O Ministro da Defesa da Argentina, Jorge Taiana, assinou um contrato com o chefe da Direção de Cooperação Internacional em Defesa do Ministério da Defesa de Israel, Yair Kulas, para a compra de munições de última geração, no âmbito do plano de a aquisição de materiais para fortalecer as capacidades militares.
São munições inteligentes do tipo “loitering munition” modelos HERO-120 e HERO-30 que foram obtidas com financiamento do Fundo de Defesa Nacional (FONDEF).
Esta aquisição enquadra-se na apresentação da Diretiva Estratégica Militar, regulamento que estabelece os planos de curto, médio e longo prazo para o próximo Plano de Capacidades Militares.
No quadro do cumprimento desta Directiva, o Estado-Maior das Forças Armadas elaborou o PAMP (Plan de Adquisición de Munición Plurianual), que contempla a aquisição de munições para os diferentes sistemas de armas atualmente em serviço.
As três Forças Armadas, incorporando não só munições convencionais, mas também tecnologia de ponta, que conferem valor tático e estratégico pela forma de uso e precisão, como as que vem sendo utilizadas nos últimos conflitos armados. Também podem ser usados de forma conjunta, facilitando a interoperabilidade entre as forças e reduzindo custos.
Dentro dessas munições, existem as chamadas munições inteligentes de ataque à superfície, que possuem características verdadeiramente estratégicas. Para citar suas características gerais, as munições são um tipo de veículo aéreo não tripulado (VANT), projetado principalmente para engajar alvos terrestres além da linha de visão.
Eles possuem sensores eletro-ópticos, o que lhes permitem cumprir uma dupla função, como plataforma de vigilância, reconhecimento e identificação de alvos com transmissão de dados e vídeo em tempo real e como projétil com carga explosiva.
Para as Forças Armadas Argentinas, foram adquiridas munições leves, para uso antipessoal, contra viaturas leves ou Postos de Comando, e outras de média capacidade, para uso contra veículos blindados, bunkers, artilharia antiaérea e radares, já que possuem maior carga explosiva, maior alcance e maior autonomia.
Incorpora-se a munição inerte, que é a mesma munição mas sem a carga explosiva, o que lhe permite incorporar mais baterias para dar maior autonomia para cumprir especificamente funções de observação e vigilância ou para formação de pessoal, uma vez que ela é recuperável e reutilizável.
Esta primeira compra permitirá avaliar as munições principalmente junto das forças de operações especiais, aeromóveis, Fuzileiros Navais e para a artilharia de campanha.
FONTE: MD Argentina
Dentro da REALIDADE MILITAR Argentina esta compra é quase um obviedade.
Face a fragilidade das envelhecidas forças blindadas argentinas e a grande concentração de unidades blindadas brasileiras no Rio Grande do Sul (que se não o top da modernidades) elas são infinitamente superiores…
ESTA é em essência a melhor opção custo/benefício para os Argentinos para dar alguma resposta eficaz a esta sua situação de fato. Este tipo de armamento é a solução mais factível no mercado…
Cabe agora ao planejamento do exército brasileiro, a partir de agora, estudar a nova situação e sendo o caso dotar as unidades blindadas no RS de algum sistema com capacidade direcionada para enfrentar este novo tipo de ameaça…
E manter o Status Quo Ante…
Falando sobre drones Kamikases, muito interessante a matéria foi publicada (31/12) pelos russos (Sputniknews) sobre o novo uso TÁTICO dos drones Kamikases russos Geran-2 (ou seria em OEM os renomeados Shehed-136 iranianos?) em conjunto operacional com o míssil de cruzeiro de longo alcance Kalibr…
Tática que evoluiu inicialmente DE uso SEPARADO de uma vaga de DRONES POSTERIOR ao ataque do Kalibr para pós-avaliação de danos e bater alvos de oportunidade PARA recentemente de uma programação prévia de uso de um enxame de drones de ataque para o mesmo alvo sincronizada com o futuro alvo de ataque programado do míssil Kalibr*** de modo que o enxame chegue ANTEAS para saturação das defesas antiaéreas e aumente da eficácia do ataque principal com o míssil de cruzeiro Kalibr quando do seu desfecho…
A Ucrânia continua sendo o playground da evolução do uso militar dos DRONES em novas aplicações e usos táticos desta arma…
*** Basta dizer que é uma operação de coordenação temporal e espacial bem mais complexa face as diferenças entre o lançamento próximo a zona de combate e um deslocamento muito mais lento dos drones Kamikases e o lançamento de centenas/milhares de quilômetros de distância em velocidades subsônicas de centenas de Km/h dos mísseis Kalibr…
Gente que se diz entendido do assunto, desprezando a quantidade adquirida por eles. É uma piada…
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O EB não tem um único equipamento semelhante, para dizer que está “desenvolvendo doutrina”. Estamos muito bem, não é mesmo?
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Coloca um sistema destes na mão de uma unidade de Operações Especiais e dá a missão de neutralizar um centro de comando mal e porcamente defendido, como os nossos são. Vão deitar e rolar, com meia dúzia de unidades em mãos.
Ah, é claro!!! Os vizinhos estão sempre na nossa frente!!!! Aqui não estamos desenvolvendo nada!!! Sempre o mesmo mimimi!!!
Isso que é atirar pra todo lado e não acertar nada (igual StormTrooper)!!!rs
Vai ver o valor…..4