No dia 25 de maio, o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, acompanhado por representantes do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Economia e da Advocacia-Geral da União, co-presidiu a 27ª Reunião do Comitê de Cooperação Conjunto Brasil-França para Submarinos (CCCBF), realizada em Paris.
A reunião teve por objetivo mensurar e apresentar os avanços no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) no período compreendido entre o 2º semestre de 2022 e os dias atuais. Esse detalhamento consistiu na avaliação das metas contratuais da construção dos três submarinos diesel-elétricos (S-BR) da Classe “Riachuelo” (“Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura”), da infraestrutura industrial do Complexo Naval de Itaguaí (CNI) e da obtenção do primeiro Submarino convencionalmente armado com Propulsão Nuclear (SCPN).
O CCCBF, criado em decorrência do Acordo assinado em 23 de dezembro de 2008 entre os Governos do Brasil e da França, tem o propósito de supervisionar a adequada execução das cooperações definidas no Acordo, manter-se atualizado sobre o progresso dos contratos subsequentes, pesquisar e implementar soluções apropriadas ao surgimento eventual de óbices na cooperação, apresentar a prestação de contas de seus trabalhos a cada semestre e, sobretudo, contribuir para fortalecer os laços de amizade e parceria estratégica entre as duas Nações.
FONTE: DGDNTM/MB
Um comitê como esse é muito importante para supervisionar o progresso do projeto e estabelecer melhorias e atualizações necessárias aos processos contratados. Do ponto de vista político essa atitude da parte brasileira demonstra ao parceiro europeu um respeito devido ao Brasil, bem diferente dos australianos por exemplo. Em outras palavras, não é porque a Austrália é um país considerado avançado que seja digno de respeito por seu “status” e não é porque o Brasil é um país considerado de terceiro mundo que deva ser tratado como tal.