Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O NAM Atlântico realizou como parte do exercício, o fundeio de precisão na baia de Sepetiba. Na sequência, foi realizado o Arriamento do Pontão e o casamento da rampa. Segundo relatos, essa é a 2ª vez que o navio realiza essa faina.
O processo não é rápido, do inicio ao fim irão se passar 8 horas, o que demonstra o grau de complexidade para sua realização.
O Pontão se encontra dobrado e alojado no convoo do Atlântico, e o seu desdobramento precisa ser feito com muito cuidado por parte da tripulação.
Uma vez içado pelo guindaste, o Pontão é arriado no mar, onde será rebocado por uma Embarcação de Desembarque de Viatura e Pessoal (EDVP) até a rampa de popa do navio, para efetuar o casamento com a mesma.
A manobra exige bastante da tripulação durante a amarração, mesmo em águas abrigadas, pois é preciso um alinhamento perfeito, para na sequência receber a EDVP.
Com tudo pronto, a EDVP se aproxima para arriar sua rampa no Pontão, e assim permitir o embarque, neste caso, de uma viatura dos Fuzileiros.
A EDVP pode receber soldados, carga e veículos, como ficou demonstrado neste exercício. Em exercícios futuros, o navio poderá utilizar esse recurso, ampliando as capacidades de atuação dos Fuzileiros Navais.
Ahh eu tinha essa duvida, porque nunca tinha visto o atlântico operando com esse pontão em exercícios passados.
Parabéns ao DAN pela brilhante matéria.
Admiro quem realmente vai colhêr os fatos!
Do Recife, um forte abraço a todos!
Obrigado Silvio.
Aparentemente essa manobra só pode ser feita com o mar calmo, correto? Eu achava que esse pontão era maior tipo uma balsa, ele dobrado parece ser maior , tipo , parece ter 3 pedaços, mas bom saber que a MB tem domínio dessa operação! Parabéns a todos os envolvidos, essa era uma dúvida minha quando a Marinha iria usar este pontão, é está aí a minha resposta.