Na manhã desta quarta-feira (6), um marco significativo foi realizado no setor de Defesa Nacional do Brasil. A diretoria da Itaguaí Construções Navais (ICN) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) formalizou um contrato histórico para dar início à fabricação da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).
Este acordo representa um passo crucial no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que tem como objetivo elevar o Brasil a um patamar de destaque no cenário da Defesa Mundial. O Prosub é um projeto grandioso que promove a capacidade do país no desenvolvimento de submarinos com tecnologia de propulsão diesel-elétrica e nuclear.
A cerimônia de assinatura do contrato aconteceu na sede da Nuclep, situada em Itaguaí, e contou com a presença de representantes de ambas as empresas. Pela ICN, foram apresentados Renaud Poyet (diretor presidente), Mario Botelho (diretor industrial), Sergio Chagas (gerente de ofertas e contratos) e Leonardo Grossi (coordenador de projetos). Pela Nuclep, participaram Carlos Seixas (presidente), Nicola Mirto (diretor comercial), Sergio Augusto (diretor industrial) e André Abrantes (gerente de vendas).
Este importante marco no setor de Defesa Brasileiro promete contribuir para a capacidade do país na construção de submarinos de última geração com propulsão nuclear, reforçando assim a posição do Brasil no cenário internacional de Defesa. A ICN e a Nuclep, duas gigantes da indústria nacional, estão unindo forças para tornar esse projeto grandioso uma realidade.
FONTE: Jornal Atual
Acredito que como em 2014, a Seção de Qualificação será construída com mão de obra 100% nacional, aplicando os conhecimentos técnicos e tecnológicos recebidos da França pelos profissionais brasileiros para os “scorpene”, mas para firmar o gabarito maior do submarino de propulsão nuclear “Alvaro Alberto”, similar ao submarino nuclear de ataque Frances “Barracuda“.
Quanto os misseis temos míssil de cruzeiro que pode ter seu alcance substancialmente aumentado.
No caso de se optar por lançadores verticais temos algumas alternativas nacionais que poderiam ser adaptadas talvez até com alcance intermediário, que precisariam ser lançadas de silos equipados com gerador de um gás ejetor , pois o míssil só se acende quando salta da água para o ar.
Padilha, a grande diferença entre tubo lançador de míssil horizontal e vertical de míssil de cruzeiro em um submarino é o alcance, certo?
Haveria algum motivo para o Brasil não adotar um Scalp Naval ou míssil de cruzeiro nacional em nosso SSN?
Com este contrato firmado, a MB já disponibilizou o design final do nosso SSN? Haveria algum motivo para segredo ou apenas não houve tempo hábil para disponibilizar?
O grande problema passa por falta de verba para adquirir sistemas complexos e caros. Querer é fácil, poder já são outros 500.
DEUS nos Abençoe e proteja , iluminando o caminho desses engenheiros
O SN- BR poderia ser chamado até de Carrinho de Churros Movido por Propulsão de Dobra. O nome pouco importa. O que importa é o salto tecnológico que se dará com esse projeto concluído.
Uma saga que se iniciou no longínquo ano de 1979 e ao que tudo indica deverá ser concluída na década de 2030. Antes tarde do que nunca.
Pelo menos a assinatura deste contrato nos dá a certeza de que não haverá desistência e a coisa está andando.
Só posso torcer para duas coisas: que após a conclusão e lançamento do Álvaro Alberto ajam condições econômicas e mudanças de mentalidade para que a expertise adquirida continue sendo aperfeiçoada e evoluindo com novas unidades e que desistam de usar esta ridícula categorização de “Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear”.
Chegará o tempo em que poderemos, e deveremos, ter submarinos nucleares com lançadores verticais e, obviamente, poderemos, e deveremos, rechear as warheads de seus mísseis com coisas altamente estrondosas que poderão ser despachadas simultaneamente para vários alvos diferentes e que farão refrear possíveis más intenções de qualquer potência predadora.