A Frota do Mar do Leste da China, em frente a Taiwan, recebeu um novo submarino. O submarino é diferente de qualquer outro atualmente em serviço, sendo distinguido por uma vela radicalmente inclinada.
Por Hi Sutton
O último submarino da Marinha Chinesa (PLAN), que só foi comissionado em julho, está sediada na frota do Mar do Leste. Essa frota enfrenta Taiwan em um sentido direto, sendo responsável por essa área de operações. O novo submarino representa a vanguarda dos submarinos não nucleares chineses.
O submarino, que foi relatado pela primeira vez pelo Naval News em maio de 2021, é uma nova variante da classe Yuan Type-039A. Sua designação exata não é conhecida (a China não sente a necessidade de nos dizer!), Mas os analistas ocidentais acreditam que é o tipo 039C ou D. Sabemos que foi construído em Wuhan e navegou para Xangai para se encaixar. Agora está operacional, pouco mais de um ano após seu lançamento. Isso é muito rápido para uma nova classe de submarino.
O novo submarino
O novo submarino apresenta uma vela facetada distinta. É uma reminiscência do design sueco A-26, mas não é uma cópia direta. Possivelmente isso é para reduzir sua assinatura de radar enquanto estiver na superfície.
Houve especulações de que a vela possa abrigar um sistema de lançamento vertical (VLS) para novos mísseis poderosos. No entanto, isso é improvável, no geral, do mesmo tamanho dos barcos de classe Yuan. O submarino provavelmente pode transportar os mesmos torpedos e mísseis anti-navio supersônicos YJ-18 dos submarinos anteriores.
O submarino também possui um sonar rebocado, que acaba através do leme superior. Isso pode ser uma melhoria significativa em relação aos Yuans existentes.
Sua propulsão quase certamente inclui uma forma de AIP (Air Independent Power). O AIP permite que os submarinos cruzem por períodos mais longos antes de precisar usar o Snorkel para executar seus motores a diesel, necessários para recarregar suas baterias. O AIP não o torna semelhante a um submarino nuclear, mas eles o tornam mais sobrevivente do que os que não possuem AIP.
A Marinha Chinesa (PLAN) já possui a maior frota de submarinos AIP.
A cerimônia de comissionamento foi em Ningbo, onde a frota do Mar do Plano tem sua sede. Navalnews entende que o submarino está sediado na base de submarinos Daxie Dao, ao lado de submarinos mais antigos da classe Yuan. Esta base é protegida por um arquipélago rochoso e está perto de várias bases navais.
Isso o coloca diretamente opondo-se à Marinha de Taiwan. As bases submarinas da frota do Mar do Leste estão ao norte da principal ilha de Taiwan, a cerca de 500 km (310 milhas) ao sul. Ele também enfrenta a cadeia insular do Japão, que atua como uma barreira natural ao Pacífico aberto. A China está cada vez mais operando a leste disso.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval News
Engraçado…esse novo submarino chinês me lembrou muito o A26 sueco, mas como a China não copia nada de ninguém, deve ser só impressão minha mesmo…
Após o Indianos instalarem o AIP em seus Scorpenes e der certo, poderíamos contratar a MOD para os nossos, no futuro.
Nossos Scorpéne deveriam ter, já desde o início, mas a MB não viu necessidade, ou seja, o mundo todo tá errado, só nossos grandes estrategistas é que têm razão…
Mais uma vez explicando…
Os Scorpènes indianos da classe do INS Kalvari tem 67,5 metros de comprimento com AIP.
Os Scorpènes brasileiros da Classe Riachuelo tem 71,6 m sem AIP.
Além do litoral “aberto” da costa brasileira não ser particularmente melhor para aproveitar as vantagens táticas do AIP, sua enorme extensão e face a concentração de TODOS os submarinos no Rio de Janeiro, optou-se primeiramente pelo alcance, incluindo-se um seção adicional e um conjunto extra de baterias, mantimentos e acomodações que proporciona mais tempo mergulhado após uma carga…
Outro fator do porque a MB optou não instalar o AIP do Naval Group nas suas unidades é que a Marinha do Brasil pesquisa um sistema AIP de tecnologia desenvolvida no Brasil que ela ACREDITA ser superior (para os seus objetivos) ao oferecido no projeto Scopène (MESMA) baseado em oxigênio e etanol.
A princípio, o maior problema é que o sistema francês usa GRANDES tanques de oxigênio LÍQUIDO que não são facilmente disponíveis ao longo da costa brasileira que o MESMA utiliza, sendo um relevante fator econômico e de logística (fora do RJ) que contribuiu para a NÃO escolha do sistema AIP francês para a MB.
SE necessário, SE o projeto nacional for concluído e SE houver dinheiro para instalar o piloto do AIP nacional (um dia)…
Alguma unidade da Classe Riachuelo em um futuro PMG (Período de Manutenção Geral) poderá ter substituída esta seção extra existente no projeto brasileiro com uma nova com um AIP de projeto nacional.
Mas é claro é MUITO SE para isso acontecer, PORTANTO a coisa está mais para um brasileiríssimo PROVISÓRIO-DEFINITIVO…