado partidário, independente do lado.
Se quer comentar algo, pelo menos que seja algo que agregue.
Lula e Odebrecht, né? Lembra da lista? E depois ainda ficou mais rico dando palestra também. E você agradecendo, como se fosse um favor. Meu Deus, com esse povo seremos eterno 3o mundo.
É o mesmo que anda vetando projetos estratégicos.
O mesmo dedo que cancelou o Prosuper. São projetos de Estado Gilberto não de governo, ou seja, independente de quem esteja na presidência eles tem que continuar ou começar.
Estado da arte sem AIP?
O Submarino para estar no estado da arte não precisa necessariamente possuir AIP. 😉
Pra quem achava que os cascos eram só de mentira, taí, andando devagar mas sempre. E tem gente exaltando o Peru que deu uma lanternagem em um IKL-1200 da década de 70!!!!
O Peru devia ter comprados 2 dos nossos ikl.
A Odebrecht agora Novonor , continua nos negócios da construção dos Submarinos?
Alem da construção da planta, mais em que eles participam?
Bom dia Guilherme boa noticia vamos começar 2024 bem.qual a previsão do Tonelero e Angostura serem comissionado?
Obrigado
Abs
Quando começa o corte da primeira chapa do Álvaro Alberto?
A Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do SCPN ocorreu em 04/10/22.
https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/marinha-realiza-cerimonia-do-corte-da-primeira-chapa-da-secao-de-qualificacao-do-submarino-nuclear-brasileiro
Wiltgen,lembro dessa reportagem. A seção de qualificação não é o Álvaro Alberto em si. Minha pergunta é sobre quando começa a construção do SN-BR Álvaro Alberto pra valer.
Começará assim que a seção de qualificação for aprovada nos testes.
Obrigado Wiltgen e Padilha.
Esta história refere-se a uma época em que, sob a gestão do Almirante Henrique Aristides Guilhem, Ministro da Marinha de 1935 a 1945, houve um grande impulso na construção naval militar no Brasil. Apesar do índice de nacionalização dos navios ser praticamente zero, dada as limitações da indústria nacional dos anos 30 e 40, desse esforço frutificou a efetiva implantação do atual Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, com máquinas, técnicas e pessoal qualificado para o padrão tecnológico da época, e destacam-se a construção de seis Navios-Mineiros (depois Corvetas) Classe Carioca, três Contra-Torpedeiros Classe M e seis Contra-Torpedeiros Classe A, entre outros navios, assim como a implantação das Fábricas de Artilharia, de Pólvora e Explosivos, de Minas Submarinas, de Aviões, de Torpedos e Oficina de Eletrônica, e também de novas bases e diversos melhoramentos na logística.
Os Capitães-Tenentes Roberto da Rocha Fragoso e Abel Campbell de Barros, estagiando sucessivamente em fábricas de torpedos norte-americanas, determinaram quais as máquinas necessárias e as adquiriram. A 16 de setembro de 1943, conseguiu-se fazer funcionar com sucesso uma máquina propulsora de torpedo Weymouth (um dos existentes no inventário da MB à época) inteiramente executada no Brasil. Em outubro foram recebidos giroscópios fabricados por uma firma porto-alegrense, que passaram perfeitamente no primeiro teste, sem necessidade de qualquer correção.”
“Neste ínterim, o Almirante Jonas Ingram, Comandante da Quarta Esquadra Norte-Americana, em visita ao Rio de Janeiro, assistiu à máquina funcionar, entusiasmou-se com o que havíamos conseguido sem auxílio exterior e prometou obter desenhos de um moderno torpedo, o que cumpriu, entregando ao Brasil as especificações do torpedo MK XV-Mod. III.”
“Na Ponta da Armação, desde 1943, construíra-se a futura fábrica, onde, a 7 de fevereiro de 1945, os primeiros operários começaram a trabalhar. Mas só pela Lei 93, de 13 de dezembro de 1947 (a mesma que criou a Fábrica da Artilharia), a comissão de estudos cedeu lugar à Fábrica de Torpedos da Marinha.”
“O primeiro torpedo MK XV-Mod. III, de uma série de cinco, foi testado no mar, com êxito, a 19 de outubro de 1954; os três restantes (o número 001 não correu), a 20 de abril de 1955. Fabricado um primeiro lote de dez torpedos, planejou-se um segundo igual. Mas só 17 chegaram ao estágio operativo.”
Após algumas recusas dos EUA repassarem projetos, decidiu-se então estudar, por conta própria, um dos torpedos dos Submarinos Classe Tupy, e teve-se a grata surpresa de achá-lo muito parecido com os que estavam sendo fabricados, dependendo apenas de diminuir um pouco o comprimento. Os Capitães-Tenentes (EN) Flávio Monteiro e João Botelho Machado estudaram as modificações a serem introduzidas, o torpedo foi produzido e correu excelentemente”.
Em decorrencia da assinatura do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca – TIAR – em 1947 que trouxe diversas vantagens para a MB no que se refere à obtenção de navios e sobressalentes de origem norte-americana. Mas, em compensação, trouxe desinteresse quanto à atualização das atividades de fabricação. Isto, combinado ao avanço da tecnologia, levou a um longo período de estagnação nessa área, que durou até a década de 1970.
Hoje temos um escritório de Projetos e Gerenciamento, a “Engepron”, estamos assimilando novas tecnologias com as parcerias internacionais e de 18 universidades, para o desenvolvimento do Prosub e do Prosuper, além de novos projetos.
De fato temos que mudar nossa cultura de aquisição de “obras prontas” com caixa preta e investirmos, na Educação e Tecnologia, que certamente nos proporcionará uma independência real e não fictícia.