Por Guilherme Wiltgen e Luiz Padilha
No período compreendido entre os dias 08 e 16 de março, o Comando da Força Aeronaval realizou o adestramento dos Esquadrões de Helicópteros e de Aviões com o Capitânia da Esquadra na área compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos.
Operação “ADEREX-Aeronaval 2022”, envolveu os Esquadrões HA-1, HI-1, HS-1, HU-1, HU-2 e VF-1, do Comando da Força Aeronaval, além dos meios do Comando da Força de Superfície, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A 140) e a Fragata Liberal (F 43).
Durante os nove dias de operação foram realizadas operações de esclarecimento e ataque, ASW, VERTREP, ações de superfície, de defesa aeroespacial, trânsito sob ameaça aérea, QRPB diurno e noturno e campanha de envelope de vento. Este último conduzido junto o Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV).
Também ocorreu o primeiro embarque operacional de uma aeronave H225M Naval (AH-15B), do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2), marcando também o primeiro pouso a bordo deste modelo de helicóptero.
Enquanto isso, o Atlântico se adestrava em ações de guerra cibernética, fundeio de precisão, arriamento do pontão e casamento da rampa, lançamento e recolhimento de lancha e EDVP, avarias operacionais, crache no convoo com múltiplas vítimas, guarnecimento de GVI/GP e Leap Frog a fim de contribuir para elevar o grau de adestramento dos meios navais e aeronavais da Esquadra.
Em breve estaremos publicando os artigos e as entrevistas específicas dos principais exercícios realizados durante a ADEREX-Aeronaval 2022.
NOTA do EDITOR: O DAN agradece a Marinha do Brasil e ao CCSM através do VA Bettega (ComemCh), do CA Alvarenga (ComForAerNav), do CMG Mozart (Cmt do A 140), do CF Calfa (Imediato), do CF Rodrigo Fernandes (HU-1), do CF Domingues (HU-2), dos CF Maffei e Fabiano Dias (Cmt e Imediato do HS-1) e do CC Chaves (CheDAE do HI-1), assim como a todos os militares, do convoo à praça D’Armas, que não pouparam esforços em atender as nossas demandas e de proporcionar o nosso período a bordo o melhor possível.
Sem escolta e helicópteros de reconhecimento e ataque, o Atlântico é só um alvo lento, suscetível até a fogo de artilharia de terra.
Parabéns a todos os aero navegantes. Mais uma vez se confirma a frase: “No ar os homens do mar”! BRAVO ZULU!
Padilha e Guilherme, qdo possível, efetuem um “walk around” do AH-15B pois ele apresenta uns “penduricalhos” próprios que o diferenciam dos TRADICIONAIS. Além do radome, o distinguem os suportes laterais ( que seriam os trilhos de suporte), um sistema nas caixas de rodas, enfim, sabemos serem adotados de significativas modificações mas que fogem do conhecimento e vocês são os mais próximos para “matar” a curiosidade e conhecimentos.
Abraços
Sérgio,
Nós fizemos com o Cmt do HU-2 apresentando o AH-15B.
Em breve vamos publicar.