Na sexta-feira, dia 11 de janeiro, oito caças JAS39 Gripen da unidade aérea F17 da Força Aérea Sueca partiram do Aeroporto de Malmö, na companhia de dois aviões tanques de apoio KC-10 (da Base Aérea de McGuire) e um KC-135 (da Base Aérea de McConnell) da Força Aérea dos EUA. O motivo era realizar a mais difícil jornada já realizada para participar do exercício de combate aéreo Red Flag 13-2 que ocorrerá a partir do dia 21 de janeiro na Base Aérea de Nellis, Nevada, prosseguindo até o dia 1° de fevereiro.
Mesmo já tendo participado duas vezes do Red Flag nos EUA (em 2006 em Nellis e em 2008 no Alasca), as Forças Armadas Suecas precisaram de vários meses de preparação e de treinamento para essa missão. Sendo a terceira vez que os suecos são convidados pelos EUA, demonstra que a Força Aérea dos EUA ficou impressionada com as aeronaves Gripen e em como usar elas taticamente.
O translado do esquadrão 172 da unidade aérea F17 sueca vai levar cinco dias, contando com algumas escalas, como em Azorerna, Portugal e Maine, nos EUA. O esquadrão realizou uma escala técnica supresa na Base Aérea de Mildenhall, no Reino Unido, onde foram fotografadas na saída. Um problema na aeronave reabastecedora forçou o pouso antecipado antes de cruzar o oceano. Essa é a primeira vez que os Gripens suecos são reabastecidos em voo sobre o Atlântico. Parte do equipamento e da equipe de apoio segue daqui uns dias com outras aeronaves, incluindo um An-124.
O trecho entre Kallinge, Ronneby, até Nellis, Nevada, será de 1.111,2 milhas, mas não será mais um desafio para os pilotos da unidade F17 depois da realização de vários exercícios de reabastecimento em voo realizado pelo esquadrão com aeronaves da USAF, conforme disse o líder do componente aéreo sueco, o Coronel Anders Segerby.
Anteriormente os Gripens precisavam de sete ou oito escalas técnicas, reduzidas para duas com a capacidade de reabastecimento aéreo, reduzindo também a quantidade de riscos técnicos, maior no caso de pousos e acionamentos em condições climáticas de formação de gelo.
Durante o translado, cada aeronave KC-10 vai voar em grupo com quatro caças JAS39 Gripen, que permanecerão em formação o tempo todo.
Além dos caças Gripen da Suécia, o Red Flag 13-2 vai contar ainda com a presença de caças F-16 da Holanda e de Cingapura, além das aeronaves militares da Força Aérea dos EUA.