A Embraer informa ter recebido solicitação do Comando da Aeronáutica (COMAER) para iniciar tratativas visando ajustes no contrato de fornecimento de aeronaves KC-390 Millennium à Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de reduzir o número total de aeronaves a serem entregues e adequar as entregas futuras.
A Embraer informa estar com todas as suas obrigações contratuais em dia, bem como reitera sua capacidade de cumprimento de obrigações futuras, particularmente no processo de fabricação e entrega das aeronaves KC-390 Millennium à FAB.
Cabe ressaltar que em ocasiões passadas de restrições orçamentárias impostas pela União aos contratos de desenvolvimento e produção do KC-390 Millennium, a Embraer sempre procurou adequar seus recursos com vistas à continuidade deste projeto de grande relevância nacional e internacional, prezando pela parceria com a FAB e pelo desenvolvimento da indústria nacional.
A Embraer reforça assim seu compromisso com o projeto C-390 Millennium, aeronave multimissão de nova geração, bem como sua crença no potencial de exportação deste produto, que traz inovações únicas em sua categoria e que já foi adquirido por duas nações europeias.
Por fim, a Embraer reitera seu papel de parceira estratégica da FAB no desenvolvimento e implantação de soluções e produtos tecnológicos de alto valor agregado, parceria estabelecida há mais de 50 anos.
A FAB tem que honrar o contrato. A FAB comprou por contrato 30 aeronaves, tem que pagar as 30 aeronavés, tem que receber as 30 aeronaves, tem que operar as 30 aeronaves (que não é uma frota tão grande assim, para cobrir todas as necessidades deste país imenso). Ou a FAB assume sua função de Força Aérea Brasileira, ou vira um aeroclube militar. A impresão que dá é que a FAB pensa pequeno para um país grande. Dificuldades orçamentárias todos os brasileiros estão passando (inclusive eu). É acho ainda que o projeto da aeronave tem que ser ousado – uma versão alongada capaz de concorrer com o Super-Hércules C130J. E que a FAB tem que comprar está versão alongada também.
Uma coisa que eu percebo TODA VEZ quando o Brasileiro vai discutir assuntos militares é que o Brasileiro acha que as FFAA e o governo ambicionam tornar o Brasil em uma superpotência gente isso NUNCA existiu e NUNCA vai EXISTIR. É triste é mas infelizmente os altos comandos e os governos já estão satisfeitos em o Brasil ser uma potência REGIONAL logo o que vier independente da quantidade que for pra eles já estará de bom tamanho então quando vocês foram discutir assuntos militares relacionados ao Brasil tenham em mente uma coisa AS FFAA E OS GOVERNOS INDEPENDENTE DE CIVIS OU MILITARES NÃO TEM INTERESSE EM O BRASIL SE TORNAR UMA SUPERPOTÊNCIA ENTENDERAM? Obrigado
Uma frota de 30 aeronaves para uma força aérea que possui compromissos em uma área de 22 milhões de quilômetros quadrados, é uma ambição de uma Super Potência? É o mínimo do mínimo. Se nós fossemos realistas, a quantidade certa de KC 390 para a FAB seria de 100. A China com o seu projeto Y 20, que possui o triplo da capacidade de carga do KC 390 planeja produzir 1000 unidades com variantes específicas para outras áreas.
Mas porque você comparou a realidade brasileira com a China? Com a China! Segunda maior potência econômica do mundo. Sua análise não leva em consideração a pandemia, teto de gastos, a crônica falta de interesse do Estado pelas necessidades orçamentárias do setor militar, o valor em porcentagem do pib dedicado ás Forças Armadas (1,5%), aquisição dos cargueiros estratégicos já liberados pelo próprio governo dando um apoio operacional aos cargueiros táticos (Hercules e KC390) e que o mundo os negócios tem essas reviravoltas algo que muitos comentaristas nem se dão conta de observar. Baseado em quê você disse que uma centena de KC390 seria o ideal, nunca vi a própria Força Aérea mencionar essa quantidade? Isso não tem a ver com realismo Dudu e sim com planejamento, também conhecido como estratégia militar: por exemplo, o emprego de submarinos nucleares por nossa Marinha tem um fundamento estratégico em adotar esse tipo de submarino e não uma decisão aleatória. Isso sem desconsiderar os submarinos convencionais. Valeu!
1,5% do PIB para a Defesa ESTÁ BOM DEMAIS. O problema é como esse dinheiro é distribuído. A média do orçamento militar é 80% para soldos, aposentadorias e pensões e o que sobra é repartido entre custeio, manutenção, PD&I e aquisições. Um País com as dimensões territoriais e localizações estratégia no subcontinente e geoestratégica deveria ser assistido por uma frota de 100 KC 390 e C 390.
