O Brasil irá fabricar alguns dos componentes das blindadas de transporte de pessoal sobre rodas (VBTP-MSR) 6X6 Guarani, com o objetivo de garantir a exportação para as Filipinas. As informações são da revista Veja. O pacote de exportação é composto por 28 blindados Guarani, fabricados pela Iveco em Sete Lagoas (MG), sendo que cinco unidades estão prontas desde junho de 2022. O contrato é de US$ 46 milhões.
Propriedade intelectual do Exército Brasileiro, elas foram vendidas para o Exército das Filipinas pela Elbit Systems.
Em janeiro deste ano, a agência federal de controle de exportações da Alemanha vetou a exportação. Os veículos utilizam componentes alemães sujeitos a licenciamento para reexportação. Por isso, é preciso obter o aval do país europeu para que a negociação se concretize.
Por isso, o governo escolherá uma empresa nacional para fabricar os componentes que, atualmente, são fabricados pela Alemanha, de forma a driblar o embargo.
A viatura blindada foi vendida para Gana, cuja fabricação começa este ano, e corre o risco de ter a exportação também embargada. O Guarani já foi exportado para o Líbano (16 unidades) e a Argentina está negociando a compra de 156 unidades.
Produção
Em setembro do ano passado, a Iveco Defence Vehicles/Latin America, celebrou a fabricação de 600 unidades da viatura blindada. Dentro do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas, esse projeto surgiu com o objetivo de contribuir para a transformação das organizações militares de infantaria motorizada em mecanizada e a modernização das organizações militares de cavalaria mecanizada, substituindo a VBTP EE-11 Urutu.
Dessa forma, o desenvolvimento da VBTP Guarani teve início no ano de 2007, no antigo Escritório de Projetos do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), no Rio de Janeiro, com a participação ativa dos engenheiros militares da Diretoria de Fabricação (DF), organização militar subordinada ao DCT.
Em meados de 2013, a Iveco inaugurou sua planta voltada à produção de veículos de defesa na cidade de Sete Lagoas. Desde então, são produzidos, anualmente, cerca de 60 viaturas destinadas a dotar diversas organizações militares pelo Brasil. O projeto tem caráter inovador, pois agrega sistemas de armas e de comando e controle (comunicações) de ponta em uma plataforma automotiva militar moderna, compondo a Nova Família de Blindados Sobre Rodas (NFBR), em atual implantação na Força Terrestre.
Dessa forma, o Programa Forças Blindadas e, em particular, o Projeto Guarani fortalece a base industrial de defesa do Brasil, conquistando autonomia em tecnologias estratégicas para o País, contribuindo para a geração de empregos e capacitando civis e militares em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de viaturas militares blindadas.
FONTE: Portal BIDS
“Por isso, o governo escolherá uma empresa nacional para fabricar os componentes”
Qual empresa seria essa? O Brasil possui uma empresa nacional (não filiais da ZF, Eaton, etc) que seja capaz de produzir um sistema de transmissão para ser usada nas condições críticas em que um blindado com o Guarani opera??
Precisamos disto. Sanções benéficas que forcem o país a investir em nossa indústria, em independência, o que levará a crescimento econômico.
Creio que muitos já sabem que o Irã mesmo com décadas de pesadas sanções e com um território na maior parte desértico, atingiu um crescimento econômico a ponto de ultrapassar o Brasil em PIB em 2022.
Estão agora em 11⁰ lugar, nós, sem sanções esmagadoras e com um território enorme e riquíssimo, em 12⁰ lugar. Conseguiram isto investindo pesadamente em sua indústria.
O atual governo anunciou que a recuperação da indústria bélica nacional é prioridade. Vamos aguardar porque se isto se concretizar qualquer verdadeiro patriota tem que comemorar. E se isto serve como impulsionador, que venham mais destas sanções por parte de nossos “aliados”.
É lamentável que valores e critérios mudem consoante os interesses, a Alemanha pediu o fornecimento de munições que atualmente não são usadas nos países europeus e para não quebrar a neutralidade brasileira foi negada a venda, mas para vender armamento, a neutralidade é enviada para o ralo, já que existe um conflito latente entre as Filipinas e a China (e não só). Quem vai perder no futuro é o Brasil porque todos os projetos militares são empresas europeias que estão envolvidas, Gripen . Suécia, Submarinos – França, Guarani – Itália, NPa500 – França, Tamandaré – Alemanha, como tal em futuros projetos talvez não haja transferência de tecnologia ou então será bem mais onerosa, isto apenas pelo duplo critério da neutralidade brasileira.
Fiquei curioso para saber quem irá fornecer a transmissão. Se será uma empresa nacional ou a filial de alguma estrangeira. Se é uma transmissão que está em linha de produção ou se é uma desenvolvida especificamente para o Guarani.
