Na primeira semana de março do corrente ano, o Comando Militar da Amazônia (CMA) recebeu a quarta lancha rápida, Catamarã Jacaretinga, adquirida para o Exército Brasileiro com os recursos do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). A embarcação, que tem capacidade para 20 (vinte) militares, foi projetada para atender os requisitos operacionais da Força e atuar nos rios da bacia amazônica.
O CMA foi contemplado com 4 (quatro) lanchas do mesmo modelo, sendo 2 (duas) destinadas à 2ª Brigada de Infantaria de Selva e 2 (duas) para a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Essa aquisição integra os produtos viabilizados pelo SISFRON, que agregam novas tecnologias e capacidades para defesa territorial e combate aos crimes transfronteiriços, possibilitando, ainda, o apoio aos indígenas e comunidades ribeirinhas.
Equipamentos dessa natureza são fundamentais para o transporte de pequenas frações nos meios aquáticos, propiciando à tropa pronta resposta nas operações e fortificando os meios logísticos, colaborando para o aumento do poder de combate da Força Terrestre em ambiente de selva.
FONTE: CMA
Padilha, boa noite! Você sabe ou especula as razões para o exército ter escolhido um barco de passeio civil para desempenhar uma função militar na Amazônia? Parece um pouco na contramão que os vizinhos estão fazendo, Colômbia e o Peru por exemplo, apesar do cenário interno ser distinto ao nosso, operam embarcações “genuinamente militares” para esse tipo de função, o que parece é que o EB foi em uma loja de barcos qualquer em Manaus e mandou comprar isso daí…
São embarcações para transporte sem nenhum cacoete militar. São apenas para dar mobilidade.