Por Todd South
Os fuzileiros navais dos EUA na Califórnia, darão início ao primeiro de dois anos de experimentos com o míssil antinavio do Corpo de Fuzileiros Navais em 2022.
Os fuzileiros navais do 11º Regimento de Fuzileiros Navais em Camp Pendleton receberam o Navy-Marine Expeditionary Ship Interdiction System, ou NMESIS, no final de 2021.
Essa entrega ocorreu após um teste bem-sucedido e retorno do NSM por fuzileiros navais do 1º Batalhão, 12º Regimento de Fuzileiros Navais, no Havaí em agosto.
Esse teste fez com que os fuzileiros navais conduzissem a primeira carga / descarga do sistema em um C-130 do VMGR-352 e LCAC, com transferências de dados de destino para completar o ataque.
Dois NSMs foram disparados, viajando mais de 100 milhas náuticas para atingir um navio da Marinha desativado na costa havaiana, disseram oficiais ao Marine Corps Times.
E a rota ali seguia uma rota evasiva, basicamente não uma linha reta. É assim que essas armas devem voar para chegar ao alvo.
O 11º Regimento, “Cannon Cockers”, ajudará a desenvolver as táticas, técnicas e procedimentos que as futuras unidades de artilharia dos Fuzileiros Navais empregarão com o NSM, disseram as autoridades.
Cada componente do sistema que já está em uso, é a combinação de várias peças que estão sendo trabalhadas em testes e experimentação.
O NMESIS é um míssil de ataque naval, uma unidade terrestre operada remotamente para veículo expedicionário, ou ROGUE, que é um veículo tático leve combinado de controle remoto. O programa começou no final de 2019 após o impulso do Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, general David Berger, para colocar os fuzileiros navais no ramo de ‘ship-killing’, para melhor capacitar a Marinha a lutar em áreas contestadas do Pacífico e em outros lugares.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Corps Marine Times
Isso é um exemplo a seguir
Imagina 200 destes ao longo da nossa costa teríamos uma zona de exclusão de 100 milhas náutica
Isso já dá uma chance de defesa.
Os nossos FN já possuem baterias Astros, nada mais natural que desenvolver algo do tipo.
O ROGUE é um baita de um equipamento. Permite uso semi-autônomo, podendo ser tanto controlado remotamente quanto um ou mais serem gerenciados (auxiliados por IA) por um único veículo tripulado. Já está desenvolvendo também a versão 100% autônoma. É totalmente modular, podendo ser equipamento para diferentes missões e funções. O USMC vai passar por uma revolução com este veículo.
Uma dúvida, temos algum sistema antinavio baseado em terra ou só nas poucas fragatas e corveta Barroso?
Mísseis antinavio nas 5 fragatas classe Niterói, na única classe Greenhalgh remanescente, na única corveta classe Inhaúma remanescente e na única corveta classe Barroso. Todas usam o Exocet. Há os helicópteros AH-15B (serão cinco aeronaves, com uma já entregue), equipados também com o Exocet. Há tambem os helicópteros SH-16, equipados com o míssil Penguin. Todos esses meios são da MB. Finalizando, temos os P-3AM (ao redor de 6 células ativas), com os mísseis Harpoon. Esses meios são da FAB.
Seria muito bom se tivéssemos essas 6 células ativas. Infelizmente não temos.
Sistema de missil antinavio lançado da costa é show. O Brasil via MB precisa investir nisso pois temos uma costa enoooooorme a ser defendida e um sistema assim ajudaria a somar com os subs e a marinha de superfície .
concordo, porem por questão de logística em nosso caso seria mais interessante adotar na plataforma ASTROS 2020, quem sabe em um chassi 8×8
PS: se criarmos uma carroceria “kit” de atualização astros para versão defesa de costa certeza que Filipinas compra na hora
Acho que essa missão pertence ao Exército, o Astros 2020 é a plataforma ideal para isso.