Por Evelin Cáceres
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou hoje sua renúncia à liderança do Partido Conservador, o que abre o caminho para que o partido faça uma eleição interna para escolher um novo líder e, consequentemente, um novo primeiro-ministro. Johnson permanecerá no cargo até a escolha do novo premiê.
A renúncia ocorre após uma intensa crise no governo que fez com que mais de 50 membros, entre ministros, secretários e auxiliares, deixassem seus postos alegando “falta de confiança” em sua gestão. A crise foi desencadeada após apresentar desculpas pela enésima vez, ao admitir que cometeu um “erro” por ter nomeado para um cargo parlamentar importante Chris Pincher, um conservador que renunciou na semana passada e reconheceu ter apalpado, quando estava embriagado, dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres.
As renúncias dos ministros Javid e Sunak aconteceram poucas horas depois de Johnson apresentar desculpas pela enésima vez, ao admitir que cometeu um “erro” por ter nomeado para um cargo parlamentar importante Chris Pincher, um conservador que renunciou na semana passada e reconheceu ter apalpado, quando estava embriagado, dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres.
Depois de afirmar o contrário em um primeiro momento, Downing Street reconheceu na terça-feira que o primeiro-ministro havia sido informado em 2019 sobre acusações anteriores contra Pincher, mas havia “esquecido”.
Perante o Parlamento, Boris Johnson disse ontem que não pretende renunciar ao cargo. “É exatamente o momento em que se espera que um governo continue com seu trabalho, não que renuncie”, afirmou ao citar momentos difíceis na economia e a guerra na Ucrânia.
Em tese, o Partido Conservador não poderia mover novamente um voto de desconfiança em Johnson, uma medida prevista no parlamentarismo britânico para avaliar se o primeiro-ministro deve continuar no cargo após algum fato relevante que ponha em xeque a integridade do governo.
Johnson sobreviveu ao processo no mês passado em decorrência do processo do “partygate”, que avaliou festas em Downing Street, sede do poder britânico, durante o lockdown nacional pela Covid-19. Por isso, Boris Johnson estaria imune a um novo voto de desconfiança por mais um ano, mas isso não isenta o premiê de sofrer pressões de todos os lados para renunciar.
FONTE: Midiamax
O “palhaço estúpido” caiu! Mas, segundo a fábrica ocidental de narrativas, era o Putin que não iria durar no poder…rs!
UÉ?
mAs nAo eRa o pUtIn qUe iA cAiR?
É a maldição do Bashar al Assad. Não ironicamente, todos os líderes que expressaram publicamente que o assad tinha que sair, acabam sendo depostos, mortos ou saindo do poder de alguma forma
Caramba como eu odeio estar certo…. não é mesmo HMS Tireless ?