A finlandesa Bertin Environics assinou contrato com a SPE Águas Azuis para o fornecimento da sua nova solução em Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN), o X-System, para as Fragatas da Classe Tamandaré (FCT).
Esse acordo fortalece a posição da Bertin Environics como líder global em proteção Naval e Marítima Chemical, Biological, Radiological and or Nuclear (CBRN).
O X-System da Bertin traz soluções de sistemas Environics para a nova geração, introduzindo dois detectores totalmente novos no mercado de detecção de ameaças DQBRN: o ChemProX-DS e o RanidX.
Ao longo de mais de 35 anos, a Bertin Environics – anteriormente Environics Oy – forneceu capacidades de monitorização DQBRN a mais de 100 navios em todo o mundo e, com base nessa experiência, desenvolveu o primeiro sistema QBRN, no qual o ponto de partida para a O design de cada componente tem sido a “adequação para operar em ambiente marinho”.
O nome desta nova solução é X-System. Com os componentes do sistema testados de acordo com padrões e requisitos relevantes, esta solução é adequada para uso em navios de todos os tamanhos e tipos, e para diversas tarefas. A estrutura do sistema da Bertin Environics normalmente é baseada nas necessidades do cliente e nas recomendações provenientes da sociedade classificadora.
A estrutura do X-System CBRN Monitoring da Bertin Environics em um navio inclui a detecção de ameaças químicas, biológicas e de radiação provenientes do exterior e do interior do navio.
A radioatividade da água do mar pode ser monitorada com um detector de radiação separado. Além do software de gerenciamento EnviScreen do próprio sistema, as informações dos detectores também podem ser encaminhadas para outros sistemas a bordo para aumentar a consciência situacional e, se necessário, também para controlar dispositivos diretamente, por exemplo, para iniciar a filtragem DQBRN quando um detector químico dispara um alarme.
A função mais importante do X-System é detectar rapidamente uma ameaça, antes mesmo que ela cause perigo à tripulação do navio. No caso de gás, o sistema deve detectar gases perigosos nas imediações do navio em menos de 30 segundos e, de preferência, em menos de 10 segundos. O detector também deve detectar uma ampla gama de gases, incluindo gases de guerra e gases industriais tóxicos em concentrações que ainda não coloquem em perigo a tripulação.
O Programa Fragatas Classe Tamandaré está sendo realizado integralmente no Brasil, no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), localizado em Itajaí (SC).
A SPE Águas Azuis é constituída entre a thyssenkrupp Marine Systems, a Embraer Defesa & Segurança e a Atech para entregar os navios da Classe Tamandaré com o objetivo de ampliar e modernizar a frota da Marinha do Brasil.
FOTOS: Ilustrativas/Bertin Environics
Boa noite amigo Guilherme existe a possibilidade da MB encomendar mais duas fragatas Tamandaré?
Obrigado
Abs.
Fabio,
Possibilidade existe, até para mais de duas. O que falta saber é se haverá verba para isso…
O que temos para hoje são 4.
Abs,
Essas fragatas já nascem mortas, já que não dispõe de qualquer sistema de autodefesa…As novas Sa’ar 6, da marinha israelense, deslocam metade da capacidade e são mil vezes melhor equipadas e armadas que essas porcarias dessas Tamandaré…