Por Guilherme Wiltgen
Após um período de visita ao Rio de Janeiro, para participar das comemorações pelos 75 anos da independência da Índia, a Fragata INS Tarkash (F 50) realizou na quinta-feira (18), a PASSEX com a Fragata União (F45), que retornava ao Brasil, após dois meses operando na costa africana durante a missão antipirataria da Marinha do Brasil no Golfo da Guiné, a Operação Guinex-II.
As duas unidades navais realizaram exercícios de manobras táticas, “Light-Line”, Replenishment at sea (RAS) e cross-deck, quando as aeronaves embarcadas nos navios aproveitam para realizar operações aéreas com os meios navais participantes.
Os indianos utilizaram o helicópteros SA319B Alouette III, enquanto que a União empregou o UH-12 Esquilo N-7082 (Águia 82), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), aeronave orgânica que compôs o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) na Guinex-II.
O termo PASSEX vem da terminologia da Marinha dos EUA que quer dizer “Passing Exercise”, que é um exercício feito entre marinhas para garantir que elas sejam capazes de se comunicarem e cooperarem em tempos de guerra ou em caso de uma ajuda humanitária.
Desta forma, a Marinha do Brasil e a Marinha da Índia conseguem manter o nível de adestramento de seus meios, incrementando a interoperabilidade, cooperação e estreitamento de laços de amizades entre as duas Marinhas, contribuindo também para o aumento das capacidades operativas.
Essa é a primeira vez, em duas décadas, que um navio da Marinha da Índia opera no Atlântico Sul.
A PASSEX também marcou o final da Operação Guinex-II, com o retorno da Fragata União ao Rio de Janeiro, após realizar visitas programadas a Cabo Verde, Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões e Nigéria, onde participou de treinamentos com as Marinhas e Guardas-Costeiras desses países, fazendo ações de presença e antipirataria no Entorno Estratégico Brasileiro.
FOTOS: Marinha da Índia
Navio excelente! 1000 anos para quem já teve o privilégio de viajar nela.
A MB gastou, e está gastando, uma soma considerável de dinheiro na modernização dos Super Lynx. Entretanto, quando manda um navio para uma missão longa e representativa como esta, manda um UH-12 como aeronave do DAE. E, com apenas um navio, mandou um comandante de GT. Pra que? Um oficial superior (o comandante da União) não era suficiente? Muita gente e poucos meios operativos.
Por algum motivo eu tenho a impressão que a fragata União é menor (mais curta) mesmo comparada a navios de tamanho equivalente…
amigão, hehehehe, olha só, a fragata brasileira tem 129 metros de comprimento, e a indiana 125. Ora, se vc não enxerga que uma é mais comprida do que a outra, sua régua está invertida. Outra coisa, o fato de uma ser maior, não quer dizer que seja a mais bem armada, mais capaz e etcs.