Por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil fechou com a Devonport Royal Dockyard Limited (uma divisão da Babcock Internacional), um contrato de manutenção para o NAM Atlântico (A 140), ex-HMS Ocean.
A Babcock realizou a manutenção do navio durante os 20 anos em que ele pertenceu à Royal Navy, e com este contrato, a MB terá o Atlântico manutenido por uma empresa que conhece o navio de trás pra frente, e assim, teremos o capitânea da Marinha operando full por muitos anos.
Todas as manutenções serão realizadas no Arsenal de Marinha (AMRJ), por técnicos ingleses.
DIRETORIA INDUSTRIAL DA MARINHA
ARSENAL DE MARINHA DO RIO DE JANEIRO
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Processo: 63194.000693/2020-82.
Fundamento Legal: Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Espécie:
TJDL nº 01-20/2020 da Diretoria Industrial da Marinha, CNPJ: 00.394.502/0527-05.
Objeto: Prestação de Serviços continuados necessários para prover a manutenção preventiva e corretiva, além da transferência de conhecimentos, para apoiar as atividades de manutenção e reparo, todas relacionadas a equipamentos e sistemas do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”.
Vigência: 48 (quarenta e oito) meses a contar da data da assinatura do Contrato.
Objeto Adjudicado para Devonport Royal Dockyard Limited inscrita no registro o nº 2.077.752.
Valor total homologado £11.103.887,00, dos quais: [EM REAIS = 79.392.792]
– £7.202.350,00 correspondem aos serviços de disponibilidade e
– £3.901.530,00 aos serviços por demanda.
Em 31/01/2022 aprovou o Capitão de Mar e Guerra (EN) Marcos André Westphalen Palma, Ordenador de Despesas.
Ratificado em 03/02/2022 pelo Vice-Almirante (EN) Liberal Enio Zanelatto, Diretor Industrial da Marinha.
Agora é dar um grau no AMRJ e só alegria.
Quando fui buscar o Garcia foi essa empresa que fez a preparação para o navio cruzar o Atlântico rumo ao Brasil
Podemos ver este contrato como uma espécie de TOMT (Transfer Of Maintenance Tecnology) uma vez que contratamos os serviços técnicos da Babcock para proceder e orientar os serviços de manutenção do NAM Atlântico no AMRJ..
Um conceito novo e interessante de manter uma unidade naval de oportunidade que tem uma vida anterior de manutenção no seu país de origem.
No caso das grandes compras de oportunidade, este procedimento poderia/deveria inclusive vir a se estabelecer com um padrão de procedimento normal nas aquisições das unidades mais importantes.
Inteligente por permitir acessar profissionais com a memória da vida anterior da unidade e assim não tem que se reaprender a como fazer a roda girar do zero.
Muito pode ser aprendido pelo pessoal do AMRJ no curso deste contrato/contato profissional e se espera uma vida operacional mais profícua da unidade na MB…
DINHEIRO BEM GASTO….
Bravo Zulu…
Parabéns excelente empresa
Excelente escolha
Quem não sabe fazer tem que pagar para fazer
O certo é: comprou, mantenha. Além disso o próprio contrato estipula uma transferência de conhecimento do navio justamente para “saber fazer”. De que adianta ter um navio desse tamanho e não mantê-lo operacional o máximo possível, lembrando que ele ainda tem que fazer uma manutenção em um dos eixos.
Serão efetuados obras de reformas o ARMJ para proporcionar uma docagem mais segura e o içamento e movimentação de equipamentos e eventuais substituições?
Como anda os planos para modernização das docas e maquinário e prédios( elétrica e sistemas de rede) das oficinas do ARMJ ? é mais pratico modernizar ou a MB criar uum novo parque de manutenção em uma area de mais facil acesso e infraestrutura modernas?
Decisão acertadíssima. Mostra que a MB não está disposta a cometer os mesmos erros que foram cometidos com o São Paulo. Não há porque querer inventar a roda. Passa o serviço para quem conhece bem o navio.
Tá certo! Não temos capacidade para tal, então, entregue aos que tem.
Excelente! A não repetição de erros já será um bom sinal para a manutenção dos parcos meios.