Uma pena o EB ter diminuido o número de veiculos contratados de 1500 para 900, essa viatura tem um grande potencial de vendas, porém, não é interessante para futuros interessados comprar uma viatura que não é mais produzida e adquirida pelo seu idealizador, o mesmo ocorre com a Embraer e KC390.
Diminuir encomendas é normal, agora existem projetos que são estratégicos, o EB paga por cada viatura R$ 5 mi, dividindo a quantidade contratada pela Filipinas 28 unidades a U$ 47 milhoes, da um total de R$ 8,8 mi por unidade, diferença de R$ 3,8 por viatura.
Quanto ao EB vir com essa estória de que não temanda mais de 900 unidades por não ter onde guarnecer, mostra a irresponsabilidade, pq não contratou apenas 900 unidades em 2007? Muita má fé e amadorismo, se 900 unidades forem o ideal mesmo, ainda muito que bem.
Em um outro site de defesa dizem que essa redução de blindados é fake, só o tempo dirá.
Ah historia de redução e FAKE não vai acontecer
Quem saiu perdendo foi a fabricante alemã. O governo alemão não ganhou nada e, ainda por cima, obrigou o governo brasileiro a priorizar a indústria nacional. Bom trabalho, Scholz!
Quanto menor for nossa dependência de componentes para esse tipo de equipamento melhor.
Parcerias devem existir sim, porém quando nossa liberdade de comércio for impedida por empresas que participam de nossos projetos temos sim que atuar para garantir nossa soberania e liberdade de livre comércio.
Se um determinado país ou empresa deixa de ser interessante para nossos interesses deve ser substituída e entrar numa lista de parceiros não confiáveis.
Chega de lamber botas, temos que criar parceiros reais, não oportunistas de plantão que na primeira situação conflitante simplesmente nos deixam na mão.
E com isto, os alemães assim como os europeus perdem mais um mercado e parceria estratégica por questões ideológico políticas e falta de visão estratégica. A verdade é que a Alemanha atualmente está uma vergonha, jogada as traças e sem uma perspectiva de um governante decente pelos próximos anos. É o ocidente cada vez mais se fechando e se isolando do resto do mundo em uma patética e fracassada tentativa de manter uma ”hegemonia” que não se sustenta nos dias atuais.
O simpatizante de Cadeieiro , tá se doendo porque ?
Sim é verdade sim ,seu Parente se mistura com Ortega, Maduro, Zé Rainha , Stédile, mais umas coisas inomináveis.
Alto lá …. você quem tem que parar de falar asneiras
Leia novamente o meu comentario e me diga onde escrevi o contrario?!?!?!?
Quem tem um pouco de experiencia com engenhaira mecanica, sabe muito bem que qualquer coisa que altere o projeto, tem que ser feito novo teste de certificação, qualificação e aceitação, e isso em equipamento militar se triplica.
Não acho impossivel substituir as peças, mas tem tempo habil para isso? E desde quando jornalista da Veja sabe desses detalhes? Acho essas noticias muito estranhas e confusas. Isso não é coisa que se publique sem a devida verificação com a Iveco e EB.
Prezado leitor. Há 1 ano que a indústria nacional já substitui partes do Guarani que a Alemanha bloqueou. São assuntos que as vezes demoram a vir a tona.
Quanto a Veja, ela apenas noticiou o boicote, boicote esse que já ocorre há muito tempo, não só para exportações mas para o próprio EB.
Dito isso, quero que fique claro que o DAN pública o que acha ser válido para nossos leitores, não cabendo ao leitor decidir o que devemos ou não fazer.
Muito bacana saber que já a um ano começamos a colocar peças feitas localmente no Guarani que antes eram importadas, isso só fortalece nossa indústria e capacidades de defesa.
Acho que o colega se referiu à Veja e não ao DAN.
Enquanto isso, o atual desgoverno de banânia recebe uma delegacao alemã e, como bons vassalos da UE, se sujeita a ouvir do vice-premiê da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática que “Com a mudança de governo no Brasil, uma porta se abriu para uma cooperação estratégica mais intensa”.
Precisa ser muito vira-lata para aceitar esse povo nos ferrar e vir aqui bancar de sabichão!
Após o toque do berrante é só aguardar os jumentos virem passar pano…
Pra de falar asneira, Viuva de um certo Capião que se encontra na Disnelandia.
Já apareceu um, kkkk.
hehehe
Basta tocar o berrante que aparecem…hehehe
Mas o alemão veio confirmar que o loteamento da Amazônia continua a pleno vapor e se a parte deles foi aumentada.
Com esse desgoverno,só falta o Larápio mor,Dilmanta ou Ruindade ganharem o prêmio NOBEL.
Povo brasileiro tem sempre os seus de estimação e seus aises de preferencia.
Esquerdistas com seus ladrões desconfenados preferidos, e subserviência aos europeus.
Direitistas com seus ladrões de joias e …. preferidos, e subserviência aos americanos.
Acordem povo, o destino do nosso país deve ser decidido pelos brasileiros.