O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, acompanhado pelo Chefe da Missão Permanente do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Embaixador Carlos Sergio Sobral Duarte, pelo Conselheiro Militar junto à Representação do Brasil na Conferência do Desarmamento da ONU, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, e demais representantes da Marinha, do Ministério de Relações Exteriores (MRE), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais (ABACC), participou de missão oficial na AIEA, em Viena – Áustria.
Durante a missão, o Almirante Petronio reuniu-se com o Diretor-Geral da AIEA, Sr. Rafael Mariano Grossi; com o Diretor-Geral Adjunto (DDG) e Chefe do Departamento de Salvaguardas da AIEA, Sr. Massimo Aparo; com o DDG e Chefe do Departamento de Ciências Nucleares, Sra. Najat Mokhatar; e com o DDG e Chefe do Departamento de Energia Nuclear, Sr. Mikhail Chudakov.
Na ocasião, também foi entregue ao DDG Massimo Aparo, a proposta do Governo Brasileiro para os Procedimentos Especiais de Salvaguardas para combustível nuclear que será empregado no Submarino Convencionalmente armado com Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN) e no Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE).
O documento é resultado de estudo realizado pela Comissão Permanente de Salvaguardas da Marinha e visa garantir a utilização do material nuclear especificamente para a propulsão nuclear naval, em conformidade com os compromissos constantes do Acordo Quadripartite, assinado pelo Brasil, Argentina, ABACC e AIEA.
A entrega dessa proposta para os Procedimentos Especiais de Salvaguardas marca o início das negociações com a AIEA e sinaliza a importância que a MB atribui aos compromissos assumidos pelo Estado Brasileiro de utilizar materiais nucleares exclusivamente para fins pacíficos. Representa, assim, mais um avanço no processo de obtenção do SCPN “Álvaro Alberto”.
FONTE: MD
Parece que o SNBR ou SCPN não avança por causa disso ? Fiquei sem entender essa lei de salvaguarda do combustível nuclear, o que é que a Argentina têm haver com o programa da MB ? Tudo confuso. Será que até 2030 esse submarino estará pronto, faltam 8 anos, e ainda estão tratando de problemas burocráticos ?