O Setor do Material entregou, nos dias 23 e 25 de março, o material que compõe o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (SARP-E) ScanEagle ao Setor Operativo.
O sistema é o primeiro SARP-E da Marinha e está sendo recebido pelo Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NI-EsqdQE-1).
A complexa operação de transporte de mais de 25 toneladas de equipamentos e materiais empregou o modal aéreo no translado dos Estados Unidos da América para o Brasil, e o modal rodoviário entre o Rio de Janeiro e a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), tendo sido utilizadas nove carretas.
O recebimento do SARP-E ScanEagle é uma conquista para a Marinha ao introduzir uma nova forma de operação de seus meios aeronavais. Em particular, o SARP-E ScanEagle ampliará a capacidade operacional da Força em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.
Um bom começo. Poderíamos seguir a linha de ação da Marinha Turca e ter Drones maiores e armados no NAM Atlântico.
Por favor, alguém poderia comentar sobre a possibilidade do Brasil criar um órgão ligado ao MD para desenvolver projetos militares, nos moldes da DARPA americana ou a DRDO da Índia, seria positivo um órgão como esse ou estou viajando na maionese? Desde já agradeço.
E no A140 Atlântico, está prevista sua operação?
Boa tarde a MB precisa de mais navios de patrulha oceanico,existe interesse da MB na classe river I da Inglaterra?
obrigado
abs.
Não tem!
Incrível como as FA gosta de importar, temos empresas como nunca antes tentando se estabelecer no mercado, e com muitas qualidades, e as FAs não valoriza. Lamentável.
É verdade, infelizmente não sabemos os requisitos que a MB exigiu dos fornecedores e se os nossos fabricantes conseguiram atingir esses requisitos, mas fica estranho entender a decisão da MB tendo empresas brasileiras fabricando equipamentos similares ou até superiores como é o caso da XMobots.
Marcos,
Como podemos ver no comparativo, o produto nacional não é superior ao selecionado pela MB e não realizou nenhuma avaliação embarcado que comprove seu desempenho operando a partir de um navio.
Isso não quer dizer que ele não possa a vir a atender os requisitos futuramente.
Como comumente é mencionado, de um lado da “poça”, temos Sta. Cruz e do outro S. P. d’Aldeia. De um lado está o “Orugan” com os P-3 e os Heron’s (da IAI) e do outro só toda a base da aviação naval. Com o recebimento de mais um vetor de reconhecimento, para criar “expertise” e sinergia, por que não juntam todos, independente da origem da “arma”, afinal são todos ligados a uma fonte única de recursos chamado de “MINISTÉRIO DA DEFESA” e a princípio ligados ” às coisas “do mar.
Sérgio, fica difícil pois o sistema ScanEagle será usado pela Marinha a bordo de seus navios. Ou seja, um modo de utilização totalmente diferente do que a FAB utiliza.
Mas não quer dizer que as Forças não possam trocar experiências no futuro.
O scaneagle é pequeno, sua função é operar de navios, se ficarem na base de SP da aldeia, provavelmente será para treino e manutenção
Não conheço o Sistema, mas parabéns a MB.
No entanto, nos faltam meios navais para complementar o vigilância, a inteligência e o reconhecimento.
J. Ferreira
Coloque ScanEagle no campo de busca do nosso site, temos muitos artigos sobre o sistema, inclusive a avaliação a bordo de um navio da MB.
Boa leitura!
e aquele drone tipo heilcóptero nacional deu em que? ele sim poderia ser uma boa pra marinha.
Quantos sistemas foram adquiridos ?
….obtenção do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas – Embarcado (SARP-E) “ScanEagle”, composto por seis ARPs, lançador, estação de recolhimento e estação de controle no solo (CGS).
Obrigado!!
Muito bomm!
Agora até o taliban e os houtis estão operando scan eagle, não poderíamos estar de fora kkkkk
Ops, taliban ? Eu quis dizer “emirado islâmico do afeghanistao”
O exército recebeu o Nauru 1000C, plenamente capaz de ser operado a partir de navio e com a vantagem de não precisar da instalação da parafernália que o ScanEagle exige.
A Marinha deveria explicar o porquê de preferir gerar empregos e renda nos EUA.
Você tem MESMO certeza disso? 24 horas on station?????
Uso em navios??? Testaram ????
Acho que esqueceram de avisar a MB dessas capacidades, não?
O ScanEagle tem o dobro de autonomia e alcance que o Nauru que o EB recebeu.
O primeiro tem todo um histórico e já tinha sido encomendado antes do segundo ser operacional.
Em compensação, o segundo é mais modular e consegue transportar pequenos objetos. Mas atendem requisitos diferentes.
Que eu saiba não recebeu ainda formalmente. E quanto a uso em navios, não foi sequer testado e/ou certificado.
Augusto,
Sua pergunta é interessante, vamos comparar alguns pontos dos dois sistemas:
ScanEagle
Autonomia máxima: 24 horas
Alcance: 100km
Teto operacional: até 19 mil pés
Velocidade de cruzeiro: 60 nós
Nauru 1000C
Autonomia máxima: 10 horas
Alcance: 60km
Teto operacional: até 10 mil pés
Velocidade de cruzeiro: 60 nós
O Nauru ainda tem muito a ser desenvolvido e ele tem potencial para ter versões superiores, inclusive uma navalisada.
A XMobots se não pensou nisso, agora vai olhar com outros olhos, pois a entrada em serviço no EB, vai colocar seu produto na vitrine e, espero em breve, a realização de teste de uma versão 1000E (E de embarcada).
Hoje, o ScanEagle entrega aquilo que a MB precisa, amanhã, com certeza o Nauru também poderá entregar.
Wiltgen,
de fato somente a velocidade de cruzeiro é a mesma nos 2 sistemas. Mas quanto dinheiro foi injetado pela gigante Boeing no desenvolvimento do ScanEagle? O próprio CEO da XMobots já havia dito que o Nauru poderia ser lançado de convoo, com meros ajustes. Se não comprarmos o produto nacional, como desenvolvermos tecnologia?
Augusto,
De fato não tem como comparar os investimentos entre as duas empresas.
Entre poder ser lançado e efetivamente operar a bordo de um navio, tem uma diferença muito grande, não é tão simples assim.
Concordo contigo, mas para que isso ocorra, precisamos ter produtos competitivos nos requisitos das FFAA. Não podemos obter meios menos capazes por serem nacionais.
Sou um entusiasta da nossa BID e sempre vou defendê-la.
Pelo simples fato de que neste exato momento aonde temos um Gap enorme de desenvolvimento da doutrina operacional de uso drones embarcados, a .B precisava lá atrás, quando tomou a decisão de comprar, tinha que ser que existisse, estivesse plenamente operacional e de preferência testado em combate, e o Scan Eagle foi o que melhor atendeu.
Adelante nada impede que com investimentos, o pessoal “made in Brasil” possa aprimorar os UAVs atuais e desenvolver um que possa ser embarcado.
Lembrando que para embarcar é necessário mudar desde o material de qual são construído(evitando o magnésio) e dependendo tipo de pouso, reforços estruturais.