Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAAe) conduziu, nos dias 21 e 22 de julho, mais uma edição do Exercício Alerta Antiaéreo 2021 envolvendo militares de todos os Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe) do Exército Brasileiro e da Bateria de Comando da Brigada.
O adestramento ocorreu a menos de dois meses da realização da Operação Sagitta Primus IV, o maior exercício de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, que conta a participação de todas as Organizações Militares subordinadas da Força Terrestre. A operação será em setembro em Formosa (GO).
O objetivo do exercício realizado nesta semana foi adestrar os subsistemas de Artilharia Antiaérea, sobretudo o de Controle e Alerta, utilizando o software que simula incursões aéreas em pontos sensíveis localizados em diversas regiões do Brasil e transmitindo essas informações por meio rádio e cibernético, inserido em uma situação tática hipotética.
A concepção geral da atividade consiste no desdobramento de um Centro de Operações MIlitares e de um Centro de Operações Antiaéreas Principal, localizado no comando da 1ª BdaAAAe, permitindo a esse Grande Comando atuar na direção do exercício e exercer o comando e o controle simultâneo das defesas antiaéreas desdobradas nos diversos pontos sensíveis simulados.
Os GAAAe, cada qual em sua sede, desdobraram seus módulos operacionais compostos por um Seção de Artilharia Antiaérea (Sec. AAAe) de canhão 40 mm.; uma Sec. AAAe de Míssil Igla S, e uma Sec. AAAe de míssil RBS-70; além de um Centro de Operações Antiaéreo Secundário.
Dessa forma, a Operação Alerta Antiaéreo possibilitou testar, a baixo custo, o estado de prontidão da tropa e a capacidade de prover a defesa antiaérea do território nacional.
Só o número de grupos de defesa anti-aérea já é insuficiente… Temos apenas uma brigada de AAAer quando entendi que deveríamos ter pelo menos uma divisão de AAAer com três brigadas cada uma com quatro grupos totalizando 12 grupos sendo compostos cada um com duas baterias de um sistema similar ao PASARS-16 Sérvio combinando armamento de tubo e mísseis de curto alcance, no caso o Canhão Bofors 40mm e um par de lançadores Igla 9K38. Um sistema desses poderia ser facilmente desenvolvido pela nossa Avibras. Além disso cada grupo deveria possuir uma bateria de mísseis de médio alcance como o Spider, Banze, CAMM, Barak, ou ainda algum sistema desenvolvido a partir do A-Darter. Enquanto que a FAB deveria se encarregar da defesa estratégica com pelo menos uns 4 ou 6 grupos equipados com mísseis da classe do Barak-8, Aster ou S-300, escoltados por veículos 4×4 equipados com lançadores quádruplos de mísseis de curto alcance similares ao Igla S…. Isso seria o mínimo para um país como o Brasil afirmar que possui defesa Anti Aérea. E os custos são totalmente compatíveis a dimensão econômica do Brasil. Mas lógico sem atravessadores… Ou comissionamentos.
Alguém poderia nos informar o que fizeram dos canhões antiaéreos bitubo de 35 mm, não estou falando do Gepard e sim do canhão bitubo?
Oerlikon 35mm?
Eles foram repotencializados e modernizados.
Negativo.
Prontidão de defesa antiaérea com isso aí? Só se for para interceptar helicópteros inimigos ou aqueles aviõezinhos clandestinos que transportam drogas e voam bem baixo para tentar desviar dos radares.
Isto é uma vergonha sem igual, misericórdia, nós não temos nem mesmo um sistema de defesa antiaérea de médio alcance, como estaremos de ”prontidão” para defender o espaço aéreo desse jeito?
O sistema RBS-70 só vai até 8 km de altitude, o Bofors já está muito ultrapassado.
É triste, muito triste ver o quão nosso exército está atrasado no tocante à artilharia antiaérea, além de triste é ao mesmo tempo vergonhoso.
É lamentável, lamentável mesmo!!!
Lembro que ano passado um “grupo de estudos” foi formado para definir sobre nosso futuro sistema de defesa antiaérea de médio alcance. O prazo era de 6 meses para apresentarem um relatório. Já tem mais de 1 ano e não há mais notícias sobre isso, infelizmente. Temos alguns calcanhares de Aquiles na Defesa, mas esse é o pior de todos disparado!
Como de praxe, nada saiu do papel.
Extaríamos bem em 1960 ..
Exagero, amigo… Estamos parados nos anos 80 em tudo!
ainda bem que o brasileiro gosta mais de fofoca do que de guerra, ou no máximo vai nos tapas com o vizinho…
O “importante”, segundo a nota, é que foi um exercício “a baixo custo”… Querem fazer Defesa Nacional como se fosse uma empresa sem fins lucrativos! Patético.