Gavião Peixoto – SP, 20 de abril de 2022 – A Embraer realizou hoje a entrega do último caça modernizado AF-1B à Marinha do Brasil. A cerimônia foi realizada na unidade industrial da Embraer em Gavião Peixoto, no interior paulista. No total, dentro do programa AF-1 (designação da Marinha para o McDonnell Douglas A-4 Skyhawk) foram modernizados sete caças subsônicos – cinco AF-1B monoposto e dois AF-1C biposto.
O AF-1 é um avião de interceptação e ataque operado a partir de aeródromos ou de porta-aviões como vetor para a defesa aérea da esquadra. As aeronaves modernizadas da Marinha do Brasil receberam novos sistemas de navegação, armamentos, geração de energia, computadores, comunicação tática e sensores, incluindo um radar multímodo de última geração e um novo sistema operacional. Além da modernização foi realizada a revitalização da célula aumentando a vida útil de utilização das aeronaves.
A modernização propicia aos pilotos uma consciência situacional e uma familiaridade com as operações dos sistemas de uma aeronave de combate moderna, critérios imprescindíveis e relevantes para o cenário de combate atual.
Ainda dentro do programa de modernização realizado pela Embraer, foi desenvolvido um simulador de voo de alta fidelidade para que a Marinha do Brasil possa realizar treinamentos de pilotos aumentando, assim, a segurança em suas operações. Foram também fornecidas estações de briefing e debriefing empregadas no treinamento e na proficiência dos pilotos, possibilitando um melhor aproveitamento, redução de custos e maior eficácia no planejamento e execução das missões.
Ja que estão ai, não ia nada mal umas bombas Spice e um pequeno lote de misseis ar-ar para dar uma utilidade minima. No cenário da AL as spice teria plenas condições de serem usadas de forma segura até contra embarcações.
Uma dúvida, a reforma das aeronaves contemplou a conversão para fly-by-wire?
Eu estou doido, maluco ou tem gente defendendo aeronave russa na MB?
Eu vou me matar!
O Brasil deveria meter sanções/bloqueios na Rússia para ganhar mercados hoje ocupados pela Rússia, amplisr nosso mercado de commodities, deveríamos apoiar as principais economias europeias para fortificar nossa relação econômica. Sem falar a questão moral, é absolutamente errado apoiar a Rússia da ditadura de Vladimir putin que invade e anexa territórios e ameaça fazer uso de bombar nucleares (após Putin e Lavrov negarem durante meses qualquer guerra, aliás, eles nem usam essa palavra -guerra).
Compramos os helicópteros SABRE da Rússia que foi um erro imenso, estão sendo retiradas de operações (graças a Deus).
Da Rússia devemos nos afastar estrategicamente, justamente para ampliar nosso mercado consumidor. É o que a INTELIGENTE Austrália está fazendo. Como sempre: dormimos no Putin com esse papo de querer apoiar Putin (não vamos ganhar nada dele, assim como não ganhamos do Trump).
Helicóptero tem que ser helibras em parceria com empresas brasileiras, ter planta fabril aqui, manutenção aqui e gerando expertise aqui.
BRICS amigo, nem Bolsonaro que é um ultra-direita EDITADO virou as costas para a Rússia de Putin pois o FUTURO do Brasil como fator GEOPOLÍTICO MUNDIAL está em ser integrante fundador do Grupo BRICS.
Ser um sócio “formalmente igualitário” com China, Rússia e Índia neste grupo é uma carta que o Brasil simplesmente não pode SONHAR em abrir mão.
No Ocidente o Brasil não passa de um país PERIFÉRICO e de “no máximo” de média importância e esta realidade de como os EUA E A EUROPA nos veem, a direita brasileira não pode modificar, por mais que queira, aspire ou sonhe…
A surpreendente posição moderada e contida de Jair Messias em relação a Guerra na Ucrânia e a intensa pressão da operação diplomática de malha Judovisky do Ocidente mostra o quanto CRUCIAL é essa participação do Brasil no Grupo BRICS…
E isso de um presidente que não teve qualquer escrúpulo GEOPOLÍTICO em hostilizar seus vizinhos sul-americanos (Argentina, Bolívia e Venezuela) e praticamente implodir o Mercosul pela sua posição ideológica.. Praticamente virando de costas para os vizinhos da América do Sul…
O Brasil apenas mantem essa posição neutra por não haver firmeza na postura americana em relação a América Latina. Não tem absolutamente nada a ver com uma suposta “relação umbilical” entre a Rússia e o Brasil, muito embora haja uma maior aproximação destes dois ( o que é natural, haja visto a fragilidade da liderança americana ).
