Por Luiz Padilha
No último dia 23 de novembro, ocorreu no Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (CADIM), antigo Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia, o “Dia D” da Operação UANFEX 2022. O DAN esteve presente e acompanhou este exercício anfíbio, o penúltimo do ano, que visa ao adestramento dos fuzileiros e da tripulação dos meios envolvidos durante um desembarque, em um contexto de assistência humanitária.
Esta UANFEX ocorreu entre os dias 21 e 24 de novembro, e teve o Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia e o Navio de Apoio Oceânico (NApOc) Purus participando junto com os esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) e Antissubmarino (HS-1).
A aeronave SH-16 do Esquadrão HS-1, decolou do NDM Bahia com um canhão L118 Light Gun de 105mm e pousou no CADIM, onde os fuzileiros o levaram para a Linha de Tiro Sebastopol.
O NDM Bahia se encontrava fundeado próximo a área de desembarque, e lançou cedo a Força de Desembarque na praia, para estabelecer na região uma Base Operacional para a chegada das tropas complementares de Fuzileiros Navais e a Unidade Médica Expedicionária da Marinha.
O desembarque na praia ocorreu através de 10 Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf), 2 Embarcações de Desembarque de Viaturas Militares (EDVMs) e uma Embarcação de Desembarque de Carga Geral (EDCG), onde, após a chegada dos CLAnfs, foi a vez das EDVMs desembarcarem um caminhão com um obus L118 Light Gun de 105mm e, em seguida, os dois carros de combate leve SK-105A2S Kürassier.
Esse exercício proporcionou aos fuzileiros a oportunidade de colocar em prática o seu preparo, com ênfase no apoio simulado às forças de paz, onde os fuzileiros treinaram o atendimento à população de um país isolado, onde a ONU não estava completamente estabelecida e se encontrava sob ameaça de grupos hostis. Tamanha é a importância desse exercício que, em anos anteriores, Marinhas de países estrangeiros já participaram como observadoras.
Com quase 900 militares, então, segundo o Comandante Geral dos Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Jorge Armando Nery Soares, este tipo de exercício realizado no CADIM, propicia aos Fuzileiros Navais a oportunidade de utilizar de forma real todo o seu aprendizado.
“Toda vez que os Fuzileiros vem do navio para a terra, o conjugado anfíbio é a nossa razão de ser!” AE (FN) Armando.
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REVISÃO: Carolina Ambinder
O que eu acho uma falta de cuidado ou treinamento ou ordenamento ou sei lá o que, é ver vários militares com capacetes tortos na cabeça, ou muito grandes ou muito pequenos, uniformes maiores do que a estatura do militar, etc. Isso passa uma imagem de desleixo absurda!! Basta olhar as fotos da matéria. Dá uma impressão de algo improvisado. Minha opinião. Ponto.
Equipamentos super ultrapassado, as forças armadas foram totalmente sucateadas, e estar tendo uma chance na geopolítica de mudar ao jogo, mais os alto-comando se acovarda com medo de países exterior a nossa realidade de pormos as cartas a nosso favor.
Alimentamos mais de 2 bilhões de pessoas eles precisam do Brasil…
Que top!!! A Marinha precisa de 82 blindados Piranha 8×8, e 72 blindados de desembarque anfíbio.
Intrigante o nome “Sebastopol “, seria uma homenagem ao local em questão ???
Na guerra do Paraguai, havia um Forte que era quase inexpugnável, por isso foi apelidado de Forte Sebastol (em referência ao existente na Crimeia). Ele foi ultrapassado pela marinha na Passagem de PAISSANDU, por isso alguns locais, como a praça, receberam esse nome para homenagear o evento.
A praça Sebastopol na ilha da Marambaia é em alusão a pedreira que foi para a MB vencer o desafio. Apesar de não termos nenhuma relação com a cidade de Sebastopol, a MB colocou o nome por esta razão.
Muitas confusões Padilha.
Paissandu se situa no Uruguai e não no PAraguai. A cidade foi tomada de assalto pelo Exército Imperial com auxílio de marinheiros. Os blancos uruguaios sob comando de Leandro Gomez venderam caro a derrota.
A Sebastopol da América do Sul foi Humaitá. Era um quadrilatero defensivo no entorno de uma curva do rio Paraguai. O quadrilatero foi tomado graças a uma manobra por seu flanco esquerdo (direito brasileiro) e graças a passagem de navios encouraçados da Marinha, que impediram Humaitá de receber suprimentos.
Oi Rafa. Resposta dos FN.
1864
Novos conflitos entre Uruguai e Brasil em disputas de fronteira culminaram em novas batalhas no Rio da Prata, com participação ativa do Batalhão Naval. A luta mais renhida foi a Batalha de Paissandu, com a tomada de uma posição tão bem defendida que os brasileiros a chamaram de Forte Sebastopol, da Guerra da Criméia.
O Purus é Navio de Apoio Oceânico e não Patrulha oceânico.
Obrigado pela correção.
Obrigado pelo excelente trabalho.
Sr. Padilha, por que os meios de desembarque estão num estado tão lastimável de conservação ? Falta de verbas para manutenção ?
Sinceramente. Não tenho a mesma opinião.
Linha de tiro sebastopol? Based