Gavião Peixoto – SP – 5 de setembro de 2022 – A Embraer concluiu com sucesso os testes em voo da campanha de certificação do Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS II, na sigla em inglês), que fornece ao C-390 Millennium a funcionalidade necessária para realizar a missão de Combate a Incêndio Florestal (CIF). Os ensaios, conduzidos na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo, representam avanço importante na campanha de certificação dessa capacidade junto ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). Após a certificação, a capacidade de combate a incêndios estará disponível aos operadores da aeronave.
O MAFFS II é um sistema de combate a incêndio capaz de descarregar até 3.000 galões de água (aproximadamente 11.300 litros), com ou sem retardante de fogo, de acordo com o critério de nível de cobertura padrão do solo e em diversos tipos de terrenos.
Projetado para fazer interface com o Sistema de Manuseio de Carga (ou Cargo Handling System – CHS, na sigla em inglês), o MAFFS II pode ser rapidamente instalado ou removido do compartimento de carga da aeronave a partir de seu próprio trailer. O sistema de combate a incêndio requer apenas energia elétrica da aeronave para seu funcionamento.
A conclusão destes ensaios, que incluíram diversos lançamentos em voo, além de comprovar a capacidade de integração do sistema com a aeronave, também demonstra os excelentes aspectos de qualidade de voo e manobrabilidade, extremamente necessários a esse tipo de operação em baixas velocidades.
O C-390 Millennium e sua configuração de reabastecimento aéreo, o KC-390, são a nova geração de aeronaves multimissão de transporte militar que oferecem mobilidade e capacidade de carga incomparáveis, rápida reconfiguração, alta disponibilidade, e conforto aprimorado, bem como gerenciamento otimizado de custos operacionais reduzidos ao longo de seu ciclo de vida, tudo em uma única plataforma.
Demorou….. deveriam ter feito isso antes, nem que atrasasse o resto. É uma questão de marketing e de mercado, se a questão do uso em si, desgraçadamente, a FAB não dá a importância que merece.
Finalmente a notícia da certificação de combate a incêndio florestal!!!
Esta é uma das mais importantes inovações do projeto em relação ao C-130 Hércules que na FAB era atendida só incipientemente com um sistema disponível e muito pouco usada pelo baixíssimo interesse da FAB de assumir esta missão num país enorme e com mais florestas no mundo.
Claramente, a redução da frota encomendada de KC-390 pelo atual Comando da Aeronáutica a números próximos ao da frota histórica dos C-130 tornaria quase impossível a expansão da função de combate a incêndios florestais mesmo com o kit de missão disponíveis além do status atual de mínima disponibilidade e só próximo da região Sudeste.
Possivelmente os quatro Millenium Portugueses receberão e usarão intensivamente este KIT DE MISSÃO por ser o combate a incêndios florestais um problema de grande monta em Portugal e a discussão para a aquisição das aeronaves no Parlamento Português tenha sido focada diversas vezes na urgência e na necessidade que estas aeronaves poderão ter no combate aos incêndios florestais portugueses (Pinhal de Leiria, Pedrogão Grande e Évora) uma vez que cerca de um terço das terras do pequeno estado europeu é coberto por florestas e bosques naturais.
Talvez até por isso pela IMINÊNCIA da entrega da primeira aeronave Milenium da FAP esta certificação CRUCIAL deste cliente teve que ser atendida para uso URGENTE pelo novo operador treinar o seu uso o mais cedo possível…
No BRASIL em face a histórica relutância da FAB em assumir de forma definitiva e ABRANGENTE esta função não-militar que é não só inexistente quanto também enormemente NECESSÁRIA, no Brasil das queimadas no norte, centro-oeste e interior de São Paulo.
Faz-se necessária uma nova direção em um outro governo mais ecologicamente MOTIVADO e possivelmente a criação de um serviço de transporte aéreo INDEPENDENTE da FAB mas ligado a Força de Defesa Civil Federal para que não só assuma uma logística aérea orgânica da Guarda Nacional como para estabelecer um Serviço Nacional de Combate a Incêndios Florestais permanente…
– A FAB possui 2 (não 1) sistemas MAFFS para uso nos C-130. Estes sistemas foram e são bastante usados. Não sei de onde tu tirou a informação de que a FAB pouco os utiliza.
