Por Luciano Munõz, especialista em Relações Internacionais do CEUB
Focado em estabelecer boas relações com os líderes internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a visita do primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz. O encontro aconteceu na última segunda-feira (30), no Palácio do Planalto, em Brasília. Entre os assuntos tratados – combate às mudanças climáticas, acordo entre Mercosul e União Européia, a invasão russa na Ucrânia – se destaca a busca pela parceria histórica entre os dois países.
A relação entre o Brasil e a Alemanha é marcada por uma série de interações econômicas e políticas. Desde o século XIX, houve uma intensa troca de comércio e investimento entre os dois países. Na década de 1990, a Alemanha se tornou um dos principais parceiros comerciais do Brasil, nos setores de máquinas, equipamentos e veículos, além do o país ter se tornado um importante destino de produtos agrícolas brasileiros.
Para o professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Luciano Munõz, o encontro de cúpula entre o chanceler Scholz e o presidente Lula sinaliza a relevância atribuída à retomada da cooperação bilateral. Ele considera uma ótima notícia o anúncio da Alemanha da liberação de € 200 milhões para ações ambientais no Brasil, entre os quais € 35 milhões serão destinados à reativação do Fundo Amazônia.
O docente prevê que no atual mandato de Lula, a questão ambiental deve funcionar como o pivô da política externa brasileira, sustentando a atuação do país em outras agendas. O professor defende que se o Brasil pode ser protagonista em algum tema global, este tema é o meio ambiente: “A visita de Scholz indica que a Alemanha reconhece isso. Cabe agora ao país apresentar contrapartidas. Por exemplo, com o combate célere e eficaz ao desmatamento e ao garimpo ilegal na Amazônia”.
A partir dessa visita, Munõz acredita que a valorização da agenda ambiental também servirá para destravar a aprovação do Acordo Mercosul-UE, pois o selo verde e a sustentabilidade são muito importantes para os europeus. Segundo Lula, a previsão é que o acordo seja aprovado ainda neste semestre, no entanto, é difícil que o acordo seja aprovado com tanta celeridade. “O acordo é complexo e tem questões pendentes. O Brasil também almeja fortalecer sua liderança no Mercosul por meio dessa aprovação. Resta saber se o Uruguai colocará ou não seu acordo de livre-comércio com a China em compasso de espera”, completa.
Quando o assunto chegou à Guerra da Ucrânia, Lula reiterou que o Brasil não enviará munições para os aliados ocidentais. O presidente ainda considerou a invasão russa um erro, porém sem descrever a guerra como um conflito entre democracia e autocracia. Ainda afirmou que o Brasil pretende compor um “clube de países” para a construção da paz. Segundo o especialista em Relações Internacionais do CEUB, o posicionamento do chefe de Estado está em linha com a tradição diplomática brasileira, sobretudo com os princípios de não-intervenção e pacifismo.
Luciano Munõz acrescenta que, historicamente, apenas grandes potências compuseram o clube de países com a palavra final nas questões de paz e segurança. “Diferentemente da agenda ambiental, aqui será muito mais difícil exercer protagonismo. O mais provável é que o Brasil seja cada vez mais pressionado a escolher um lado se a guerra continuar escalando. É preciso extrair o máximo de ganhos dessa política de indefinição”, pontua.
E quem disse que o Sholz veio atrás de munição? Ele veio foi é atrás de algo mais grande…mais natural… algo mais… verde…
Para as crianças inocentes, vejam o que o Lula foi fazer no parlamento europeu no ano passado hehehehehehehe
O Brasil volta a ideologia predominante da URSE.
Os esnobes europeus vem ensinar pro Brasil como não destruir os seus bosques como a sucedido e sucede todos os anos na URSE.
Macron vem dizer na nossa cara que seguira vetando o acordo mercosul/UE por culpa do agronegocio, mais diz que se aceitamos um acordo Caracú onde eles entrem com a Cara a coisa anda.
