Caracas – O navio patrulha oceânico Warao (PC-22), da Marinha da Venezuela, que em agosto de 2012 sofreu “danos graves” quando encalhou na costa do Brasil, será reparado em um estaleiro no Rio de Janeiro, com a participação da empresa espanhola Navantia, de acordo com fontes confiáveis.
Fontes dizem que a empresa espanhola, por sua vez, ainda está em negociações para organizar os esforços de recuperação.
Lembre-se que o navio colidiu contra um recife de coral quando se aproximava do porto brasileiro de Fortaleza. O Warao participou com o Karina (PC-24) da mesma classe e com outros navios da Marinha da Venezuela e da Marinha do Brasil no exercício naval combinado Venbras 2012.
Desde então, o navio permaneceu ao lado do Karina em Fortaleza, na pendência de uma decisão sobre o seu futuro na Marinha venezuelana.
Em setembro, Infodefensa apurou que a Navantia estava avaliando o escopo de trabalho necessário para reparar o Warao, e dois meses depois a Marinha venezuelana tomou a decisão de recuperar o navio.
Para este fim, em dezembro o rebocador de alto mar, Francisco de Miranda (AR-11), chegou a Fortaleza para liberar o Karina e participar na operação de transferência do Warao para o estaleiro no Rio de Janeiro. No entanto, devido aos danos para os sistemas de propulsão do casco ele terá que ser transportado em um navio doca.
Se ignora o custo do reparo e o tempo que vai levar. Além disso, até o momento não houve nenhum pronunciamento da Marinha da Venezuela ou qualquer outro órgão do Estado venezuelano, sobre os danos sofridos pelo Warao.
O Warao, de 2.420 toneladas de deslocamento, é o segundo de quatro navios patrulha oceânicos ,tipo Avante 2400 / classe Guaiquerí, que foram construídas na Espanha, pela Navantia.
O Warao foi entregue à Marinha da Venezuela em 2 de agosto de 2011, em Porto estaleiro Real, na Baía de Cádiz.
FONTE: Carlos E. Hernández – Infodefensa