Durante os testes no mar realizados remotamente a partir do centro de comando em Brest, França, a Thales demonstrou com sucesso o desempenho do componente final do seu inovador sistema de contramedidas contra minas – o veículo subaquático operado remotamente – e a sua capacidade de neutralizar minas marítimas.
O programa MMCM depende dos mais recentes desenvolvimentos em tecnologias autônomas, inteligência artificial, segurança cibernética e sistemas não tripulados para lidar com cenários operacionais desafiadores, conforme definidos pela Marinha Francesa e pela Marinha Real (Royal Navy). Os dois primeiros protótipos de sistemas MMCM foram entregues de forma incremental após a qualificação no mar em condições até e incluindo o estado de mar 4. Desde o final de 2021, as Marinhas têm conduzido avaliações operacionais e receberão os seis sistemas produzidos em série em 2024 e 2025.
Como contratante principal e integrador líder de sistemas no programa MMCM, e trabalhando com uma extensa rede de parceiros, a Thales consolidou ainda mais a sua liderança global em contramedidas de minas baseadas em drones.
Os testes bem-sucedidos representam o marco mais recente do programa. Conduzidos com representantes da Marinha Francesa, da agência francesa de compras de defesa, da Marinha Real, do Ministério da Defesa do Reino Unido e do OCCAr, os testes no mar demonstraram a capacidade do sistema de realocar e identificar minas marítimas, e o veículo subaquático operado remotamente instalou com sucesso cargas de exercício em uma mina de fundo e em uma mina atracada para que o ciclo de neutralização pudesse ser concluído. As demonstrações foram realizadas em condições realistas no mar, com o centro de operações da Thales em Brest controlando os sistemas remotamente e desempenhando as funções do Centro de Operações Portátil (POC) com o apoio de pessoal da Marinha Nacional.
Esta mais recente conquista tecnológica é mais um endosso à experiência da Thales em engenharia de sistemas navais, sonares de alto desempenho, inteligência artificial, segurança cibernética e tecnologias autônomas, e demonstra a capacidade do seu sistema de gerenciamento de missão M-Cube de integrar uma gama de diferentes tipos de submarinos e sistemas. Ele promete redefinir o conceito de operações de contramedidas contra minas, garantindo que o pessoal naval permaneça fora da área de perigo da mina. Os operadores humanos contam com sistemas avançados para detectar, classificar, localizar, identificar e neutralizar até mesmo as ameaças de minas mais sofisticadas e melhor ocultadas, com um alto nível de precisão e confiabilidade. Um sistema de processamento e visualização de última geração alimentado por algoritmos de inteligência artificial realiza análises em tempo real (em andamento) e/ou pós-missão dos dados do sonar.
A integração dos primeiros subsistemas produzidos em série dentro do sistema geral de sistemas começou nas instalações de Brest, com entrega às Marinhas prevista para o início de 2024. Esses subsistemas incluem veículos de superfície não tripulados que implantam o sonar rebocado TSAM ou o veículo subaquático operado remotamente (ROV) para identificação e neutralização de minas. A preparação, monitoramento, controle e avaliação da missão são conduzidos pelos operadores do Centro de Operação Portátil (POC) ou do Centro de Operação em Terra (SOC).
“Desde que o contrato foi assinado em 2015, as nossas equipes e parceiros têm investido as suas competências, energia e paixão para garantir que a Thales possa enfrentar os desafios tecnológicos deste programa extraordinário. Estamos totalmente empenhados em fornecer à Marinha Francesa e a Royal Navy as tecnologias mais inovadoras, a fim de proteger seus ativos estratégicos e manter o pessoal naval fora de perigo. Esses últimos marcos oferecem mais uma prova de nossa determinação inabalável em atingir esses objetivos,” disse Gwendoline Blandin-Roger, vice-presidente, sistemas subaquáticos da Thales.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN