A Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro e a Akaer Engenharia S.A. assinaram, na tarde deste dia 7 de julho, o contrato de modernização da viatura blindada de reconhecimento média sobre rodas EE-9 CASCAVEL do EB. A oficialização do contrato ocorreu em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro, em Brasília (DF), com a presença do CEO da Akaer, Cesar Silva, o Vice-Presidente para Vendas e Marketing da Akaer, Aldo da Silva Junior, e o Diretor de Fabricação do EB, General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela.
Para Cesar, a iniciativa do Exército em adequar o veículo blindado Cascavel para o campo de batalha moderno, além de fortalecer e aprimorar a Defesa do país, ainda impulsiona a economia brasileira. “O incentivo à indústria de Defesa colabora com o desenvolvimento econômico e tecnológico do nosso país, além da geração de empregos.”
Ainda segundo Cesar, é uma honra que o Consórcio Força Terrestre, liderado pela Akaer em conjunto com seus parceiros – a Universal, empresa ativa na história do E-99 Cascavel, e a Opto Space & Defense, conhecida em desenvolver sistemas optrônicos avançados, tenha sido o escolhido para essa empreitada tão relevante para indústria de Defesa do país.
Licitação
O resultado da concorrência vencida pelo Consórcio Força Terrestre para a modernização de um lote inicial de 9 unidades do EE-9 CASCAVEL foi publicado no Diário Oficial da União em 4 de maio deste ano.
Trata-se de um amplo pacote de melhorias: nova motorização, revitalização da suspensão, torre de comando automatizada para otimização da posição do tiro e melhora da consciência situacional, ar-condicionado, substituição das miras óticas por optrônicos de última geração para busca e pontaria dos alvos e identificação de eventuais ameaças, um lançador de mísseis antitanque em sua torre principal, um computador de tiro para execução de todos os cálculos balísticos e, por fim, um outro computador de comando e controle o qual irá analisar em tempo real todos os sensores espalhados pela viatura para a leitura dos parâmetros ambientais que possam interferir na execução das missões.
FONTE: Rossi Comunicação
Isso é a mesma coisa de jogar dinheiro no lixo, como sempre as nossas FA, opta pelo mais fácil e cada vez mais vai ficando para trás no quesito modernidade.
Infelizmente essa é a nossa realidade eles (comandantes)pensam pequeno. 👎👎
EB e sua tradição em escolhas erradas.
Esse projeto do EB nem a necessidade conseguiria explicar…
Entre um cascavel modernizado com esse canhão de 90mm com um alcance pífio e um GC equipado com canhão sem recuo Karl Gustav sou capaz de dizer que o Cascavel não passa de um alvo. Mesmo um número menor de veículos Guarani dotados de uma nova torre com um canhão de 90 mm moderno seria uma alternativa muito mais inteligente. Além de completar a família de veículos Guarani potencializando a exportação desses modernos blindados. Ainda mais com a saída de Linha dos ERC-90/Panhard.
A escolha pela modernização do Cascavel é algo que podemos discutir e apontar contras, com certeza. Mas, ao colocar uma torre de 90 mm no Guarani, com o peso de uma torre deste calibre, somado à altura da própria viatura (que já é alta), como ficaria o centro de gravidade desse conjunto?
Merecida modernização deste guerreiro, vai ficar top demais, ansioso pra ver a nova cara da máquina.
Alguém sabe se o canhão será substituído?
Não. Continuará sendo o mesmo, de 90 mm.
Esse programa não faz sentido algum. Trocando-se motor, transmissão e suspensão, sobra o chassi e a torre somente. Era mais fácil (e lógico) adaptar-se essa torre num Guarani, com esses novos optronicos. Além do Guarani resistir a minas e IEDs, é muito mais capaz, e seria uma única linha logística.
Com o dinheiro dessa modernizacão, deveriam aumentar o lote dos veículos 8×8!
Em uma conta de padaria, com o valor para modernizar 4 EE-9 compra-se 1 Centauro II (somente a viatura, sem suporte, treinamento, etc).
Excelente !