São Paulo, maio de 2023 – Os recursos da inteligência artificial já alcançam o campo militar e é uma das novas tecnologias dominadas pela Mac Jee, empresa brasileira especializada em sistemas de defesa. É o caso do DAGGER, um kit de orientação de munição aérea com sensores eletrônicos, visão computacional e extensão de alcance (mais de 120 km) que foi desenvolvido para atingir alvos fixos e móveis, incluindo terra, mar e alvos de longo alcance, com alta precisão. Além de preservar a segurança da aeronave e da tripulação, o sistema possui recursos como disparar e esquecer, e um alcance visual (BVR) que aumenta a proteção da operação.
Desenvolvido exclusivamente pela Mac Jee, os sensores avançados do DAGGER garantem alta precisão em ambientes hostis com pouca visibilidade, em diversas condições climáticas. Combinado com a aquisição automática de alvo, antena anti-spoofing e sistema inercial de alto grau, o equipamento detecta, classifica e fornece uma análise morfológica da cena para localizar e superar bloqueios ou falsificações de GPS, navegação e erros de localização de alvos.
Segundo Alessandra Stefani, CEO da Mac Jee, o objetivo da empresa com a criação da linha DAGGER é liderar a inovação e o domínio de tecnologias de munições aeronáuticas guiadas. “O DAGGER foi projetado para simplicidade, baixa manutenção, modo de guiamento adaptativo exclusivo e para ser içado com o carregamento da aeronave hospedeira usando qualquer equipamento de guincho SHOLS ou um carregamento SATS móvel”, completa a executiva.
Outra novidade em relação ao produto é a utilização da tecnologia de inteligência artificial em dois modos: autônomo e Designado. No modo autônomo, o sistema possui dois submodos: detecção ou fixo. No modo fixo, o sistema atinge o solo usando uma coordenada pré-programada e um perfil de ataque, enquanto no modo detecção, o sistema usa seu sensor EOS / MWIR (Electro Optical / Mid Wave Infra-Red) para localizar um alvo fixo ou em movimento de acordo com uma lista de alvos prioritários pré-programados na memória.
Já no modo Designado, o sistema detecta os alvos da mesma forma que no modo detecção, porém, utiliza seu datalink (DBTT – Dual-Band Telemetry and Remote Control) para que a aeronave em operação de loteamento ou qualquer outro elemento que possua DBTT instalado possa determinar o alvo. O sistema DBTT envia ao designador informações sobre atitude e navegação da bomba, geoposição do alvo, MTI, imagens e possíveis alvos com suas características já classificadas. O DBTT pode operar em modo revezamento, ampliando o alcance e estendendo a missão além de uma única operação de aeronave.
Acho que o A-Darte, O piranha, o MS1.2, o míssel anti radiação entre outros já mostrou pra todos que projeto nacional não vinga, salvo raras excessões! Esse desculpa de se vai vingar no mercado externo e balela. Ira, china, Paquistão, Turquia cagaram pra isso e meteram o pau na máquina pra não depender de ninguém.
Interessante, porém a falta de interesse pelas FA em projetos nacionais é histórica, é uma lógica sem nexo, preferem optar por equipamentos militares de nações que muito nos boicotam, o que falta no Brasil é uma política de estratégia seria, voltada para defesa de ameças externas, regionalmente não temos problemas sérios com nossos vizinhos, o maior inimigo do Brasil é a ideia de não precisarmos investir em defesa, ideia essa dita por políticos hienas.
Poderia ser uma solução para os caças A4 da MB, e futuramente se a FAB testar e outra história !!!
A imagem da aeronave com a munição guiada “entregou” um provável cliente. Vamos aguardar.
Se é realmente um produto, então pq a MAC JEE não fabrica uns 2 ou 3 protótipos e entrega a FAB para testes? Nunca vi um produto que não existe, não é testado, ninguém sabe em que avião está integrado, isso e aquilo. O que vejo são apenas montagens e mockups.
No papel parece funcionar muito bem! Parabens pela ideia. Virar um produto é outra conversa.
A aeronáutica e o Exército não querem nada com nossa empresa do Brasil… Tecnologia de ponta com o Armadillo…. Preferem dar valor para o Estrangeiro ……
Cara, não é do interesse, do EB, o Armadillo. O Armadillo (dito pelo próprio CEO), é mais para exportação. A FAB, se não estou enganado, já demonstrou interesse não só nesse sistema como em outros também. Acho que o Caiafa já falou sobre isso. Enfim. Obviamente que não anula o fato também do próprio país não se interessa na própria BID como deveria. É complicado.
É nacional, a FAB está fora
Mais um sistema promissor que tem tudo pra ser ignorado pela FAB.
Exatamente !!!