O que você sabe sobre a versão civil do KC 390?
Ai que mora outro ponto que vocês não enxergam se o problema é quantidade pros militares qualquer coisa vale não precisa ser algo novo e muito menos nacional o que importa ai para eles é preencher lacuna.
Só pra completar: Além do Projeto já possuir as dificuldades naturais citadas no comentário, agora vem o seu padrinho ( Governo ) e dá uma punhalada nas costas dessa: Desde o início se comprometeu a comprar 28 unidades mais os 2 protótipos da versão militar e 15 unidades da versão civil, para o Correios. Ai agora, do nada, com a empesa já como era de se esperar, sofrendo para buscar novos clientes nesse nicho, o padrinho vem e simplesmente diz que vai reduzir a quantidade de unidades encomendadas devido às restrições orçamentárias e porque a “aeronave superou todas as expectativas iniciais”. Os argumentos são tão surrados, que além de afastar o interesses de potenciais compradores, espanta os dos próprios clientes estrangeiros que podem vir a tomar tal como base para reduzir a quantidade de aeronaves, alegando a mesma desculpa…Já pensou se Portugal desiste de comprar as 5 aeronaves para comprar só 2? Eu acho que no fundo, no fundo o “jênio” que escreveu essa nota quer isso…
Amigo quem fez essa previsão foi o alto comando de um outro governo em outra situação completamente diferente da atual então não tem como comparar
Não tem nada a ver. Os governos vem e vão, as instituições ficam. Se o problema fosse esse, esse corte teria acontecido nos governos Dilma. Eu vejo direto nos jornais que o País tá batendo recordes sucessivos em superávits comerciais e arrecadação. Então como explicar essa “queda” no orçamento? Que o preço da unidade do KC 390 aumentou, é justificável pela desvalorização do real ante o dólar. Agora usar a desculpa surrada que as capacidades e qualidades da aeronave surpreenderam tanto a instituição ao ponto desta rever a quantidade que iria precisar é muito cinismo pra não dizer outra coisa. Esses brigadeiros da FAB vivem como marajás. Eles sabotam aeronaves com o objetivo de atingir propósitos políticos como aconteceu com dois AMX’s recentemente. Compram a preços superfaturados componentes e serviços para aeronaves a empresas que empregam os filhos, como é o caso do monitor da cabine do Gripen e da modernização dos bandeirantes. Ai chega a essa altura do campeonato, desfazem o que acordaram desde o início do projeto quanto ainda estava tudo no papel.
Issp aí tem que ser reconsiderado.
A pergunta que não quer calar: O que aconteceu com a versão civil do KC 390? No início do Programa, a Embraer deixou claro que o KC 390, teria uma versão civil, alongada e capaz de transportar 30 toneladas, cujo cliente nacional seria o Correios que estava estudando a criação de uma empresa de transportes aéreos e possivelmente compraria 15 unidades dessa variante civil. Mas depois ninguém falou mais nada.
A Embraer concebeu, projetou e desenvolveu o KC 390 para ser o sucessor do Lockheed Martin Super Hércules, que é um projeto de mais de 70 anos, mas será mesmo que os engenheiros, projetistas e técnicos da fabricante estadunidense, não sabem do fim da vida de seu projeto e não trabalham em seu sucessor? Tanto o Super Hérculos, quanto o C-2 da Kawasaki ou o Y 20 chinês possuem variantes civis para uso comercial. Se a Embraer quer fazer o KC 390 ser um campeão de vendas, deve apressar ou iniciar o mais rápido possível a variante civil da aeronave e não ficar concentrando seus esforços em prospectar potenciais clientes militares para o mesmo, pois o sucesso desse nicho não depende apenas das qualidades do produto, e sim do cacife geopolítico, econômico, tecnológico e militar do País onde a aeronave é produzida. E eu repito: Infelizmente, nós estamos há duas ou três décadas do status necessário para proteger e negociar com os outros países que fabricam os concorrentes do KC 390, em pé de igualdade.
