Boa Vista (RR) – As Forças Armadas realizam, desde o dia 23 de janeiro, o lançamento de carga no contexto da operação de ajuda humanitária indígena no estado de Roraima. Já foram lançadas mais de 135 toneladas de materiais na região, incluindo cestas básicas, material para manutenção da pista de pouso, água envasada e combustível.
As ações de preparação e lançamento são realizadas por equipes do Exército e da Força Aérea Brasileira. O destacamento do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA), da Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt), com sede no Rio de Janeiro, e o 1° Esquadrão do 15° Grupo de Aviação (1º/15º GAV – Esquadrão Onça) atuam dia e noite para garantir o fluxo logístico ininterrupto da operação.
As equipes do B DOMPSA e o Esquadrão Onça já realizaram o lançamento de 296 cargas que variam de 227 a 1000 quilos cada. Foi realizado, em 19 fevereiro de 2023, um lançamento múltiplo inédito de 8 cargas simultâneas de um C-105 Amazonas, aproveitando toda capacidade de carga dessa aeronave. Para garantir o sucesso dos lançamentos, os equipamentos empregados são manutenidos no Rio de Janeiro.
Até a presente data, foram realizadas as seguintes ações: 1.478 atendimentos no Hospital de Campanha (HCAMP) da FAB; 7.512 entregas de cestas básicas; mais de 147 toneladas de materiais transportados; mais de 500 militares envolvidos; mais de 940 horas de voo; e 126 evacuações aeromédicas.
Estão em atuação as aeronaves A-29, E-99, R-99, C-98 Caravan, KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, H-60 Black Hawk e H-36 Caracal, da FAB; o HM-2 Black Hawk e HM-4 Jaguar do EB; e o UH-15 Super Cougar da MB.
Operação Yanomami
A atuação das Forças Armadas, por meio do Ministério da Defesa na Operação Yanomami 2023, composta por militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB), e da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece a partir da Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima (RR). Dentre suas missões, destacam-se: lançamento e distribuição de cestas básicas para atender aos indígenas; envio de suprimentos para reconstrução da pista do Aeródromo de Surucucu (RR); Evacuações Aeromédicas (EVAM) para atendimento no Hospital de Campanha (HCAMP); controle e fiscalização do espaço aéreo com a criação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA); fornecimento de dados de inteligência; e transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Força Nacional de Segurança e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participam diretamente da neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal.
Publicado em 20 de janeiro de 2023, o Decreto Presidencial nº 11.384 instituiu o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. Em complemento ao referido decreto, foi editado em 30 de janeiro de 2023, o Decreto Presidencial nº 11.405, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no território Yanomami a serem adotadas por órgãos da administração federal, com atuação dos Ministérios da Defesa, da Saúde, do Desenvolvimento Social e Assistência Social, da Família e Combate à Fome e dos Povos Indígenas.
Em 3 de fevereiro de 2023, por meio da Portaria GM-MD nº 710, do Ministério da Defesa, foi aprovada a Diretriz Ministerial que ativou o Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz) e orienta o apoio das Forças Armadas para as ações de enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no Território Yanomami, localizado na área do Estado de Roraima e parte do estado do Amazonas.
Parabéns aos amigos Fernando, Juarez Martins e Maycon Belutti. Vocês são BRASILEIROS e acima de tudo HUMANOS!
Infelizmente, o LIXO DOENTE, com perdão da palavra, gosta de denegrir, ofender, escravizar, dividir, tumultuar e obter lucros absurdos com a miséria humana. Eles não sabem ou querem ignorar que, de uma forma ou outra, pagarão um preço muito alto por isso!
Estamos acordando. Mas, em todos os cantos temos armadilhas. Está escrito que quem adora coisas terrestres, seja lá quais forem, estará sujeito as penas máximas do Verdadeiro Criador!
Não adianta orar se nada fizermos para que o verdadeiro BEM vença.
Abraços a todos!
E tomara que, quem esteja ganhando algum dinheiro para postar besteiras, retorne rápido a sua sã consciência, lembrando que tem ou terá outras pessoas para cuidar (sua família). Se espalhar ódio, colherá ódio. Se espalhar paz, colherá paz!
Foi montada uma operação de guerra para atender tais povos, a demanda e o problema não é de ontem e vem de anos e anos. Também vale lembrar que índio não tem fronteira, migram e imigram seguidamente entre Brasil e Venezuela. Sem contar os costumes e tradições que os Yanomamis tem em subjulgar os seus integrantes mais frágeis e inaptos ao trabalho tal qual se exige que o façam (caça e pesca).
São quantos os brasileiros abandonados a própria sorte neste território? Pelo volume de cargas e toneladas divulgadas parece ser muito grande o número desses brasileiros. Agora oque houve com a afirmação de que os nativos tiram o sustento da própria selva? Afinal e por isso que nós os pagadores de impostos concedemos essas áreas de reservas indígenas. Tem muita propaganda neste assunto
Quem disse que são brasileiros e não venezuelanos?
Simples, basta arregaçar as mangas e ir ajudar.
Se estão aqui, SÃO BRASILEIROS!!!
Comentário digno de falta de caráter. As Forças Armadas e demais órgãos que estão lá na operação, diuturnamente, sabem que são cidadãos brasileiros, ao contrário do que as mensagens com teorias da conspiração de movimentos da extrema direita publicam.
Sim, vivem e sobrevivem dos recursos das florestas, e assim continuariam fazendo se o antigo governo não apoiasse o garimpo (estupradores, desmatadores e poluidores dos rios) em terras indígenas. Acho risível comentários como este que dizem que são muita terra para pouco índio, sendo que no início todas as terras pertenciam a eles.