Cingapura, 14 de fevereiro de 2022 – Nos próximos 20 anos, o crescimento do transporte de passageiros será de 5,3% ao ano, e a aposentadoria acelerada de aeronaves mais antigas e o menor consumo de combustível, farão com que a região da Ásia-Pacífico exija 17.620 novas aeronaves de passageiros e cargueiros. Quase 30% deles substituirão os modelos mais antigos e menos eficientes, em termos de consumo de combustível.
Em uma região que abriga 55% da população mundial, China, Índia e economias emergentes como Vietnã e Indonésia, serão os principais motores de crescimento na Ásia-Pacífico. O PIB crescerá 3,6% ao ano em comparação com a média mundial de 2,5% e dobrará de valor até 2040. A classe média, que é a mais propensa a viajar, aumentará de 1,1 bilhão para 3,2 bilhões, e a propensão das pessoas a viajar vai quase que triplicar até 2040.
Da demanda pelas 17.620 aeronaves, 13.660 estão na categoria Small como a Família A220 e A320. Nas categorias de médio e longo alcance, a Ásia-Pacífico continuará a impulsionar a demanda com cerca de 42% da demanda global. Isso se traduz em 2.470 aeronaves de categoria média e 1.490 de grande porte.
O tráfego de carga na Ásia-Pacífico também aumentará 3,6% ao ano, bem acima da média global, que é de 3,1%, e duplicando o frete aéreo na região até 2040. Globalmente, o frete expresso impulsionado pelo comércio eletrônico crescerá em um ritmo ainda mais acelerado, de 4,7% ao ano. No geral, refletindo esse forte crescimento nos próximos 20 anos, haverá a necessidade de cerca de 2.440 cargueiros, dos quais 880 serão novos.
“Estamos vendo uma recuperação global no tráfego aéreo e, à medida que as restrições de viagem são facilitadas, a região da Ásia-Pacífico se tornará novamente em um de seus principais impulsionadores. Estamos confiantes em uma forte recuperação no tráfego da região e esperamos que atinja os níveis de 2019 entre 2023 e 2025”, disse Christian Scherer, diretor comercial e chefe da Airbus International. “Com um foco cada vez maior em eficiência e na aviação sustentável, nossos produtos estão especialmente bem posicionados”.
“Nosso portfólio oferece uma redução de consumo de combustível de 20-25%, uma vantagem em relação às aeronaves de geração mais antiga, e nos orgulhamos de que todos os nossos produtos de aeronaves já estejam certificados para voar com uma mistura de 50% SAF, com previsão de aumentar para 100% até 2030. Além disso, nosso recém-lançado A350F oferece ganhos de eficiência de 10 a 40% em relação a qualquer outro cargueiro de grande porte, existente ou previsto, tanto em consumo de combustível quanto em emissões de CO2”.
Globalmente, nos próximos 20 anos, haverá necessidade de cerca de 39.000 aeronaves de passageiros e cargueiros recém-construídos, dos quais 15.250 serão para substituição. Como resultado, até 2040 a grande maioria das aeronaves comerciais em operação será de última geração, acima dos 13% atuais, melhorando consideravelmente a eficiência na emissão de CO2 das frotas de aeronaves comerciais do mundo.
A indústria global de aviação já alcançou enormes ganhos de eficiência, como demonstrado pelo declínio de 53% nas emissões de CO2 por passageiro/quilômetro desde 1990. A linha de produtos da Airbus suporta pelo menos 20% de ganho de eficiência de emissão de CO2 em relação às aeronaves da geração anterior. Tendo em vista as inovações em andamento, desenvolvimentos de produtos, melhorias operacionais e opções baseadas no mercado, a Airbus tem uma clara ambição de atingir a meta do setor de transporte aéreo de emissões líquidas de carbono zero até 2050.