Fernando Sanchez I (o Belo) depois de fazer a sua foto com Biden vem para outra com nosso iconico presidente, será que ele pode explicar porque a Espanha não compra material de defesa brasileiro quando o Brasil compra de fabricas sediadas na Espanha. Será que vamos ver um boneco enforcado dele numa de nossas pontes?
Lula sempre disse que o Brasil tinha que ser um pais forte militar e industrialmente, se ele segue pensando assim, bola pra frente que atras vem gente
Texto chapa branca. Alemanha veio cobrar a vassalagem que ja sabia que ia encontrar em troca de dinheiro pra ongs ” amazônicas” que fiam no RJ e em SP. A companheirada agradece.
O proximo que trata as botas é Macron
Ótimo conteúdo sobre relações internacionais, parabéns!
Mas, gente
Cada comentário tosco e viralata… com todo o respeito que vocês merece, mas… Chega de Choro…
“Anão diplomático” o Brasil foi na gestão anterior com seus lunáticos que conseguiram (Dentre tantas destruições) destruir com nossa diplomacia.
Anão diplomático será agora quando o máximo dirigente do pais não conhece o mundo além do porto de Santos. Vi muita gente preocupada com a internacionalização da Amazónia e um país sem valores é um país pior que anão diplomático. Apoiar autocratas sempre foi a especialidade que este dirigente mostrou, apoiar Maduro, Ortega, Dias Canel, e agora Putin já que foi a Rússia que invadiu a Ucrânia e não o contrário e foram tantas e variadas as explicações russas para a invasão que se conclui desde o início que a Rússia invadiu a Ucrânia para anexar a soberania e territórios ucranianos violando o Memorando de Budapeste assinado em 1994. Votar contra a Rússia na ONU e nada fazer é uma pura hipocrisia e faz o Brasil ser um pária, porque fertilizantes também são produzidos em quantidades industrias pelo Canadá, EUA e Ucrânia, que tristeza de país e dos valores que por aqui rolam.
Bom, o primeiro líder a preocupar com a amazônia brasileira… ( Quem lê entenda).. começamos a receber “apoio” internacional pra cuidar da Amazônia.. que em palavras do “intelectual pensador de bar” brasileiro, é um bem mundial e não um patrimônio brasileiro!… Vamos arreganhar as pernas….
A ENGEPRON comercializa, por meio da Fábrica de Munições da MB, munição para obuseiros de 155mm M114/M114A1/M114A2, M198, M109/M109A1 a M109A6, XM777, GH 52, FH-70, ATMOS, Caesar, PzH 2000, FH 77B e similares. A Ucrânia necessita de 3.000 un por dia… é só ler “https://www.defensenews.com/land/2023/01/26/with-demand-high-in-ukraine-us-army-ramps-up-artillery-production/”.
A IMBEL fabrica munição de Obuseiro 155 M109 e M114 ou similar…
A ENGEPRON comercializa munição de obuseiros de 155mm M114/M114A1/M114A2, M198, M109/M109A1 a M109A6, XM777, GH 52, FH-70, ATMOS, Caesar, PzH 2000, FH 77B e similares. A Ucrânia necessita de cerca de 3.000 un por dia…
(https://www.defensenews.com/land/2023/01/26/with-demand-high-in-ukraine-us-army-ramps-up-artillery-production/)
A volta do anão diplomático.
Vai ser protagonista como? Que protagonismo tem um país que não tem sequer um sistema de defesa antiaérea de médio alcance, um país que é fraco militarmente. Não existe diplomacia sem respaldo militar…enquanto continuar sendo um gigante desdentado, jamais será um player global.
Não sem qual desses “líderes” consegue ser mais impopular e pateta do que o outro. Talvez o Lula seja até melhor que o “linguiça fofa”, que é como o ex embaixador ucraniano na alemanha apelidou o chanceler sholtz
Irrelevante.
Chorando ainda
Um Descondenado , mas condenado em 4 instâncias , o resto é papo furado
🤮