Toulouse, 30 de novembro de 2022 – A Airbus aproveitou a ocasião de seu Summit anual para revelar seu DisruptiveLab, um novo laboratório voador projetado para testar tecnologias destinadas a melhorar o desempenho de aeronaves e reduzir as emissões de CO2 dos helicópteros.
O DisruptiveLab irá avaliar uma nova arquitetura aerodinâmica destinada a reduzir o consumo de combustível, bem como prosseguir a implementação de um sistema de propulsão híbrido totalmente paralelo que permite a recarga da bateria durante o voo. O novo demonstrador vai iniciar os testes de voo e o amadurecimento dessas novas tecnologias antes do final de 2022.
“O DisruptiveLab dá mais um passo adiante na ambiciosa estratégia da Airbus Helicopters de reduzir o impacto ambiental de seus helicópteros e liderar o caminho para uma indústria aeroespacial sustentável”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “A arquitetura inovadora e o sistema de propulsão híbrido só poderia realmente ser testado em um novo demonstrador para verificar o impacto combinado na redução de CO2, que pode chegar a 50% ”, acrescentou.
A nova arquitetura do DisruptiveLab apresenta uma fuselagem aerodinâmica de alumínio e compósito, projetada especificamente para reduzir o arrasto e, assim, reduzir o consumo de combustível. As pás são integradas ao rotor de forma a permitir uma cabeça de rotor mais compacta, o que melhora a eficiência energética enquanto reduz o nível de ruído. Sua fuselagem traseira mais leve incorpora um rotor de cauda Fenestron que também contribui para melhorar o desempenho.
O demonstrador DisruptiveLab faz parte do roteiro do French Council for Civil Aviation Research Conseil (CORAC) e foi parcialmente financiado pela French Civil Aviation Authority (DGAC) no quadro do plano French Stimulus, que faz parte do Plano Europeu Next Generation EU e o plano França 2030.
A estratégia da Airbus Helicopters depende de demonstradores para testar e amadurecer novas tecnologias de maneira ágil. A empresa começou a trabalhar em seu primeiro demonstrador, o FlightLab, em 2020.
O FlightLab usa uma plataforma H130 e se dedica principalmente à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias relacionadas à autonomia aprimorada e technobricks de segurança. Por outro lado, o DisruptiveLab se concentrará em melhorar o desempenho das aeronaves e reduzir a pegada ambiental.