BRICS…? Posição igualitária…? O Brasil entra nisso como participante secundário, e nem seria pela sua relação com esses países, mas visto seu poderio militar limitado e posição geográfica distante. E os indianos são concorrentes diretos dos chineses, e não somente por investimentos e mercados, mas no domínio do Índico, somando-se aí as disputas fronteiriças até hoje não resolvidas…
Quem foi que votou a nosso favor na questão da Amazônia quando macron e outros pulhas conspiravam contra o Brasil? Quem foi que nos mandou 600.000 toneladas de fertilizante?
Temos que fer essa ave voar agora depois da modernização.
Provavelmente ficarão em operação até 2035. Pelo menos manterão os nossos pilotos aeronavais em constante treinamento.
Curiosidade…
Seria possível integrar o os mísseis Exocet que a Marinha utiliza em seus helicópteros?
Ou msm o pinguin?
Não consigo imaginar essa aeronave dando suporte aéreo, a Marinha em nossa costa…. msm por que fora dela precisaríamos ter um PA. Mesmo por que o raio de ação é muito curto e a proteção aérea para os Helis com os mísseis antinavio, poderão estar em outros navios…
Para mim não faz sentido essas aeronaves. Seria melhor, vejam bem seria, aqui não estou pensando em custos, mas em uma solução, seria mais justo ir atrás dos Legacy F18, ou msm os SH, usados mas dessem a Marinha uma aeronave capaz tanto de BVR, quanto de ataque naval! E deixaria essas aeronaves em uma segunda linha.
Essas aeronaves fazem sentido para a Marinha, que é a detentora decisória sobre elas, e não nós, reles observadores.
Boa tarde amigo Guilherme vc sabe se o falcão 1013 acidentado em 2019 foi recuperado e entre ao VF-1?
obrigado.
abraço.
Ainda não foi…
Ficou bacana
Su-34 para MB.
Não seria mais lógico o Gripen E/F?!?!
Com certeza, prezado Guilherme Wilten, mas o Sea Gripen deveria ser adquirido quando tivermos um Carrier. Sendo que, agora vislumbro a necessidade de um patrulhamento mais efetivo em nossa costa, e o Fullback seria mais adequado até para mantermos a nossa MB adestrada. Opinião minha.
Como disse abaixo, DUVIDO que a MB possa adquirir uma aeronave de asa fixa para este tipo de uso ou mesmo possa adquirir no futuro um substituto para os AF-1 (quando for necessário) sem ter um Navio-Aeródromo OU sem mudar o marco legal da asa fixa na MB.
É mais fácil mudar o marco legal do que, a esta altura, abortar o desmanche do São Paulo e FINALMENTE aproveitar o casco e colocar 10 anos para construir um novo NAe (IGUAL ao que os “burros” dos Indianos e Chineses fizeram)…
Aliás para operar o Su-34 nesta concepção PROPOSTA, a MB teria que ter TRÊS bases aeronavais além de São Pedro da Aldeia, uma BASE AERONAVAL no Maranhão (hipotética sede da Segunda frota fantasma) e outra na Região Sul em Rio Grande/RS ou em SC…
A FAB teria um siricutico se a MB PENSASSE/TENTASSE implementar algo do gênero…
O ideal e o real são bem definidos em nosso país. É uma realidade nada animadora.
Só um MUITO maior desenvolvimento do país e a mudança do cenário político (interno e externo) pode modificar esse nosso STATUS ATUAL…
Minha tese é que SÓ COM A INTEGRAÇÃO DEFINITIVA E ESTRATÉGICA DENTRO DO GRUPO BRICAS é que a parte de nossa DEFESA daria este salto!!!
Da mesma forma que o relacionamento dentro da OTAN eleva o padrão militar de todos os seus participantes, QUALQUER participação numa versão de organização militar dentro do BRICS (formal ou informal) resultaria numa elevação correspondente nas forças armadas brasileiras para equivaler aos padrões vigentes na China, Federação Russa e Índia em termos de poder e capacidade militar EFETIVA…
Mas isso é só uma PROJEÇÃO HIPOTÉTICA baseada num futuro incerto neste nosso turbulento e obscuro presente na geopolítica mundial…
Onde pertencer a um BLOCO FORTE e nele ser RELEVANTE será crucial para o futuro do Brasil…
Vamos tentar virar ao mundo realidade.
