O porta aviões de 40.000 Toneladas, cujo batimento de quilha ocorreu em 2009, deverá ser comissionado à Marinha indiana como INS Vikrant no final do próximo ano. Até lá, ele é designado como IAC1.
A introdução do Vikrant proporcionará um aumento na capacidade de “controle marítimo” da Marinha na região do Oceano Índico, um teatro de crescente competição geostratégica. A Marinha no presente opera um porta-aviões, INS Vikramaditya.
No mar, o IAC1 terá suas plantas de propulsão passarão por testes rigorosos, além dos ensaios de vários equipamentos de navegação, comunicação. Uma vez que a calibração do equipamento seja feita, os estágios sucessivos nos ensaios do ano, terão os testes de vôo seguidos por ensaios com armamento.
“É um dia glorioso para indústria de construção naval indiana. Capacidades significativas foram desenvolvidas pela CSL em áreas de design de navios, construção e integração de rede”, disse Madhu S. Nair, presidente do CSL e diretor administrativo, sobre o início dos testes de mar.
O projeto de construção do porta aviões foi aprovado pelo Comitê de Gabinete de Segurança em 2002 e o contrato para a primeira fase de construção foi assinado com o CSL em 2007. Enquanto o desenho básico do IAC1 foi feito pela Diretoria de Design Naval, a engenharia detalhada, a construção e a integração do sistema foram feitos pelo CSL.
O projeto custa quase ₹ 20.000 crore. A Fincantieri ajudou na concepção e integração do sistema e a Rússia no desenvolvimento do complexo de aviação. Mas o projeto deu um impulso à nacionalização, a partir do desenvolvimento do aço do navio para a construção do casco e no desenvolvimento de um grande ecossistema da indústria auxiliar.
O IAC1 está equipado com inúmeras tecnologias de alta corrente, incluindo sistemas de processamento e controle de dados distribuídos em rede, e armas de última geração, como o míssil Barak LRSAM e sensores. O porta aviões pode transportar cerca de 30 aviões de diferentes modelos, incluindo caças e helicópteros de combate, e é capaz de desenvolver uma velocidade máxima de 28 nós e uma velocidade de cruzeiro de 18 nós com uma autonomia de 7.500 milhas náuticas.
O navio, mede 262 metros de comprimento, tem mais de 2.300 compartimentos e é projetado para ter uma tripulação de cerca de 1.700 pessoas com cabines especiais para acomodar oficiais mulheres.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Hindu
O Brasil está atrasado em investimentos em tecnologia. Estamos ficando distante das grandes economias. Tenho um projeto bélico, sem semelhança e sem cópia no mundo. E não tenho apoio. Já outros países e ao contrário. Parabéns pela matéria. Assim conhecemos o que a índia e Coréia do Sul, estão fazendo pelos seus países.
Clovis, menos! Toda vez que aparecem novidades como essas mundo a fora o brasileiro já se desespera á toa. Tenho duas opiniões que sustentam minha tranquilidade em relação á porta-aviões: primeiro a situação estratégica do brasil em relação á Índia. O próprio texto destaca que o oceano Indico é um teatro de crescente região geoestratégica, bem diferente do Brasil.
Segundo é que nossas prioridades são submarinos (negação do uso do oceano) e escoltas. O Brasil está perto de operar caças de última geração, submarinos modernos e iniciar a construção dessas fragatas, ou seja, não será por falta de tecnologia o problema do Brasil. Sem contar que temos o Atlântico! O Gripen por exemplo, o piloto terá uma tela de celular gigante onde tocará nela para efetuar seus comandos: tecnologia! O que poderia justificar a compra de um porta-avião é a substituição dos A4, mas aí o uso de novos aviões de caça para um novo porta-avião não é uma justificativa suficiente. Eu poderia mencionar também os aviões de alerta antecipado, o PNM e os futuros cargueiros estratégicos mas deixa para outra ocasião. Nem preciso mencionar que a crise humanitária conta nessa situação certo?
Saudades de termos ao menos um de volta
Tamso juntos pelo Brasil