Portanto, amigos, vamos deixar de criar expectativas fantásticas sobre o desempenho comercial do KC 390, porque por mais qualidades que ele possua, os fatores intricados às negociações do segmento ao qual ele disputa são mais geopolíticos, econômicos, tecnológicos e militares. Em outras palavras: De fato não é uma competição entre qualidades, características e preços das aeronaves. Tecnicamente essas, conduzem à vitória do competidor; mas de fato, quem define quem leva o produto é o País que possuir o maior peso geopolítico, econômico, tecnológico e militar. A variante civil do KC 390 tornaria a aeronave um produto mais atrativo e competitivo por exemplo contra um adversário tecnicamente superior, como o Kawasaki C-2 japonês. Por quê? Porque o Japão mesmo sendo uma Potência econômica e tecnológica, geopolítica e militarmente, está sob a tutela do EUA, devido às suas limitações naturais, mas mesmo assim possui condições de oferecer muitas contrapartidas. O que não é o nosso caso, mas também não estamos parcialmente muito distantes de tal situação. Se quisermos ser críveis para defender os interesses da Embraer ou de qualquer outra empresa nacional, temos primeiro que fazer a nossa lição de casa: Discretamente acelerando o programa nuclear, concluindo Angra 3 e construindo os complexos nucleares de Pernambuco e do Ceara; levando o nosso programa a espacial a sério, desenvolvendo veículos lançadores próprios; aprimorando a indústria naval que resistiu à recente crise e recuperando a que quebrou e investindo em infraestrutura geral ( logística, viária, energética ). Tudo isso, feito por empresas nacionais ou nacionais associadas com estrangeiras. O arrasto tecnológico e o bem estar social que essas obras trariam ou poderiam trazer para os setores militares, daria ao Estado respectivamente, os cacifes geopolítico e econômico que há tanto tempo busca para ter credibilidade junto aos Estados das aeronaves concorrentes do KC 390.
Depois que essa lição for feita, ai a conversa será outra…
Eu acho que é um tiro no pé da FAB, afinal a gente confiava neste governo para estabelecer algumas prioridades, que por sua vez gerassem não só tecnologia própria, incentivo a indústria local e nacional; e o mais importante emprego no Brasil, parece que com essa medida haverá uma falta de estímulo a indústria nacional, bem como diminuição dos empregos e o mais grave o enfraquecimento da EMBRAER, neste momento de crise na aviação comercial e de defesa no caso específico nosso o KC 390. É sabido que os USA estão boicotando o KC 390, vendendo sucatas voadoras, ou seja C 130 (Hércules) usados com objetivo de minar a venda não só do KC 390 como de aviões novos similares no mercado internacional. Se o Governo brasileiro deixar a FAB fazer isso de diminuir o número de KC 390 estará dando força para a indústria militar americana (leia-se Boeing, lockheed, etc…) sei que não há vendas para uma economia em escala do KC 390, mas no início é preciso fazer algum sacrifício para bancar nossa aeronave como por exemplo alongar o plano de entrega destas 28 aeronaves ao longo do tempo, além é lógico procurar novos mercados e o governo fazer sua parte reduzindo os encargos da EMBRAER e criando linhas de crédito para aquisição dos KC 390 no mercado internacional. Se tivermos que alongar as entregas de aeronaves que seja do Gripen, alonga a entrega dos mesmos por mais alguns anos, pois a Suécia não demonstra nenhum empenho em comprar o KC 390, pelo contrário está modernizando seus C 130 (Hércules).
Fala isso para a fab primeiramente dependendo da resposta deles ai você pode apontar que está enfraquecendo quem.
A situação das Forças Armadas brasileiras nunca foi fácil, porque você acha que agora seria diferente com uma pandemia? Na hora de transportar material para hospitais já se sabe quem chamar, mas na hora de investir em “quem chamar” alegam outras prioridades. Estou me referindo do Congresso Nacional que não dedica uma verba proporcional ao PIB condizente com as necessidades das Forças Armadas. Além disso, o KC390 é um projeto de Estado e não de governo: com ou sem o atual presidente o avião deve ter sua produção continuada.
Você não leva em consideração a crise pandêmica que vivemos, que no setor militar não se acha nada: se planeja e que os Estados Unidos estão defendendo os interesses deles sendo que o mercado de aviação militar é competitivo mesmo. Em outras palavras o KC é um novato no meio de veterano de longa data. Esperava o quê, que os concorrentes do avião brasileiro iriam desejar boa sorte ao novo membro do clube? Você acha mesmo que o nosso cargueiro não iria enfrentar nenhum desafio no inicio de carreira? Não é simples assim como você faz parecer.
Amigo o alto comando das FFAA sempre foi de mentalidade sindicalista. O próprio figueiredo na época veja na época do regime militar que todo mundo adora louvar já falava que a ultima coisa que ele via lá no governo era interesse no Brasil ou seja se nem os próprios militares tinham interesse no país como hoje seria diferente? E outra coisa as FFAA aceitam tudo que os governantes fazem com eles eles nunca se impõem nunca cobram não fazem nada só ficam soltando notinhas atrás de notinhas se os militares realmente se importassem eles deveriam EXIGIR dos governantes e do congresso ou seja lá qual poder fosse explicações do porquê dos baixos repasses e não tem muito isso de pandemia porquê mesmo com pandemia ninguém quer cortar salário de ninguém nem os próprios militares de alta patente.