– São 5 C-390 (não 4), para Portugal.
– Mesmo com a redução em número da quantidade adquirida de KC-390, a FAB terá uma capacidade de transporte que nunca teve antes.
– O que te faz pensar que a capacidade atual (C-130+MAFFS) se restringe à proximidade da região sudeste??
– Portugal adquiriu o MAFFS para as aeronaves deles?
– Tu queres criar um transporte aéreo civil estatal?? Tá falando sério? Estrutura física, instalações, equipamentos e, principalmente, pessoal estatal, para realizar um serviço que pode ser feito pela FAB (mesmo com tua negação) ou por um serviço privado contratado por demanda??
– Guarda Nacional??? O Brasil possui Guarda Nacional?? Não sabia…
Caro Flanker estás certo são 5 e não 4 Millenium para FAP.
Quanto a FAB se há uma coisa que está mais que estabelecido é que a FAB é a força mais autocentrada nos SEUS problemas.
Historicamente a FAB age ATIVAMENTE contra as aspirações aéreas da MB e do EB.
A mais recente foi a oposição as aeronaves do EB que seriam adquiridas do Exército Americano…
E realmente a gente tá “cansado de ver” os Hércules da FAB combatendo incêndios no centro-oeste e em outros rincões do Brasil… SQN…
Ao agir unilateralmente para reduzir a frota dos KC-390 de 28 para as desejadas 15 ou 13 aeronaves ADIVINHE quais missões serão limitadas ou eliminadas com a desculpa que há missões de logística mais prioritárias???
Combate a Incêndio, apoio aos paraquedistas do EB e REVO!!!
Até hoje NINGUÉM obteve qualquer informação concreta de quantos kits de MISSÃO REVO a FAB efetivamente vai adquirir SEMPRE com a desculpa de ser “informação classificada”…
Quem acredita em carochinhas diz que cada aeronave terá a sua, quem já viveu a realidade por dentro com eu se comprarem 4 kits é para dar FESTA se chegar a isto…
Com o viés de BAIXA do programa na FABB atual, talvez nem isso…
Dos dois sistemas atuais dos Hércules só um esta ativo na maior parte do tempo pela demora de manutenção e vontade de fazê-lo…
Quanto a Guarda Nacional o termo foi usado como similar ao modelo americano mas se refere, se prefere o termo exato, a Força Nacional de Segurança Pública composta hoje por efetivos das polícias e Bombeiros estaduais que caminha para passar de uma força transitória para uma força permanente federal e se a este estágio chegar uma das missões que lhe caberá será formar um corpo aéreo de combate a incêndios florestais de caráter permanente e abrangência nacional…
Pesquise junto as fontes de defesa civis dos Estados como é difícil obter apoio da FAB para uso dos Hércules em combate a incêndios e como geralmente o “apoio” rápido geralmente chega depois que o incêndio já terminou…
– A FAB pensa em gerir a parte do orçamento que lhe cabe. E é a que melhor resultados obtêm.
– Os Sherpa, o próprio EB desistiu deles.
– A MB adquiriu todos ós aviões que quis. Ou não? E consegue manter, de forma bem mais ou menos, 6 AF-1M, sem nenhum míssil moderno e sem nem ao menos uma bomba guiada. E os KC-2, depois de alguns bons milhões investidos, cadê? Acho que desistiram. Quantos Wild Lynx já foram recebidos, mesmo após tantos anos da primeira aeronave enviada para modernização?
– Um kit REVO para cada KC-390? Quem pensou isso vive no mundo da lua. Seria um contrassenso.
– Informações sobre os MAFFS atuais, e sua disponibilidade, são de qual fonte?
– FNSP não tem atribuições de Guarda Nacional. Mas, deixa pra lá. Quanto à criação de um corpo aéreo da mesma, inclusive com aeronaves contra incêndio, seria mais um desperdício se dinheiro. Como as queimadas são sazonais, é mais lógico a terceirização, com contratação por demanda de aeronaves para as missões contra incêndio. Mas, sendo no Brasil, não duvido de nada.