A Armada Nacional do Uruguai contará com dois novos Navios de Patrulha Oceânico a partir de 2025, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Defesa Nacional, Javier García. Das oito ofertas feitas, a escolhida foi a do estaleiro espanhol CARDAMA, que pediu 82 milhões de euros, pouco mais de 92 milhões de dólares.
García, informou serem “dois navios do tipo OPV”, destacando que as novas aquisições“ permitirão à Armada Nacional retomar a sua missão essencial, que consiste na custódia da soberania nacional no mar, no cuidado da natureza dos recursos” e “prevenir e suprimir atividades ilegais”. Em conclusão, a ideia é “recuperar o controle do espaço marítimo”, que tem estado “muito limitado devido à deterioração dos navios da Armada Nacional” nos últimos anos.
O ministro disse em coletiva de imprensa que a decisão de compra “baseia-se em três pilares”. A primeira delas prende-se com “razões técnicas”, porque ” estes navios cumprem todas as condições de exclusividade que a Marinha Nacional lhe impôs”, e “reunem ainda alguns requisitos não exclusivos mas acessórios”. Entre outras novidades, os navios possuirão um convoo para operações aéreas. Mais tarde, na mesma conferência de imprensa, o ministro esclareceu que os dois navios são “absolutamente modernos”.
O segundo pilar refere-se ao prazo de entrega. Esta foi “a oferta que mais rapidamente” entregará os navios. O primeiro chegará no início de 2025 e o segundo no final do mesmo ano. O terceiro pilar refere-se ao preço: “Foi a oferta com o custo mais baixo das oito”.
García enfatizou que uma vez concluída a chegada desses navios para os quais, entre outras coisas, falta o relatório favorável do Tribunal de Contas, “serão adicionados aos três navios da classe Protector” que chegaram em 2022. Além disso, já há “procedimentos” para adquirir “um navio que foi doado pelo governo coreano”.
“Portanto, estamos seguramente enfrentando a maior renovação das capacidades de navios da Armada Nacional em muito tempo”, disse o ministro.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: EL PAIS
Pergunta 1: O Brasil participou deste processo de seleção ?
Pergunta 2: Porque o Brasil não ganhou esta venda ?
Amigo, o Brasil teve uma enorme dificuldade em fabricar patrulhas Macaé, anos e anos de demora. Não temos capacidade para isso.
Rapaiziii, Uruguai comprando material militar dessa natureza? Que mundo!
As forças uruguaias só recebem material de doação, que mudança.
Passou da hora do america do sul possuir um bloco de militar principalmente na área de contrução de meios.
A UE faz isso com maestria. Já passou da hora de nossas industrias se unirem e partilhar projetos, assim teremos demanda e difundimos nos paises mais conhecimento empregos e renda. E o tal do Brasil, só tem a ganhar com isso, esses patrulhas deveriam ser fabricados aqui com alguma participação da industria uruguaia. Mais um 7×1