Por Luiz Padilha
Ocorreu hoje, 21 de setembro, a Assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED), entre a Diretoria de Fabricação (DF) e o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), como parte do Projeto de Obtenção de Embarcações Blindadas (POEB), do Exército Brasileiro (EB).
A assinatura do Termo permitirá a construção, pelo Arsenal de Marinha, em parceria com a Diretoria de Fabricação do EB, de quatro Lanchas de Operações Ribeirinhas modelo São Félix do Araguaia (LOpRib-SFA), embarcação desenvolvida a partir das LOpRib Excalibur, projetadas e construídas pela Base Fluvial de Ladário.
O evento contou com a presença do General de Exército Achilles Furlan Neto, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, do General de Exército Anísio David de Oliveira Júnior, Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, do General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela, Diretor de Fabricação e do General de Divisão Paulo Afonso Bruno de Melo, Diretor de Material de Engenharia. Pela Marinha do Brasil estiveram presentes o Almirante de Esquadra Arthur Fernando Bettega Corrêa, Diretor-Geral do Material da Marinha, o Contra-Almirante (EN) Mauro Nicoloso Bonotto, Diretor do AMRJ e o Contra-Almirante (RM1) Marcio Thadeu Francisco das Neves, Superintendente de Manutenção de Meios de Superfície da Diretoria Industrial da Marinha.
A comitiva do Exército Brasileiro teve a oportunidade de conhecer o Edifício nº4 onde serão construídas as embarcações.
Esse é um passo muito importante tanto para o AMRJ quanto para o Exército Brasileiro, pois incrementa a construção naval no AMRJ e o EB passa a contar com um excelente produto desenvolvido no Brasil. As 4 LOpRibs serão customizadas, recebendo alterações desenvolvidas pelos engenheiros do EB e, segundo o General Furlan em entrevista ao Defesa Aérea e Naval, há a necessidade de se adquirir pelo menos 2 centenas de LOpRibs.
A opção do EB foi no sentido de adquirir um produto nacional, fortalecer a cadeia produtiva da Base Indústrial de Defesa (BID), gerando empregos e isso tudo aliado a qualidade das lanchas produzidas pelo AMRJ, o que demonstra que a parceria MB/EB só tende a aumentar.
O AE Bettega enfatizou a importância deste contrato para a MB, alavancando a construção naval no AMRJ e a geração de empregos.
O CA Bonotto disse que a construção das LOpRibs podem ocorrer tanto no Rio de Janeiro como em outros locais, proporcionando a MB aumentar a cadência de produção das LOpRibs, como por exemplo a Base Fluvial de Ladário (que já construiu 4 unidades do modelo Excalibur), e a Base Naval de Val de Cães em Belém.
Ao final, as autoridades receberam lembranças do AMRJ referente as LOpRibs.
Características técnicas das unidades a serem fabricadas:
– Comprimento: 8,83 m;
– Boca: 2,74 m;
– Calado: 0,53 m (rabeta);
-Velocidade máxima: superior a 28 nós;
– Capacidade de Transporte: 17 tripulantes;
– Casco: Casco de alumínio tipo planeio, velocidade de planeio 21 nós;
– Propulsão: 2 propulsores centro-rabeta de 320hp, óleo diesel marítimo (ODM);
– Blindagem: Lateral e frontal, altura média de 1100 mm;
– Cabine: aberta;
– Deslocamento: 5,6 toneladas;
– Armamento: suporte para 01 MAG na proa e 02 metralhadoras tipo 7,62 nas laterais.
Estou lendo os comentários normalmente pelo site. Não identifiquei o problema mencionado, ate porque, nada foi alterado neste sentido desde 2012 quando o site foi criado.
Boa tarde Padilha. Creio que o problema ao qual o MMerlin se refere é semelhante ao que ocorre algumas vezes comigo quando posto comentários por smartphone.
Ocorre no processo de digitação de réplicas a um comentário inicial, onde as palavras aparecem de forma transparente, quase invisíveis. Ao digitar um comentário inicial a cor da fonte aparece no tradicional preto, mas nas réplicas as palavras vão aparecendo transparentes durante a digitação. Após a postagem ficam normalmente pretas e visíveis.
Eu vi o problema. Entrei pelo Chrome, sem estar logado no DAN, e vi as letras bem claras, o que não aconteceu em outros navegadores.
Acredito que seja um bug do navegador.
Desculpem, é que eu leio os comentários e quando vou responder, faço pelo celular e nao identifiquei o problema.
Lanchas blindadas abertas e fechadas são uma boa, diversidade, e algumas tendo um motor bem potente é válido em determinadas situações e ocorrências p a lancha ter potência bastante p “vazar” rapidamente de áreas hostis e ou emboscadas, ciladas, ou p perseguir em situações adversas…
A observação do MMerlin, sobre a tonalidade dos textos de respostas aos comentarios, também está acontecendo comigo, não se encherga qd está digitando.
Abraco
Apenas duas considerações sobre o projeto e a compra, sobre o projeto acredito que a cabine blindada para o piloto/comandante seria importante e segundo a baixa quantidade da compra, para um território como a região amazônica e o Pantanal é muito pouco, depois a galera fala “porque não constrói aqui” ué o custo de desenvolvimento e a quantidade das compras pelas forças armadas faz o custo ser muito alto, além disso a falta de perenidade e planejamento deixa a indústria em condições difíceis
José, esse compra é para que o EB através de seus engenheiros, customize as lanchas e depois então, ocorrerão encomendas maiores. Sugiro que voce assista a entrevista com o general Furlan, pois suas dúvidas podem ser sanadas lá.
Pra operações curtas vai. Pra deslocamentos longos falra espaço pra fardo de bagagem e coberta. A raptor 999 seria melhor
A funcionalidade da embarcação que o EB quer a 999 não atendeu, caso contrário teria sido a escolhida. O produto da Marinha se mostrou superior, por isso foi escolhido.
Augusto porque Tudo pode ser Aperfeiçoado , o Brasil é Gigante, temos diversidade de rios , lagos ,represas , etc etc
Testando e amadurecendo o Projeto
Se há a necessidade de mais de 200, por quê o pedido inicial é de míseras 4? Coisas de Brasil.
É uma embarcação relativamente barata e simples.
Acredito que adquiri-se poucas para um teste piloto.
Assim, é possível solicitar ajustes nas características da embarcação antes de adquirir a quantidade final.
Observação aosbeditores: Ao responder um comentário, na caixa de texto as fontes estão quase brancas, dificultando bastante sua leitura. Abs.
As LOpRibs estão com 80% adequadas ao que o Exército quer. Os 20% restantes como o general mencionou na entrevista, serão customizados com a participação de engenheiros do EB. Melhor do que isso só aguardando e lembrando, essas 4 sao justamente para se chegar ao modelo definitivo para o EB, quando então com as verbas aparecendo, as encomendas irão saindo. 2 centenas é um bom número e a opção de contratar o AMRJ é a mais acertada.