Nesta quarta-feira, 17, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, manifestou preocupação com o orçamento das Forças Armadas e a necessidade de reequipamento e modernização do Exército, Marinha e Aeronáutica. Ele e os respectivos comandantes participaram de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN).
O encontro foi requerido pelos deputados Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), presidente do Colegiado, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Marcel van Hattem (NOVO-RS). Trinta deputados questionaram o ministro e os comandantes por cerca de 6h15.
Na oportunidade, Múcio Monteiro reafirmou o compromisso dos militares com a democracia e a defesa da soberania nacional. O ministro também defendeu a ampliação dos recursos orçamentários como forma de assegurar as capacidades operacionais das Forças Armadas.
Segundo ele, “precisamos investir em segurança e defesa, as quais, além de gerar bem-estar, de garantir a nossa integridade, a nossa soberania, e de nos fazer respeitar como nação, têm o potencial de contribuir com o desenvolvimento social, econômico e tecnológico do Brasil”, afirmou.
De acordo com o ministro, a Base Industrial de Defesa (BID) gera cerca de 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos e o Brasil compromete apenas 1,12% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa, quando o ideal seriam 2%. De acordo com o ministro, “em Defesa não se improvisa”.
Cenário
“Recebemos do ministro e dos comandantes militares um diagnóstico bastante preocupante. Vários projetos estão muito atrasados por conta de cortes e do contingenciamento de recursos, o que pode condená-los à obsolescência”, observou Paulo Alexandre.
No caso da Marinha, por exemplo, até 2028, 40% dos meios navais estarão desativados se não houver investimentos. “A Defesa é uma Política de Estado e as suas demandas devem ser tratadas como tal. Além disso, o investimento em Defesa beneficia a indústria nacional, agregando valor a produtos de uso dual, civil e militar, reconhecidos internacionalmente”, defendeu o deputado.
FONTE: Assessoria de Imprensa – CREDN
É positivo o encontro dos políticos com os comandantes militares p encontrarem uma solução.
O Brasil precisa urgentemente uma reforma no funcionalismo público civil, militar e político. Acabar com excessos de gastos, altos salários, excessos de funcionários…, ou contenção de gastos e excessos de contingentes…
Aplicar os recursos financeiros de forma certa na sociedade e nas forças armadas. Somos brasileiros ou um só país, uma só força aérea, um só exército, uma só marinha, discussões ou divergencias só agrava a situação, é necessário a união p construir uma nova nação mais justa e q progride….
Investir muito em educacao, saude, habitação…, pois tudo está interligados, porque é uma sociedade.
Fica difícil fazer um comentário construtivo sem q outros venham atacar com ofensas e ideologias, mas são problemas q todos nós sabemos, mas como a tendência de todas as coisas é piorar, agravar, é melhor remediar prevenir ou cortar o mal pela raiz….
Ha uma necessidade urgente de cortar gastos e fazer planejamento p o presente e o futuro de forma certa e igualitária, pois o reflexo é isso aí q todos nós sabemos…, um exemplo clássico é a Grécia com seu grande funcionalismo público e o q levou ou resultou !!!
Comentário, reflexão do leitor e membro da grande família de entusiastas e especialistas em assuntos e temas militares.
Abraço.
De novo isso? Todo ano essa choradeira. Antes de ficar mendigando mais dinheiro eles deveriam responder porque o Brasil tem mais oficiais que os Estados Unidos, porque a marinha tem mais efetivo que a Royal Navy, porque o orçamento da defesa bilionário não condiz com os equipamentos utilizados.
Esses senhores todos pomposos, com suas roupas cheias de medalhas e condecorações sabem que os próprios militares são responsáveis pelo sucateamento da força.
O que tem a ver o efetivo de nossa Marinha com a britânica? Não vejo lógica nessa comparação, o Reino Unido é uma ilha e o Brasil é praticamente um continente inteiro! Perceba que do ponto de vista puramente territorial já não faz sentido essa relação Marinha Brasileira e Marinha Britânica.
Aí você soma o patrulhamento de uma costa gigantesca, a superfície e águas submersas, o espaço aéreo – que dividirá com a FAB – a Plataforma Continental e mais as águas interiores (rios) de um país com bem mais de 8 milhões de quilômetros quadrados e acha que deveríamos ter um efetivo igual de uma ilha europeia? Não entendi que parâmetro você usou para confrontar essas quantidades mas não me parecem condizer com a realidade. Quanto a choradeira é mais do mesmo. Eles sabem que não conseguirão nada do governo.
Investir em defesa é investir em desenvolvimento social e econômico, que os políticos entendem isso
Conversa fiada. Investir em defesa no Brasil é e sempre foi somente gastar com armamento. Esse invesitmento só retornaria em ganhos pra sociedade se tivessemos uma economia aberta e um ambiente favorável à inovação, quando na verdade tudo o que temos é burocracia um estado que suga tudo o que é possível de quem tenta empreender.
Desenvolvimento social e econômico só se alcança com livre mercado. A China só explodiu quando abriu sua economia, o resto foi consequência.
Não tem nada de fiada nessa conversa: é claro que há dualidades dos meios militares para os civis Douglas exemplos disso são a blindagem, os drones, os radares etc. Os radares foram inventados na Segunda Guerra Mundial para detectar aeronaves inimigas e que atualmente existem os chamados radares meteorológicos que as emissoras se orientam para beneficiar o quotidiano da sociedade. E se fosse apenas para gastar com armas seria um desperdício de tecnologia confiná-los apenas para uso bélico.
Vão querer mais dinheiro pra que? Pra continuar gastando 80% com pessoal? A Marinha rasgou dinheiro num porta-aviões que mal tinha um grupo aéreo, depois torrou mais dinheiro numa aviação de caça com zero poder de combate e sem o porta-aviões, gastou mais um pouco com os Traders pra desistir em seguida e torrou até o que não tinha num programa de submarinos que faz ela sangrar todos os anos. A FAB desativou bases aéres inúteis pra reativar em seguida. O Exército adora fazer um belo cerimonial pra tudo e mantém um efetivo que já está mais do que na cara que ele não tem condições de manter.
Enquanto isso, eu como belo e otário contribuínte que sou, me vejo obrigado e ver esses caras chorando com o píres na mão sem se importar em cortar na carne.
O que chama atenção é a hipocrisia do ministro ao se “preocupar” com o orçamento da defesa sendo que há planos de transformar os dois KC30 em transporte vip de autoridades como ele, ao invés de convertê-los em MRTT. Já não tem! E o pouco que consegue adquirir querem esbanjar desviando a finalidade das aeronaves para interesses próprios.
Quanto aos submarinos é importante ter esse projeto em andamento, portanto não há sangria e sim uma necessidade. Um país como o Brasil com uma costa gigantesca dessa não ter meios submarinos é inaceitável. E não estou falando apenas do ponto de vista operacional dos submarinos mas também do emprego de fuzileiros navais e Grumec que precisam de um meio furtivo para terem mais ocultação nas missões a eles demandadas. Ao se falar de submarinos para o Brasil é necessário ponderação. Aí a situação é mais embaixo!
Já o porta-avião, ou porta-problema, esse sim foi um elefante cinza para o Brasil. Hô comprinha mau feita! Ali sim torraram dinheiro. Se audiência pública resolvesse o problema uma única sessão já seria o bastante. Só não sei quem eles estão querendo enganar com esse encontro.
Boa noite amigo Guilherme existe a possibilidade da MB encomendar o segundo lote de fragatas Tamandaré?
Obrigado
Abraço