SU 34 e uma anv prioritariamente de ataque naval e não de patrulha.
Querem fazer esclarecimento marítimo hoje, o vetor dever ser um UAV. Missão de patrulha ASW o vetor é o P 3.
A propósito, com a Rússia embargada qual é o país que vai comprar SU 34???? Serão entregues por quem??
Pelo amor de Deus que mundo vocês habitam??????
Não pelo Brasil.
Juarez este é o ponto, uma vez que nos EUA que operava o P-3 (A/B/C) Orion era justamente a US Navy.
AQUI no Brasil por causa da jaboticaba da asa fixa exclusiva da FAB estas aeronaves que EM TESE deveriam ser operadas pela Marinha, são operadas pela FAB…
Mas reconheço que em face as históricas limitações orçamentárias de todas as forças armadas brasileiras, embora uma parte de Marinha reconheça que esta seja sua atividade natural e esteja sendo exercida pela FAB de forma relutante e não tão prioritária para ela, uma outra parte da MB tão grande (ou até maior) não quer “assumir” esta sua “tarefa natural” em face de custos elevados e de colocar maiores exigências orçamentárias no quadro atual de forte carência de meios operativos da Esquadra…
Do ponto de vista de filosofia militar não tenho qualquer dúvida que a aviação de esclarecimento marítimo DEVERIA ser repassada da FAB para a MB.
Mas sei que do ponto de vista da realidade atual isso tenha IMENSA DIFICULDADE de ser feito em ambas as pontas das forças…
Nesta hora “copiar” o que se faz nos EUA não vem ao caso brasileiro…
Concordo. Mesmo que operados a partir de bases terrestres, as quais acredito deveriam ser instaladas ao largo de três bases com radares OTH IACIT e sistemas ASTROS 2020 com capacidade de misseis MANSUP ou o AVTM em versão naval.
Quantidade de aeronaves – 72 unidades.
E não me amolem. Deixem eu sonhar.
Eu também acho, Ivanmc, que o Su-35 ia ser um ótimo vetor para a MB.
Que bom você comentando por aqui.
Relembro a condição legal precária das aeronaves AF-1 da MB.
NA LEI a MB só pode operar aeronave de asa fixa a partir de porta-aviões, que já não mais possui.
PORTANTO a operação atual da MB dessas aeronaves encontra-se no limbo legal segundo a MB e na ilegalidade segundo a FAB.
O Ministério da Defesa se faz de desentendido neste assunto até porque o EB que espera desde a sua decisão do seu Alto Comando no ano passado para ter sua aviação de asa fixa e adquirir os aviões Sherpa do US Army.
Outro assunto que submergiu quando foi oficialmente criticada pela FAB.
O MD deveria modificar o parâmetro Legal da asa fixa na MB e iguala-lo ao parâmetro Legal da asa fixa no EB.
E dar substância física a asa fixa do EB adquirindo as aeronaves escolhidas pelo Alto Comando do EB…
A reserva de asa fixa da FAB está na fase de ou vai ou racha…
OU como tudo no governo atual, será deixado de herança para resolver no PRÓXIMO MANDATO.
O atual mandante não quer participar DESSE DEBATE…
Pra quê?
Prezado Editor Guilherme Wiltegen Quais armamentos os caças da Marinha estão habilitados
Edu,
Bombas e mísseis ar-ar.
O que claramente falta aqui é um míssil mais pesado anti-navio que acabou não sendo integrado…
Existiu na documentação desclassificada da MB em 2019 duas citações a um programa de integração do míssil Harpoon ao AF-1 modernizados…
“O primeiro, Seq. 1492, tem a descrição “Planos e Operações estratégicas. Integração do míssil Harpoon para as aeronaves modernizadas AF-1/1A. Ofício nº 310/DAerM, de 13 de setembro de 2013.
O segundo, Seq. 3285, tem a descrição “Integração do Míssil Harpoon nas Aeronaves Modernizadas AF1/1A.”
Como apenas a FAB possui este armamento para os P-3AM Orion, acredita-se que estes planos da MB não foram implementados na modernização, Salvo Melhor Juízo…
Míssil ar-terra ou anti-navio e anti-submarino, eles não estão habilitados a isso?
Infelizmente, não.
Míssil ASW lançado por uma anv de caça.
Tu bebeu???
Só consigo me lembrar daqueles “caças biplanos” torpedeiros pré-2 WW…
KKK!!!