A bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX, será lançado o primeiro satélite construído por uma startup brasileira no próximo dia 10 de janeiro de 2022, a partir de Cabo Canaveral, na Flórida. O PION-BR1 foi desenvolvido em apenas 7 meses pelos fundadores da startup PION Labs, Calvin Trubiene, Bruno Pinto Costa, Gabriel Yamato e João Pedro Vilas Boas e tem o objetivo de estudar a capacidade de comunicação de longa distância para o desenvolvimento de uma nova era para o segmento no país.
O PION-BR1 é considerado um pico satélite, também chamado de “PocketQube”, de apenas 125 cm³. Toda a montagem do equipamento foi feita em um laboratório em São Caetano do Sul, São Paulo.
O lançamento será possível graças à parceria da PION Labs com a Alba Orbital, uma empresa que tem o objetivo de facilitar o acesso ao espaço, com medidas que baratearam os envios e, inclusive, outras empresas participarão da missão.
“Mesmo com a corrida espacial iniciada no século passado e retomada nos últimos dois anos, os assuntos do universo ainda são distantes para boa parcela da população. Por isso, queremos democratizar o acesso e aproximar as pessoas do espaço”, declara João.
O objetivo do PION-BR1 é obter uma herança de voo, que consiste no recebimento e análise de dados sobre a capacidade de comunicação e monitoramento de subsistemas, temperatura interna e externa, capacidade de bateria, entre outras questões. Assim, será possível escalonar projetos maiores e explorar transmissões de longa distância. Estima-se que a vida útil do equipamento seja de até 2 anos, quando ele entrará na atmosfera e se desintegrará em função da alta temperatura.
“Em longo prazo, queremos aperfeiçoar essas descobertas e transformá-las em soluções de monitoramento de sustentabilidade e segurança, como muitos players do agronegócio e da preservação da Amazônia, por exemplo, demandam. Em um segundo momento, também pensamos em expandir a atuação para a América Latina”, conta Calvin.
A tecnologia por trás do satélite possui uma conduta de frequência aberta que será recepcionada com a ajuda de radioamadores da AMSAT-BR. A associação foi criada e é mantida por pessoas focadas em estudos de transmissões de ondas eletromagnéticas, novos modos e protocolos de comunicação de sinais, voz, dados ou imagem, em frequências compreendidas entre 30 kHz e 4 GHz.
Chamar o equipamento e a startup de PION é uma homenagem ao físico brasileiro César Lattes, um dos responsáveis pela descoberta da partícula subatômica. A trajetória do grupo iniciou em 2017, com o desenvolvimento de foguetes para a Spaceport American Cup (SAC), que acontece anualmente nos Estados Unidos. Em 2020, venceram a licitação da Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI, em que disponibilizaram kits educativos para facilitar a aprendizagem baseada em projeto de missão espacial, de onde se origina toda a verba para o financiamento do desenvolvimento do PION-BR1 e seu lançamento.
A PION Labs também é a pioneira e responsável por realizar a Latin America Space Challenge (LASC) nos moldes do campeonato mundial SAC, para justamente trazer a mesma experiência para as equipes brasileiras.
Falta só país reduzir o congresso, a justiça, o MP e seus salários e investir em tecnologia.
Tecnologia gera dividendos, saúde, agricultura de ponta, indústria crescente.
Não esqueça do executivo, pois hoje você pode achar que est tudo bem, mas amanhã um presidente que gosta de aumentar a maquina publica com seus apoiadores o transforma o estado brasileiro em uma partido politico cheio de amigos do rei ocupando cargo de aspone!
O Nano satélite já é pequeno agora o pico é ainda menor. Está parecendo mais uma brincadeira de estudantes de Segundo Grau. 😒😒😒😒😒😒
Bem pequeninho ele né?
O que ele faz?
O objetivo do PION-BR1 é obter uma herança de voo, que consiste no recebimento e análise de dados sobre a capacidade de comunicação e monitoramento de subsistemas, temperatura interna e externa, capacidade de bateria, entre outras questões.