O desmantelamento do ex-porta-aviões São Paulo (ex-Foch) apresenta riscos jurídicos, ambientais e de saúde, disseram as ONGs às autoridades turcas. No ano passado, as ONGs apelaram às autoridades brasileiras e francesas para garantirem a reciclagem segura e ecologicamente correta do navio irmão do Clemenceau, e recomendaram o uso de um dos estaleiros incluídos na lista da UE de estaleiros de reciclagem de navios aprovados.
Após um longo e tortuoso processo de leilão, o São Paulo foi finalmente vendido para o estaleiro turco Sök Denizcilik e Ticaret Limited.
Face as grandes quantidades de amianto e outros materiais perigosos que podem estar embutidos na estrutura da embarcação, grupos locais da sociedade civil, líderes políticos, especialistas técnicos e organizadores sindicais se opõem fortemente à chegada da embarcação na Turquia.
Eles levantaram preocupações legítimas sobre a falta de transparência sobre como o amianto e outros resíduos serão gerenciados, e que o preço cotado para a compra do porta-aviões não é financeiramente viável se todos os devidos cuidados forem observados durante a reciclagem do navio e a eliminação dos resíduos perigosos.
Segundo a ONG Shipbreaking Platform, não foiapresentado o Inventário de Materiais Perigosos (IHM), e permanece incerto se uma auditoria independente adequada foi realizada.
As ONGs pedem uma avaliação independente se os planos de como remover e descartar os resíduos perigosos a bordo do São Paulo atendem aos requisitos de gestão ambientalmente saudável e garantem que os trabalhadores e as comunidades locais não fiquem expostos a quaisquer riscos. Dada a natureza muito perigosa dos materiais da embarcação militar, os planos de manejo desses materiais devem ser transparentes.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Marineinsight
Além do amianto parece que deve ter uma caveira de burro enterrada em alguma camada do casco…
Eita encosto difícil de se livrar! Sugiro uma corrente de oração e descarrego na frente do bicho!
Vai oferenda!
Afunda nas Marianas, o amianto não impactará o meio ambiente.
Desmonta esse navio aqui mesmo no Brasil, como esta sendo feito com o casco da ex – fragata Niteroi.
Uma dúvida. No caso a fundação des já a transformação do porta aviões em um museu. No caso os custos de tal empreitada seriam de quem e o amianto e outros materiais citados na reportagem como perigosos, não seria perigosos para possíveis visitantes.
O perigo ocorre no desmanche.
Torço para que se consigam resolver os problemas e que levem logo essa porcaria para a Turquia.
Há muitas questões que permanecem sem resposta nesse complicado quebra-cabeça logístico. A mais intrigante é: SE todos os cuidados ambientais e de segurança do trabalho forem tomados, somados ao alto custo de um reboque transatlântico desse porte, haverá espaço para o lucro que a empresa busca sem se tomar atalhos perigosos ?
essa sucata flutuante só da dor de cabeça, e tem pessoal falando que da para usar de boa, ou fazer engaria reversa em uma tecnologia já defasada
Juris sperniantis…
O Instituto São Paulo/Foch acompanha só fatos com serenidade, aguardando com paciência a possibilidade de uma retomada do assunto referente a proposta de museu.
Seguimos convictos de que nossa proposta apresentada seja uma BOA alternativa para a presente situação.