Isso não tem nada a ver com salário e sim com crise sanitária. A Força Aérea tentará adquirir esses aviões a longo prazo e não da forma inicial. É como se fosse um novo FX2.
Se a FAB ceder suas posições na linha do KC-390 para Portugal e Hungria ela certamente adiaria seus compromissos para pagamento destas aeronaves. Fica a pergunta, estariam estes dois clientes europeus prontos para ADIANTAR seu comprometimentos de pagamento? Duvido muito… Esse não é um cenário simples…
O problema aqui se chama ECONOMIA DE ESCALA…
A FAB pode até pretender reduzir o número de aeronaves encomendadas e diminuir as entregas para 2 aeronaves por ano.
Entretanto olhando-se do ponto de vista da Embraer, estas duas reduções corresponderão a um recalculo do preço unitário da aeronave em função dos custos de se manter uma linha de produção em baixa cadência e por tanto tempo.
Deste modo a economia pretendida pela FAB pode resultar NULA.
Há que se considerar que MAJOR PARTERNERS externos como a Rockwell Collins e Cobham podem simplesmente não aceitar a redução de produção e simplesmente sair do projeto em resposta. Efeitos secundários que a FAB e o governo tem simplesmente ignorado. Fornecedores estrangeiros não tem nenhuma obrigação de manter o fornecimento no caso de quebra de compromisso por parte do governo brasileiro.
Considerando as 4 aeronaves entregues, e sem considerar o número atual de aeronaves em diversas fases de produção neste momento em Gavião Peixoto (que devem ser bem mais que 2), mantendo-se o termo final de produção original de 2028 com 2 aeronaves/ano de cadência PRETENDIDA pela FAB dariam mais 14 aeronaves.
Apontando para um total PREVISÍVEL de 18 aeronaves e uma redução de 10 aeronaves no pedido inicial.
Com 18 aeronaves KC-390 apenas se manteria o tamanho da frota histórica do C-130 com um aumento de capacidade marginal pela capacidade maior de carga do KC-390 e uma PREVISÍVEL massiva redução das capacidades de uso multimissão de REVO e Combate a Incêndio uma vez que a pequena frota visada apenas cobriria a necessidade atual só da FAB. E só da FAB.
Por IRONIA um dos mais prejudicados pela redução da frota futura dos KC-390 Millenium serão as tropas paraquedistas do Exército, de onde aliás o atual Presidente é originário, uma vez que historicamente o treinamento PQD sempre foi limitado pela falta de capacidade da FAB de atender PLENAMENTE as necessidades de transporte para entes fora da FAB, em especial a enorme necessidade de treinamento das tropas PQDs do Exército Brasileiro…
Concordo integralmente contigo Giba! Lamentavelmente a decisão da FAB pode ter reflexos negativos no programa como um todo e também acabar com os ganhos pretendidos com a aquisição do novo vetor
Gente tá na cara que é um movimento para poder comprar o KC-X3, o ministério da defesa não tem recursos para adquirir outra aeronave sem abrir mão de algum recurso já em mãos.
Não adianta o complexo de anta do BR impede ele de analisar o cenário da forma real e não da cabeça dele
A decisão da FAB é errada. Em vez de reduzir a quantidade de aeronaves pedidas, ela deveria negociar o prazo para as entregas. Exemplo: Atualmente, ela tem 4 aeronaves e segundo matérias anteriores, ela negociou a compra de 2 unidades por ano. A melhor coisa a ser feita seria manter essa cadência nos próximos 10 anos e depois nos 4 seguintes, negociar uma unidade ao ano. Isso é mais do que o suficiente para o País se recuperar economicamente, aumentar a arrecadação e honrar dá o suporte que a instituição precisa para honrar com seus compromissos. O EB fez isso com o Guarani.
Também penso assim ! Tenha uma boa noite.
É o que vai acontecer é antecipar as entregas contratadas do exterior e ja se preparar para redução do contrato para 20 unidadades kc-390 e olhe LÁ !!!
Prezado,: uma noticia não muito boa mas, digamos, sensata. Quantas são as unidades que já estão, hoje, na linha de montagem física? Parece que uma solução para o fluxo de caixa e amortização da dívida, etc, poderia ser a antecipação de entregas para Portugal. Que tal?
Tenta explicar isso para o BR sem ser xingado de passador de pano