A Marinha Alemã testou míssil anti-navio Saab RBS 15 MK3 em um alvo em terra na Noruega, a bordo da corveta K130 Oldenburg (F 263).
Isso também marca a primeira vez que a Oldenburg dispara o míssil RBS 15 contra um alvo em terra. Nos disparos anteriores, a Oldenburg disparou o míssil RBS 15 apenas em alvos baseados no mar. O teste foi realizado nos fiordes noruegueses do norte em 18 de maio.
O diretor de testes e o capitão da fragata Nikolaus Hey disse: “A distância total de voo exigia rotas diferentes e extremamente exigentes dos mísseis guiados, tanto no mar quanto por terra. A rota exigiu o uso do alcance máximo do RBS15 de mais de 200 quilômetros, atingindo vários waypoints em sua rota e mudanças de altitude repetidamente.”
Isso basicamente serve para esconder o ponto de disparo exato e, portanto, a posição da corveta, de um possível oponente. O RBS15 MK3 tem uma grande ogiva e pertence à classe de mísseis anti-navio pesados.
O míssil pode destruir alvos de infraestrutura militar estacionada em terra e também podem ser usados contra lançadores de mísseis móveis, se a posição precisa do alvo for conhecida. No entanto, esses dados sobre o alvo não são fornecidos pelos sensores do navio, e sim derivados de outras fontes.
O primeiro oficial da Oldenburg, capitão tenente Niemann disse: “O míssil fez exatamente o que deveria fazer, para que foi projetado”.
O procedimento para disparar o míssil contra um alvo terrestre era o mesmo que o de um alvo no mar.
A equipe da Oldenburg disparou o míssil RBS15 de uma estação de batalha, embora o navio não estivesse em um cenário de batalha específico.
Isso foi para garantir a segurança do navio e da tripulação durante o lançamento do teste do míssil.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval Technology
Realmente considero a inclusão do RBS-15 no arsenal disponível para os GRIPENS fundamental para a nossa defesa. Muito mais eficaz do que, por exemplo, quatro tamandares….no que tange a representar uma força disuasória crivel. Alias os GRIPENS são também mais eficientes nesse tipo de missão do que Riachuelos.
Entendo que, de qualquer forma, são armas complementares!
Esses RBS-15 seriam perfeitos para operarem nos Gripen E da FAB, já que a Marinha não dá conta nem de terminar sua versão “brasileira” de um Exocet da década de 80, ao menos aliviaria a carga com mísseis excelentes como esse no arsenal da FAB.
Pegando um gancho no seu comentário: Não é que a marinha não de conta, de terminar o exocet, tupiniquim. O problema é o de sempre. O direcionamento de verbas para coisas um tanto qto sombrias. Não estou dizendo que estejamos nadando em dinheiro e sim que falta vontade e principalmente, aplicar verba para onde realmente necessita.
Realmente é isso que acontece. O desenvolvimento do MANSUP deveria ser a prioridade máxima da MB, bem como suas versões AS e SubS…
a FAB não tem doutrina de defesa naval, logo nao iram adotar tal meio, no máximo um similar de cruzeiro porem com foco em ataque em terra
Luiz Padilha, boa tarde.
Há alguma informação sobre eventual intenção da FAB em adquirir mísseis antinavio para os F39?
No momento não.