Por Guilherme Wiltgen
No dia 4 de setembro, foi atingido mais um marco do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), com o início da construção do primeiro, dos quatro navios que serão fornecidos à Marinha do Brasil.
Foi realizado no ThyssenKrup Estaleiro Brasil Sul (tkEBS) o corte da chapa que será usada na produção do casco e da superestrutura da futura Fragata Tamandaré (F200), em Itajaí (SC).
Segundo Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrup South America, “Fizemos o corte das chapas do primeiro de uma série de 55 blocos e unidades de edificação que vão compor o casco e a superestrutura da futura Fragata F200”.
Programa Fragatas Classe Tamandaré
O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, foi selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de quatro navios no Programa PFCT.
O resultado foi anunciado em 28/03/19 e representa um novo marco para as indústrias de defesa e naval do País.
Com liderança da thyssenkrupp Marine Systems, as empresas do Consórcio Águas Azuis formaram uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para a fase de execução do programa.
Seção de qualificação
No dia 21/06/22, a Marinha do Brasil (MB) e o Consórcio Águas Azuis apresentaram no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), em Itajaí-SC, a seção de uma das praças de máquinas das Fragatas Classe Tamandaré.
Conduzido desde 2017 pela MB, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), o Programa Fragata Classe Tamandaré prevê a construção, no Brasil, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.
Características:
Deslocamento: 3.380 t,
Comprimento: 107 m,
Largura máxima: 16 m,
Autonomia: 5.000 MN (9.260 km) à velocidade de cruzeiro,
Velocidade máxima: 25,5 nós (47,2 km/h)
Tripulação total: cerca de 130 militares.
Fico triste quando vejo, países com economias bem menores do que a nossa, investindo mais, viabilizando mais projetos em defesa. Como dito por alguém nomeando o Brasil em “anão diplomático”, eu diria também, um anão em capacidade militar.
Somente 04 Fragatas Tamandaré é muito pouco, espero que a nossa Marinha aumente a frota para 20 Fragatas.
Décadas depois das fragatas Niterói se passaram para a Marinha conseguir ter um restrito número de escoltas novas praticamente de mesma tonelagem da classe antes mencionada: não há muito o que se comemorar! Contrariando o “up” não deveríamos apenas pensar em mais escoltas mas também em mais navios de apoio logístico. Como colocar toda essa frota em operação, incluindo Atlântico e Bahia, sem um navio de apoio?
Enfim, antes tarde do que nunca mas ao mesmo tempo decepcionante para um país como o Brasil.
Excelente. Um pedido de mais 4 até o meio da década e tudo fica bacana.
Pra década seguinte não custa sonhar com 4 FREMM.
Quem sabe?
Seria uma esquadra enxuta e imponente.
Finalmente!
Que a construção seja tranquila.
BZ !
Boa noite Guilherme; Boa noite Padilha,
No caso, seria então na sequencia:
F200 – Tamandaré
F201 – Jeronimo de Albuquerque
F202 – Cunha Moreira
F203 – Mariz e Barros
Procede???
Att.
Cunha Moreira e Jerônimo de Albunquerque é o fim da picada. Cunha era um velho comandante português que, por comodidade, preferiu ficar no Brasil.Os feitos de Jerônimo ainda estão por conhecer. Preferia que as fragatas fossem batizadas de Marcilio Dias e Mariz de Barros, dois heróis de verdade.
Logo imaginei que as FCT se iniciariam com este indicativo visual, pelos mais diversos motivos: F200. Show.
Tb achei.. Q venham mais FCT!