Ordinária da Comissão Integrada de Desenvolvimento para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA) realizada na sexta-feira (5), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em São Luís. Representantes dos governos federal, estadual e local setor privado e academia participaram de forma presencial e remota do encontro, que foi conduzido pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Na pauta do encontro estavam, entre outros assuntos, a avaliação do Programa de Desenvolvimento Integrado do Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA), que tem objetivo de desenvolver a infraestrutura da região, além de criar os modelos de negócios que incentivem as atividades espaciais. A estimativa é que o desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara alcançará, em 2040, mais de US$ 40 bilhões por ano com a ocupação de pelo menos 1% do mercado global do setor.
Em sua manifestação na mesa de abertura, o ministro Pontes destacou a união dos diferentes setores para o sucesso do desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara (CEA). “Isso vai ser fundamental para o que o país pretende e precisa fazer nesta região, com 100% de sucesso”, afirmou. Participaram da mesa, além do ministro Pontes, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, o senador Roberto Rocha, o deputado federal Aluísio Mendes, o deputado federal Pastor Gil, o presidente da FIEMA, Edilson Baldez, e o prefeito de Alcântara, Padre Willian.
Após as considerações iniciais e a aprovação da ata da 4ª Reunião Ordinária, o Diretor de Governança do Setor Espacial da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Cristiano Trein, fez a apresentação sobre o PDI-CEA, detalhando os principais eixos de atuação do Programa, com foco na viabilização do centro por meio de ações que envolvem o desenvolvimento socioeconômico integrado da região.
Na reunião, foi deliberada a formação de grupos técnicos para atuar em cada um dos eixos, coordenados pela AEB/MCTI, e encabeçado pela FIEMA, com a participação das instituições locais. Por sugestão do ministro e com a colaboração da FIEMA, serão realizados seminários virtuais para empresas de diversos setores com o objetivo de atrair o investimento privado e a participação do setor em múltiplas áreas do projeto. O ministro também destacou as deliberações para a melhoria da infraestrutura de mobilidade relacionada ao Centro, na zona portuária e no aeroporto de Alcântara, para permitir e facilitar o tráfego de pessoas e carga.
O ministro frisou, ainda, que o foco será usar mão de obra local nas obras da construção civil e destacou a necessidade de aprimorar o investimento em educação. “Temos que acelerar a parte de educação, a formação de pessoal local, reforçar desde a educação básica, mas agora o foco principal é a formação técnica e de gestores, para empresas locais”, disse.
CDI-CEA
A Comissão Integrada de Desenvolvimento para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA) é uma comissão interministerial presidida pelo MCTI e instituída pelo Decreto Nº 10.458, de 13 de agosto de 2020, com o objetivo de formular o Programa de Desenvolvimento Integrado do Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA), propor mecanismos institucionais e tecnológicos que possibilitem sua implementação, monitorar a execução do PDI-CEA e gerar subsídios para a sua consolidação e coordenar as iniciativas do governo relacionadas ao desenvolvimento do CEA.
FONTE: MCTIC
Essa base de Alcântara poderia ter sido um sucesso, não fosse a excessiva burocracia no Brasil. A preservação de sítios históricos e impedimento de utilização total da área presumida para a base, colocaram um obstáculo, ao que parece intransponível na empreitada. Só no Brasil se gasta uma fortuna para fazer algo, sem o necessário estudo de viabilidade. Como estamos afundados em burocracia, e dela não vamos nos afastar certamente, não adianta ficarmos nos iludindo a respeito do projeto. Somos pródigos em fazer besteiras, de toda ordem. Fizemos um buraco lá em Cachimbo mas não fizemos a bomba. Uma base espacial em Natal dentro da área urbana. Fizemos cinco submarinos convencionais no AMRJ e abandonamos o seguimento. Começamos um sub nuclear há mais de trinta anos, que deverá, duvido, estar pronto em mais dez anos, quando então será carcomido pela obsolescência. Gastamos para tal bilhões de Reais e praticamente aniquilamos a esquadra. Estamos fazendo 4 subs convencionais adquirindo a tecnologia francesa, gastamos rios de dinheiro com a construção da base e estaleiro, mas duvido que daremos seguimento, como não demos à produção dos AMX com novas variantes. Compramos também 36 Gripens e tecnologia para fabricação dos mesmos, quais seguirão à risca o projeto AMX, ou seja, o esquecimento. Participamos com base instalada(segunda, pois a primeira pegou fogo) na Antárctica, há mais de 30 anos. Nada obtivemos de contraprestação, a não ser o título surdo de “bom moço”, pela comunidade internacional. Dinheiro pelo ralo, suprimido da sofrida esquadra. Sequer conseguimos copiar a nau de Cabral, pois nossa cópia, com motor e tudo, semi-afundou lá em Porto Seguro, isso 500 anos depois do descobrimento. Não conseguimos com apoio da indústria pesada nacional recuperar tanques Leopards, já indicados à aposentadoria precoce. Pois bem, se até hoje não conseguimos lançar um micro satélite com foguete próprio, para que investir mais ainda em Alcântara ?
Tá sabendo hein rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Infelizmente sou obrigado a concordar com todas as suas colocações. Será que já conseguiram a benção do MP e dia quilombolas? Novelinha comprida e chata essa.