Desde sua criação na década de 1970, o 1º Grupo de Defesa Aérea (1ºGDA) tem como uma de suas principais atividades realizar a defesa aérea do Brasil por meio da utilização das aeronaves de caça na Força Aérea Brasileira. E, neste último episódio da 4ª temporada, você verá qual será o papel e quais serão as atividades exercidas pelo esquadrão na implementação do Gripen na aviação de caça do Brasil.
concordo plenamente pois a bola da vez é o gripen com sua transferência de tecnologia e além do mais as relações Brasil/França estão muito desgastadas mesmo para um volume de gasto como este, sem dizer a parceria bilionária que temos no submarino nuclear não iremos aumentar a dependência com a França.
É sempre bom LEMBRAR que ao final da carreira dos Mirage III no Brasil os dois lotes adquiridos totalizaram 32 aeronaves de modo que o primeiro lote do GRIPEN se destinaria unicamente a substituir os MIRAGE no 1º GDA.
A URGÊNCIA da FAB em diminuir a aquisição do KC-390 e encomendar um segundo lote Gripen ainda neste ano tem dois motivos:
1) a obsolescência acelerada dos F-5 causada pela substituição forçada no serviço do 1º GDA após a saída de serviço dos Mirage 2000 em 2013;
2) a incerteza da FAB de como será o relacionamento com o Presidente do Brasil no próximo mandato (caso retorne o Presidente Lula) após em face das ações do Comando da Aeronáutica em relação a escolha do Rafale e as ações subsequentes até o fim do segundo mandato. Que sequelas restarão daqueles fatos e qual será a postura do político aos “herdeiros militares” atuais ligados a Administração SAITO;
Esta é uma realidade INESCAPÁVEL para o Comando da Aeronáutica…
Mesmo com a implementação do segundo lote a tempo, ainda restará a questão da substituição dos AMX.
Se o próximo governo apoiará (ou não) a substituição com Gripens num terceiro lote, se outra aeronave poderá/deverá ser escolhida ou se simplesmente não haverá apoio político orçamentária a esta opção só restando uma nova atualização dos AMX ou uma redução drástica da frota total como opções…
Meu caro Giba, vamos dar à César o que é de César sim!? Caso eleito não vislumbro que Lula vá “retaliar” a FAB pelo fato da sua escolha política não ter sido levada adiante. Primeiro porque há muito o Brigadeiro Saito não é mais o comandante da FAB e depois, uma eleito e empossado presidente (e comandante supremo das forças armadas) ele irá nomear para chefiar a força um oficial com mais afinidades ao seu projeto político, que colocará nos postos chaves outros oficiais da mesma linha.
E veja bem, quem fala aqui é alguém sem a menor admiração pelo ex-presidente…..
E uma vez que a escolha da FAB foi pelo Gripen ele, e ao contrário do atual incumbente, não irá dar uma canetada para interromper o processo de aquisição.