Nos dias 1 e 2 de fevereiro, o Diretor-Geral do Material da Marinha (DGMM), Almirante de Esquadra Arthur Fernando Bettega Corrêa, e comitiva, realizou uma visita, acompanhado do Diretor-Presidente da EMGEPRON, Vice-Almirante (RM1-IM) Edesio Teixeira Lima Junior, no Escritório de Apoio da EMGEPRON e no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), ambos em Itajaí – SC, onde estão sendo construídos os navios do Programa Fragatas Classe Tamandaré.
Na visita ao tkEBS, foi possível constatar o intenso trabalho que está sendo desenvolvido naquele estaleiro nacional e o emprego de tecnologia avançada de construção naval para prontificação dos blocos que irão compor o primeiro navio da Classe, a Fragata Tamandaré (F 200), entre os quais a Praça de Máquinas Principal Avante, com a qual será feita a tradicional cerimônia de “batimento da quilha”, prevista para o dia 24 de março de 2023.
FONTE: EMGEPRON
Espero que os rumores sobre a Divisão de Defesa da Thyssenkrupp não atrapalhe a construção das FCT…
Não tem mais dinheiro e vai ficar pronto no séc. 22.
hahahha
A Marinha do Brasil precisa de uma reformulação drástica em seu quadro de pessoal. Pra que 80.000 mil funcionários? Não daria pra reduzir em 20% esse contingente, ou seja, 16 mil?
Em conta de padaria e sendo MUITO conservador nos valores, consideremos que, entre praças e oficiais, o custo médio entre soldo, uniformes, alimentação, transporte e treinamentos seja de 6.000 reais por mês. Com essa simples redução de 20% do inchado quadro de funcionários, teríamos uma economia mensal de 144 milhões de reais. 1 bilhão e 700 milhões por ano. Quantas unidades de Fragatas Tamandarés e submarinos Classe Riachuelo poderíamos comprar em 10 anos? Dá pra fazer, mas quem quer mexer nesse vespeiro? A quem interessa manter esse grande cabide de empregos? 80% da pasta da Defesa é pra pagar pessoal… A gente sonha com FREMM italiana e acorda com Classe Niterói implorando por aposentadoria.
Meu caro, existem coisas que quando se conquista, vc ocupa o espaço ou perde! A lei 12 216/2010, limita o número de militares da MB à um efetivo de pouco mais de 80 mil. Toda e qualquer vaga no serviço público, e isso vale para os militares também, deve ser prevista em lei. Assim, caso não se preencha esse número de vagas previstos em lei, poderá algum político julgar desnecessário o quantitativo de vagas disponibilizadas para a MB e apresentar proposta para redução do quadro de pessoal da instituição, com um possível objetivo de se utilizar essas vagas em outra área qualquer. No Brasil, no que tange ao aspecto político, é muito mais fácil manter o que já se conquistou, do que procurar aprovar algo novo. Daí o motivo daquela minha fala logo no ínicio. Assim, acredito que a MB pensa que para um futuro, com um número de meios suficientes para a defesa da nossa costa, pela importância regional do nosso país e o tamanho do nosso litoral, esse quantitativo de 80 mil seria um número suficiente, ou seja, um problema a menos a ser debatido e aprovado politicamente.
Quanto ao outro aspecto, o de utilizar um possível dinheiro economizado com a redução de pessoal para o reaparelhamento da força, julgo que não ocirreria. Quando se aprova um orçamento para determinada área, no caso para as FFAA, leva-se em conta o chamado “gasto com pessoal”. Uma vez ocorrendo essa diminuição de efetivo, é ledo engano achar que esse dinheiro iria para o projeto e aquisição de novos meios. Simplesmente nossos parlamentares, quando da aprovação do orçamento, consideraria menos dinheiro para as FFAA, uma vez que o gasto com pessoal diminuiu, e bem provável manteria o orçamento para reaparelhamento estagnado. Portanto, uma redução de pessoal, muito provavelmente não significaria mais dinheiro para investimentos. Em um orçamento apertado como o do Brasil, e aqui me refiro à todas as areas, com certeza se encontraria outros setores para se alocar esse dinheiro, que muito provavelmente não seria o da defesa.
Ademais, em uma consulta simples no google, é possível ver uma tabela da Marinha, de 2021, em que demonstra que o efetivo da força é de 75 mil militares, ou seja, 5 mil abaixo do limite, e desses, pouco mais de 13 mil são temporários, o que gera uma grande economia para a força.
Ademais, se ainda assim achar que deve-se diminuir o efetivo, pensando-se apenas em economia para o Brasil, é uma outra linha de debate, mas reafirmo, é ledo engano achar que redução de efetivo significa mais dinheiro para investimento na MB!
Saudações