A perspectiva de geração de empregos com a construção de fragatas e navios-patrulha para a Marinha nos estaleiros do estado, animou a Comissão Especial de Indústria Naval e Offshore da Alerj, presidida pela deputada Célia Jordão (Patriota).
Durante visita técnica à Emgepron e ao Cluster Tecnológico Naval, no Centro do Rio, representantes da empresa pública que faz a gestão de projetos navais informaram que a Marinha precisa de 12 fragatas. Dessas, quatro serão construídas em Santa Catarina.
As demais podem ser trazidas para o Rio de Janeiro, com potencial contratação de profissionais no estado.
FONTE: O Fluminense
Daquelas notícias que recebemos e respiramos fundo, primeiro que é uma questão política e não industrial já que o estaleiro no sul do Brasil vai estar montado e operando na construção da classe Tamandaré.
Para que ter duas linhas de produção? Não faz sentido algum mas a classe política adora prometer mudanças para a sua região eleitoral com a promessa de fluxo econômico através da geração de empregos e afins, é o tipo de situação que de cara deveria ser rechaçada e não dar nem um minuto de atenção porque quanto mais holofote mais crescem.
Vamos por partes primeiro concluindo o contrato inicial e se for continuar com o mesmo modelo solicitar mais unidades ao mesmo estaleiro que já vai estar em operação e adequado a demanda produtiva, quanto ao estado do Rio de Janeiro que pensem em outras soluções para que assim façam a sua economia girar e deixe que os outras unidades da federação atuem livremente.
Isso, leva tudo pro RJ e vai acontecer o que aconteceu com as patrulhas, navios simples que até hoje não deram conta de terminar…
Quem manda o estado ter políticos lixo?
Ultimamente, como ocorre nos “States”, os “nossos” representantes na política estão mais “intere$$ados” nos a$$untos de Defesa e isso se reflete no famoso “esquema” de puxar a sardinha para o seu lado. Se levar-se para o lado positivo da história onde seria normal participarem de assuntos da defesa nacional teríamos um ponto louvável. Assim como aqui em São Gonçalo e na sua (Padilha) vizinha Niterói, a quantidade de mão-de-obra especializada e desperdiçada pelo fechamento dos inúmeros estaleiros deixaram uma massa de desempregados imensa e cujos caminhos não se tem visão salutar em futuro próximo. O fato de mais um blá-blá-blá ocorrido, necessariamente, pela situação atual (e eterna) da nossa economia, torço pelo fato positivo, mas acreditar que foi mais um motivo para manchete jornalística e eleitoreira somente. Infelizmente!
Constrói todas em Santa Catarina. Ou vão fazer igual os navios patrulha classe Macaé, que teve dois patrulhas construídos no INACE no Ceará e um iluminado teve a infeliz idéia de trazer pro Rio de Janeiro. conclusão: Ate hoje estão terminando no AMRJ. Se tivessem contratado o INACE talvez já teríamos a classe com 8 patrulheiros pelo menos. Não aprendem nunca.
Ai ficou bem claro q.é tudo interece político, isso é Brasil ñ estão intereçado no país e sim no bolso deles. 👎👎👎💩💩
Já estão doidos para repetir a caca que fizeram com a classe Macaé: começam em um estaleiro, interrompem, passam para outro e no fim não concluem quase nada.
É uma boa notícia. Espero que se concretize. Das três forças, a Marinha do Brasil é a que está com maior problema. Falta o básico do básico e para o mar territorial imenso que nós temos, é de suma importância termos uma Marinha realmente capaz de cumprir com suas missões sem que aja qualquer tipo de problema. É por isso que, no caso da Marinha e tendo em vista a atual situação que se encontra, defendo, por parte do governo, a criação de um grupo específico para investimentos contínuos na construção de fragatas e navios-patrulha independentemente de qualquer governo que tenhamos.
Padilha, Bom Dia companheiro uma dúvida que eu tenho a algum tempo em relação as fragatas da “Classe Tamandaré”, contratadas para sua construção junto ao estaleiro thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul. A Marinha do Brasil terá a “propriedade intelectual” do projeto dessa classe em particular ?, visto que não existe nenhum modelo desse tipo no mercado atualmente algo próximo de uma MEKO 150 digamos assim. Pergunta essa se deve ao que já acontece -entre Embraer e FAB a anos no projeto mais recente o KC-390, que tem a propriedade intelectual de quem paga o projeto no caso a (FAB – Governo Federal).
Não terá.
Galitto,
A proposta selecionada pela MB apresentou o projeto de um NAPIP (Navio de Propriedade Intelectual) da TKMS, baseado nos navios da Classe MEKO A100.
Do short-list da CCT, apenas a Fincantieri apresentou o projeto do CPN (Centro de Projetos de Navio) da MB.
Abs,
Mas nem se filiou e já aparecem…realmente não tem jeito mesmo
Padilha muito interessante essa visita, porém a duvida que fica é, será construído em Itajaí todo um know how uma estrutura fabril para construção só de 4 tamandares? Depois muda se para o Rio? Não faz muito sentido, outra questão sobre o Rio de Janeiro, estariam dando uma dica sobre o desenvolvimento de itaguai? Transformar em um grande Polo naval? Se a marinha precisa de 12 fragatas, 4 ou 6 serão contruidas em Itajaí, as demais no Rio. A ICN ja demonstrou várias vezes o interesse de construir navios para marinha, talvez seriam outras classes? Talvez as fremm francesas?
Não creio em FREMM, mas quem sabe no futuro.
Padilha por acaso não se mencionou os navios patrulha de 500 toneladas ???
Padilha, foi aquela minha dúvida recente , sobre as escoltas mais pesadas….prosuper….