Por Guilherme Wiltgen
O programa industrial de grande escala, o Porte-Avions Nouvelle Génération (PA-Ng), é o resultado de uma poderosa aliança industrial entre Chantiers de l’Atlantique e o Naval Group, que são os principais contratantes por meio da Joint Venture MO Porte-Avions.
O futuro capitânia da Esquadra Francesa vai possuir um deslocamento de 75.000 toneladas, a propulsão será elétrica e movida a energia nuclear.
As três catapultas serão a General Atomics Electromagnetic Systems (GA-EMS) e o sistema de parada com cabo de arrasto, para a recuperação de aeronaves, será o Advanced Arresting Gear (AAG), também fornecido da General Dynamics, ambos via FMS e já aprovados pelo congresso dos EUA.
O navio deverá contar com capacidade de defesa de curto e médio alcance.
O programa PA-Ng foi formalmente aprovado em 8 de dezembro de 2020 e está programado para entrar em serviço em 2038, substituindo o Charles de Gaulle. Estima-se que deve custar mais de € 5 bilhões (US$ 6,06 bilhões).
O navio-aeródromo terá 300 m de comprimento, 40 m de boca e 75.000 t de deslocamento. Seu grupo aéreo será de 30 aeronaves e tripulação de 2.000 homens.
Grupo aéreo pequeno para a tonelagem prevista. Mas, deve ser capaz de receber e operar mais aeronaves se necessário.
Caraca! Exatamente o que pensei!!!
Enquanto isso o Brasil não tem NENHUM porta aviões….. A ironia do destino é que o único porta aviões que tínhamos, o nosso governo, presidido por um militar, se desfez e comprou, pasmem !!!! Um porta helicópteros!!!! Ridículo isso…. Sem palavras!!!
Querer manter um porta-aviões com qual dinheiro? A modernização dos próprios aviões, os AF-1, foi reduzida de 12 para 6 unidades justamente pela falta de dinheiro! E o São Paulo foi analisado e estudado e chegou-se à conclusão de que sua modernização e revitalização, mesmo que feita, além de cara não teria garantias de que ficaria adequada à operação segura.
A MB tem atualmente uma força de superfície pequena e insuficiente, velha e obsoleta. A compra de 4 fragatas Tamandaré é insuficiente, visto a pequena quantidade adquirida. A força de minagem e varredura é obsoleta e muito pequena. Outros setores fundamentais da Força necessitam de modernização e substituição, onde devem ser investidos os parcos recursos disponíveis, antes de pensar em um porta-aviões.
Concordo, precisamos de escoltas leves e pesadas e submarinos convencionais e nucleares. Sou mais navios multipropósitos tipo o Juan Carlos I . E uma aviação naval de longo alcance baseada em terra. Nosso TO é o Atlantico Sul.
O “Atlântico” foi comprado durante o governo de Michel Temmer e foi durante o governo dele que a marinha anunciou e efetivamente desativou o “São Paulo” .
Que navio Lindo , os franceses abandoram a ideia britanica de um NAE conjunto e se juntaram aos EUA… Parabens