A BNPetro, empresa brasileira detentora da tecnologia de transformação de Resíduos Sólidos em Petróleo & Gás, passou por um rígido processo de avaliação sendo credenciada como EED (Empresa Estratégica de Defesa), onde apresentou e defendeu seu projeto de Produção e Refino de Hidrocarbonetos de Resíduos Sólidos, para o Ministério da Defesa.
O projeto contempla a implantação de aproximadamente 200 usinas de forma distribuída, atendendo as três Armas, Marinha, Exército e Aeronáutica, assim como o uso civil, ajudando a reduzir os preços dos combustíveis ao consumidor final.
A empresa possui um projeto na Amazônia, que contempla a instalação de 8 usinas, fazendo o refino e atendendo o Estado, tirando assim a dependência da refinaria da Petrobras que fica em Duque de Caxias – RJ. O mesmo se aplica aos demais estados do Brasil.
“Temos um potencial de crescimento muito grande, devido as características únicas da tecnologia e a forma de aplicação da mesma, permitindo a injeção de bilhões de reais em investimentos pelo Brasil e a criação de mais de 40 mil novos postos de trabalho. Transformando passivos ambientais e financeiros em ativos financeiros e ambientais, com a geração de créditos de Carbono”. Informou Jonny Kurtz, Presidente da BNPetro. “Estamos conversando com alguns fundos nacionais e internacionais que investem em projetos verdes e as respostas têm sido bastante animadoras, tendo em vista a natureza da operação e a geração de mais de 24 milhões de Créditos de Carbono por ano, que podem ser comercializados no mercado internacional ou utilizados por empresas com ações nas bolsas de valores, para cumprir suas responsabilidades sócio ambientais”, concluiu Kurtz.
A empresa possui práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e a valorização de negócios responsáveis com o ambiente, sociedade e sua própria gestão. Com isso possuem maiores condições de lidar com as mudanças no consumo e usar os recursos naturais de forma inteligente.
O Brasil está na vanguarda desta tecnologia e pode ser referência internacional para a produção de combustíveis sintéticos de baixo custo, vencendo a “guerra tecnológica” com países como EUA e a União Europeia, pela busca de Biocombustíveis Sintéticos, colaborando ainda para a redução do lixo nos mares e a eliminação dos aterros sanitários, reforçando a importância da economia circular.
Lembrando que no Brasil existem mais de 3.000 lixões a céu aberto, sem contar os clandestinos, e que o Brasil importa 90% dos fertilizantes consumidos pelo Agronegócio. Esta tecnologia poderá ajudar a disseminar empresas produtoras de fertilizantes nacionais, tendo em vista que o limitante para isso hoje é o suprimento de gás e matérias primas que podem ser fornecidos pelas Usinas da BNPetro.
Com a implantação desta tecnologia, ganham os caminhoneiros e a população em geral, com a redução do custo dos combustíveis e a criação de mais de 40 mil novos postos de trabalhos, e o Agronegócio com a utilização de insumos nacionais e mais baratos. Inovações como esta podem ajudar o Brasil a sair da crise causada pela covid-19 em uma curva ascendente, muito rápida de crescimento econômico.
Com a implantação desta tecnologia, a frota da Defesa brasileira passará a ser a primeira no mundo a abastecer com combustíveis sintéticos.